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A Alcoa (NYSE:AA), renomada produtora de alumínio, revelou um resultado sólido para o primeiro trimestre do ano após o fechamento do mercado de quarta-feira (17).
A Alcoa também é negociada na B3 através da BDR (BOV:AALC34).
Embora a Alcoa tenha relatado um prejuízo por ação de 81 centavos, um pouco maior do que o antecipado, a companhia superou as expectativas de analistas de mercado em relação ao seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).
Neste caso, a Alcoa reportou um Ebitda de US$ 132 milhões, que foi superior às expectativas dos analistas que projetavam um Ebitda de US$ 112 milhões, e especialmente superior quando comparado com os dados do ano anterior.
Além disso, as vendas totais da empresa alcançaram US$ 2,6 bilhões, também superando a projeção dos analistas que esperavam vendas de US$ 2,5 bilhões. Isso significa que, embora a Alcoa tenha tido um prejuízo por ação, seu desempenho operacional foi melhor do que o esperado, indicando uma gestão eficaz das operações e custos, o que é uma boa notícia para a saúde financeira da empresa.
Os dados refletem administração eficiente em um contexto de flutuações no mercado de alumínio, cujos preços se situaram em média de US$ 2.200 por tonelada métrica no primeiro trimestre, mostrando uma leve queda em relação ao ano passado.
O otimismo no mercado foi palpável, com as ações da empresa subindo 3,12% para US$ 35,55 após os resultados. Este movimento foi influenciado não apenas pelos resultados trimestrais, mas também por uma declaração do presidente Biden sobre a imposição de tarifas mais altas sobre as importações de metais chineses, o que poderia favorecer produtores internos como a Alcoa.
Além disso, em janeiro, a Alcoa anunciou planos ambiciosos para ampliar seu Ebitda em cerca de US$ 645 milhões anuais. A empresa também revelou, em fevereiro, a intenção de adquirir a mineradora Alumina Limited, o que potencializará seu controle sobre a alumina, uma matéria-prima crucial para a produção de alumínio.
Esse acordo é visto como estratégico não só pelo aumento de eficiência que pode trazer, mas também por posicionar a Alcoa de maneira favorável em um mercado com possível oferta reduzida de alumina no futuro. Com essa aquisição, a Alcoa espera fortalecer ainda mais sua capacidade de influenciar o mercado global de alumínio e alumina.
Em média, o preço da alumina está cotado a cerca de US$ 365 por tonelada métrica, um leve aumento em relação aos US$ 362 registrados no ano anterior. Para a produção de uma tonelada de alumínio, são necessárias aproximadamente duas toneladas de alumina, além de eletricidade e outros insumos essenciais ao processo.
