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Ouro avança com dólar fraco e indicadores econômicos dos EUA

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O ouro fechou em alta pela primeira vez em uma semana nesta quinta-feira (15), apoiado pelos recuos do dólar e dos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), após os dados de vendas no varejo e produção industrial dos Estados Unidos em janeiro virem mais fracos do que o esperado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro (CCOM:GOLD) com entrega prevista para abril avançou 0,53%, a US$ 2.014,90 por onça-troy. É o primeiro fechamento positivo do metal desde o último dia 7.

A queda expressiva das vendas no varejo americano, de 0,8% entre dezembro e janeiro, e o recuo de 0,1% da produção industrial do país — que contrariou a expectativa de alta de 0,2% — aliviaram os temores do mercado quanto a uma postura mais conservadora do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), após a surpresa negativa com o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de janeiro.

Embora não tenham alterado significativamente as expectativas dos investidores para os cortes de juros neste ano, o alívio foi notado com a queda do dólar em relação a pares globais e o recuo dos rendimentos dos Treasuries em toda a extensão da curva. Tanto o movimento da moeda quanto da renda fixa tende a favorecer o ouro e outras commodities cotadas em dólar que não remuneram os investidores com base em juros.

Hubert de Barochez, economista de mercados da Capital Economics, avalia que o rali dos Treasuries pode continuar em meio ao enfraquecimento da economia americana, um sinal positivo para o ouro no curto prazo. “Os dados econômicos mais fracos dos EUA reforçaram nossa opinião de que o Fed poderá reduzir os juros mais do que os investidores esperam atualmente. Como resultado, continuamos a acreditar que os rendimentos do Tesouro cairão, em geral, até o final do ano”, diz ele.

Segundo levantamento do CME Group, a maioria do mercado precifica o início do ciclo de cortes para a reunião de junho, para um total de quatro reduções de 0,25 ponto percentual (p.p.) até o fim do ano, o que levará a taxa básica do banco central americano à faixa de 4,25% a 4,5%.

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