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BC: Saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro aumenta 0,9% em abril

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Em abril, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$16,7 trilhões (150,7% do PIB), aumentando 0,9% no mês, com a elevação dos saldos títulos públicos de dívida (1,4%) e dos empréstimos externos (2,2%). Na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 10,4%, prevalecendo as elevações dos títulos de dívida (13,0%) e da carteira de empréstimos do SFN (8,4%).

O crédito ampliado a empresas atingiu R$5,8 trilhões (52,1% do PIB), aumentando 0,9% no mês, com elevações nos empréstimos externos (2,2%) e nos títulos de dívida securitizados (2,9%). Em relação a abril de 2023, a expansão de 9,5% do crédito ampliado a empresas refletiu o aumento de 21,5% em títulos de dívida e de 6,2% nos empréstimos externos.

O crédito ampliado às famílias situou-se em R$3,9 trilhões (35,3% do PIB) em abril, com aumentos de 0,8% no mês e de 10,8% em doze meses, em função do incremento nos empréstimos do SFN. OPERAÇÕES DE CRÉDITO DO SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL (SFN)

O estoque das operações de crédito do SFN cresceu 0,2% em abril, ao atingir R$5,9 trilhões. Esse desempenho decorreu, basicamente, do crescimento de 0,9% do estoque de crédito para pessoas físicas, total de R$3,6 trilhões, em contraposição à redução de 0,9% no crédito a pessoas jurídicas, total de R$2,2 trilhões. Nos doze meses até abril, a expansão do crédito do SFN se acelerou, com crescimento de 8,7% ante 8,5% no mês anterior. Por segmento, observados os mesmos períodos de comparação, o estoque de crédito apresentou comportamentos distintos, com desaceleração no crédito às empresas, que cresceu 5,3% ante 5,7% em março e avanço no crédito às famílias, que teve incremento de 10,9% ante 10,3%, no mês anterior.

O estoque de crédito com recursos livres registrou retração de 0,2% no mês e expansão de 6,2% em doze meses, totalizando R$3,4 trilhões. O estoque de crédito livre às empresas alcançou R$1,4 trilhão, com recuo mensal de 1,4% e acréscimo de 2,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Nesse contexto, destacaram-se as diminuições dos estoques das operações de desconto de duplicatas e outros recebíveis (-11,2%), após alta sazonal no mês anterior, de antecipação de faturas de cartão de crédito (-5,7%) e de cartão de crédito rotativo (-39,5%).

O estoque do crédito livre as famílias cresceu 0,8% no mês e 8,9% em doze meses, ao alcançar R$2,0 trilhões. Esse resultado mostrou-se mais significativo no crédito não rotativo, que aumentou 0,8% no mês e 9,2% em doze meses.No crédito rotativo, as altas foram de 0,8% e 8,0%, na ordem. Destacaram-se as expansões dos estoques de financiamentos para aquisição de veículos (+1,6%), de cartão de crédito total (+0,9%) e de crédito consignado para trabalhadores do setor público (0,6%) e para beneficiários do INSS (0,7%).

O estoque do crédito direcionado em abril avançou 0,7% no mês e 12,4% em doze meses, alcançando R$2,5 trilhões. Nas operações com pessoas jurídicas, o crédito totalizou R$815,2 bilhões, com incrementos de 0,2% no mês e de 10,4% em doze meses. Na mesma ordem, nas operações com pessoas físicas, o estoque de crédito avançou 0,9% e 13,4%, somando R$1,7 trilhões, com destaque para os financiamentos imobiliários com taxas reguladas.

As novas contratações de crédito atingiram R$562,2 bilhões em abril, mês que apresentou dois dias úteis a mais que o anterior. Nas séries com ajuste sazonal, as novas contratações totais diminuíram 2,5% no mês, com quedas de 0,5% nas operações realizadas com pessoas jurídicas e de 2,1% nas realizadas com pessoas físicas. No acumulado em doze meses até abril de 2024, as concessões nominais cresceram 7,8%, com incrementos de 5,2% nas operações realizadas com empresas e 10,0% nas pactuadas com as famílias. As novas contratações médias diárias em abril recuaram 10,5% em relação a março, com decréscimos de 16,3% nas operações para as pessoas jurídicas e 5,5% nas operações para pessoas físicas.

A taxa média de juros das concessões em abril diminuiu 0,2 p.p. no mês e 3,9 p.p. em doze meses, alcançando 28,0% a.a. Por segmento, as taxas médias de juros pactuadas nas contratações com empresas e famílias situaram-se em 18,5% a.a. e em 32,7% a.a., respectivamente, com reduções mensais de 0,2 p.p. e 0,1 p.p. e de 2,6 p.p. e 4,7 p.p. em doze meses, na ordem. O spread bancário atingiu 19,2 p.p., com diminuição mensal de 0,2 p.p. e de 2,4 p.p. em doze meses.
No crédito com recursos livres, a taxa média de juros recuou 0,1 p.p. no mês e 4,3 p.p. em doze meses, ao atingir 40,4% a.a. Nas operações com empresas, a taxa média alcançou 21,3% a.a., com alta de 0,4 p.p. no mês e redução de 2,2 p.p. em doze meses. Para o incremento mensal prevaleceu o incremento devido às taxas de juros (efeito taxa), ante a redução causada pelas alterações na composição da carteira (efeito saldo). Destacaram-se os aumentos das taxas de capital de giro com prazo superior a 365 dias (+1,0 p.p.) e de cartão de crédito rotativo (+39,7 p.p.).

