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O McDonald’s (NYSE:MCD) experimentou um declínio nas receitas e vendas comparáveis no quarto trimestre, não atendendo às expectativas de Wall Street, impactado pelos conflitos no Oriente Médio. A gigante do fast-food reportou uma receita de US$ 6,41 bilhões e um lucro ajustado por ação de US$ 2,95, abaixo das projeções dos analistas que previam US$ 6,45 bilhões em receitas e um lucro de US$ 2,83 por ação.
O McDonald’s também é negociado na B3 através da BDR (BOV:MCDC34).
O crescimento global de vendas em lojas existentes foi de apenas 3,4%, não alcançando a previsão de 4,7%. O desempenho internacional mostrou-se positivo, exceto nas regiões afetadas pelos conflitos no Oriente Médio. Chris Kempczinski, CEO da empresa, expressou confiança na capacidade de superação da empresa perante os desafios econômicos globais.
A continuação da guerra no Oriente Médio é vista pela empresa como uma ameaça às suas operações, conforme indicado em um relatório à Securities and Exchange Commission. O McDonald’s planeja investir entre US$ 2,5 e US$ 2,7 bilhões em 2024, focando principalmente na expansão de novos restaurantes, com a meta de alcançar 50.000 estabelecimentos até 2027.
A empresa mantém expectativas de manter sua margem operacional na média alta de 40% e tem planos ambiciosos para o seu programa de fidelidade, visando aumentar o número de usuários ativos para 250 milhões e dobrar as vendas do programa até 2027. Iniciativas para expandir os serviços de entrega, drive-through, pedidos móveis e a qualidade dos itens do menu são parte da estratégia de crescimento.
Além disso, o McDonald’s introduziu a CosMc’s, uma nova linha de bebidas para competir com gigantes como Starbucks e Dunkin’, visando impulsionar as vendas no segmento de bebidas. Apesar desses esforços, as ações da empresa registraram uma queda de 2% nas negociações da manhã, refletindo a reação dos investidores aos resultados recentes e aos desafios enfrentados pela marca.
