As projeções dos economistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) agora apontam para um corte nas taxas de juros do Federal Reserve em setembro, ao invés de julho, uma mudança significativa que reflete a complexidade em determinar o momento ideal.
O Goldman Sachs também é negociado na B3 através da BDR (BOV:GSGI34).
Em uma nota recente, a equipe de economistas do banco, liderada por Jan Hatzius, indicou que os discursos dos funcionários da Fed esta semana sugeriam que um corte em julho exigiria uma desaceleração da inflação e uma deterioração notável no mercado de trabalho. No entanto, os dados recentes mostram que o número de americanos solicitando subsídio de desemprego permanece historicamente baixo, o que não corrobora a necessidade imediata de um corte.
Essa mudança na previsão do Goldman não é surpreendente, dado o posicionamento de importantes membros da Fed, como Christopher Waller e Loretta Mester, que descartaram a possibilidade de um corte já neste verão. Agora, a previsão de setembro do banco está alinhada com as expectativas do mercado, que apontam para uma probabilidade maior de corte nesse período.
Embora a expectativa do Goldman seja de dois cortes ao longo de 2024, o momento e a magnitude dessas ações continuam sendo incertos, dada a volatilidade das condições econômicas. A trajetória das taxas de juro está sujeita a revisões, como demonstrado pelo histórico de previsões anteriores de Hatzius, que variaram em resposta às mudanças no ambiente econômico.
Opiniões divergem no Goldman Sachs, com o CEO David Solomon expressando ceticismo quanto à necessidade de cortes nas taxas este ano, enquanto o Presidente John Waldron questiona a rapidez com que a Fed pode responder às mudanças econômicas.