Nas operações de crédito com recursos livres às famílias, a taxa média de juros situou-se em 53,0% a.a., com diminuição de 0,4 p.p. no mês e de 6,6 p.p. em doze meses. O movimento ocorrido no mês resultou, basicamente, da redução das taxas (efeito taxa), com destaque para a redução de 8,7 p.p. na taxa média de cartão de crédito parcelado.

O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, permaneceu em 21,9% a.a., mantendo-se estável no mês e recuando 0,5 p.p. em 12 meses.

A inadimplência do crédito do sistema financeiro situou-se em 3,2% em abril, com estabilidade mensal e diminuição de 0,2 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Por segmento, a inadimplência do estoque de crédito às pessoas jurídicas aumentou 0,1 p.p. no mês e avançou 0,3 p.p. em doze meses, alcançando 2,6%. No crédito às pessoas físicas, a inadimplência atingiu 3,6% do estoque, mantendo-se estável no mês e reduzindo-se em 0,6 p.p. em doze meses.

No crédito com recursos livres, a inadimplência alcançou 4,6% do crédito em abril, com elevação de 0,1 p.p. no mês e recuo de 0,1 p.p. em doze meses. Por segmento, a inadimplência avançou 0,1 p.p. tanto no crédito destinado às empresas, quanto no crédito às famílias, situando-se respectivamente em 3,3% e 5,5%. Em doze meses, a inadimplência aumentou 0,6 p.p. na carteira de pessoas jurídicas e diminuiu 0,7 p.p. na carteira de pessoas físicas.

O endividamento das famílias situou-se em 48,0% em março, com alta de 0,2 p.p. na comparação com o mês anterior e queda de 0,6 p.p. em doze meses. O comprometimento de renda atingiu 26,5% em março, aumentando 0,8 p.p. no mês e recuando 1,1 p.p. em doze meses.

AGREGADOS MONETÁRIOS

A base monetária atingiu R$406,3 bilhões em abril, com reduções de 2,8% no mês e de 1% em doze meses. No mês, o volume de papel-moeda em circulação cresceu 1% e as reservas bancárias declinaram 16,7%.

Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, impactaram de forma expansionista as operações do Tesouro Nacional (R$13,3 bilhões), as operações do setor externo (R$359 milhões), as operações com derivativos (R$11,2 bilhões) e as operações com títulos públicos federais (R$7,1 bilhões, resultado de colocações líquidas de R$9,3 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$16,4 bilhões no mercado secundário). Foram contracionistas os depósitos de instituições financeiras (R$37,6 bilhões), resultado principalmente da liberação de recursos de caderneta de poupança (+R$0,8 bilhões), de recursos do Proagro (+R$0,9 bilhões), de depósitos de garantias em espécie vinculadas a Linhas Financeiras de Liquidez LFL (+R$1,2 bilhão) e dos recolhimentos de depósitos a prazo (R$7,5 bilhões) e de depósitos voluntários a prazo (-R$33 bilhões).

Os meios de pagamento restritos (M1) alcançaram R$636,6 bilhões, com crescimento de 1,1% no mês, em consequência dos aumentos do papel-moeda em poder do público e dos depósitos à vista, de 1,1% e 1,2%, respectivamente. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 aumentou 0,1% no mês.

O M2 avançou 0,4% no mês, com saldo total de R$6,0 trilhões, refletindo o crescimento do saldo de títulos emitidos por instituições financeiras, que alcançou R$4,4 trilhões (+0,4%), refletindo o crescimento de 0,8% no saldo dos depósitos a prazo, que totalizou R$2,9 trilhões. No período, o saldo dos depósitos de poupança cresceu 0,2%, apesar dos resgates líquidos de R$1,1 bilhão. O M3 aumentou 0,2% no período, totalizando R$11,2 trilhões. A variação positiva do M3 refletiu o crescimento do M2 e do saldo das quotas de fundos monetários, que totalizou R$5,0 trilhões, com variação positiva de 0,2%, bem como o recuo no saldo das operações compromissadas com títulos públicos federais (-0,8%) e com títulos privados (-11,2%). O M4 avançou 0,5% no mês, alcançando R$12,4 trilhões. Em 12 meses a variação foi de 11,6%.

LIMITAÇÃO DO MONTANTE DE JUROS E ENCARGOS FINANCEIROS EM CARTÕES DE CRÉDITO

A Lei n° 14.690, de 3 de outubro de 2023, determinou que, no crédito rotativo e no parcelamento do saldo devedor das faturas de cartões de crédito e de outros instrumentos de pagamento pós-pagos, o montante total cobrado a título de juros e encargos financeiros não poderá exceder o valor original da dívida. Essa medida entrou em vigor em 3 de janeiro de 2024 e, como não afeta a taxa de juros pactuada no momento da concessão do crédito, não houve impacto na metodologia de apuração estatística das taxas de juros apresentadas nesta Nota para a Imprensa.

Visando contribuir para o acompanhamento dos efeitos dessa legislação, o Banco Central passou a divulgar em página específica na internet os percentuais acumulados dos montantes de juros e encargos nas operações de cartão rotativo e parcelado a partir da entrada em vigor da lei.

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