O Índice Bovespa operava com leve alta de 0,10%, na casa dos 128 mil pontos.
O Boletim Focus do Banco Central, divulgado hoje, os analistas e economistas do mercado financeiro subiram as projeções para a inflação de 2024 e 2025 e para os juros no fim deste ano, confirmando o receio do Banco Central de desancoragem das expectativas de inflação, mostra a pesquisa semanal Boletim Focus do BC. A mediana das projeções para o IPCA, usado como referência para as metas de inflação do BC, subiu de 3,76% para 3,80% e, para 2025, de 3,66% para 3,74%, a segunda e a terceira semanas de alta, respectivamente. Para 2026 e 2027, as projeções continuaram em 3,50%, acima da meta de 3,00% definida até 2026. A projeção da taxa Selic também subiu para este ano, de 9,75% para 10,00%, e para 2027, de 8,63% para 9,00%, mantendo-se em 9,00% para 2025 e 2026, indicando maior dificuldade para controle da inflação por um prazo mais longo. A estimativa para o crescimento da economia caiu para este ano, de 2,09% para 2,05%, sob os impactos do juro mais alto e da tragédia no Rio Grande do Sul.
Mais cedo, a FGV divulgou o Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, usado na correção de contratos de longo prazo, subiu 0,73% na segunda prévia de maio. Houve forte aceleração em relação à queda de 0,12% do mesmo período de abril. O IGP-M acumula agora queda de 0,50% em 12 meses, ante -3,46% até a segunda prévia de abril. A maior pressão na segunda prévia deste mês veio dos preços no atacado.
Destaque para os papeis da Braskem (BRKM5), que informou que tomou conhecimento que, em 17 de maio de 2024, em ação movida por José Aurélio Valporto de Sá Júnior e Geração Futuro L. Par. Fundo de Investimento em Ações em face de Novonor, que a Justiça de São Paulo julgou procedentes os pedidos para condenar a Novonor a indenizar a Braskem por danos materiais nos valores de R$ 513 milhões, US$ 957 milhões e US$ 10 milhões, sujeitos a juros e correção monetária. Trata-se de decisão de primeira instância que pode ser objeto de recursos.
O dólar operava em queda de 0,11%, cotado a R$ 5,096.
Nos Estados Unidos, as bolsas operam em alta, Dow Jones: 0,12%, S&P 500: +0,35%, Nasdaq: +0,66%, estendendo a tendência do fim da semana passada, mesmo diante da postura conservadora de diretores do banco central americano (Federal Reserve, o Fed). A exceção é o índice industrial Dow Jones, que após atingir seu recorde histórico ronda a estabilidade.
A Nasdaq, índice com forte peso do setor de tecnologia, atingiu um pico recorde hoje, impulsionado por fabricantes de chips, antes dos resultados trimestrais altamente aguardados da Nvidia e da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve desta semana, que provavelmente testarão o recente rali recorde de Wall Street.
Os investidores estão aguardando os resultados trimestrais da Nvidia, na quarta-feira para obter evidências de que a líder em chips de inteligência artificial (IA) poderia manter seu crescimento explosivo e ficar à frente dos rivais. A ata da última reunião de política monetária do Fed também está programada para o quarta-feira.
As autoridades do Fed têm adotado um tom cauteloso ao comentar o futuro dos juros no país depois da surpresa positiva com o índice de preços ao consumidor (CPI) de abril, divulgado na semana passada.
Mais cedo, o presidente da distrital de Atlanta do banco central americano, Raphael Bostic, e o vice-presidente para Supervisão, Michaell Barr, sinalizaram que não veem espaço para cortar juros no momento.
Termômetro B3 Maiores Altas ⬆️
Ação | Variação | Cotação R$ |
BRKM5 | +4,53% | 20,02 |
MRVE3 | +3,16% | 7,50 |
CVCB3 | +2,99% | 2,07 |
Maiores Baixas ⬇️
Ação | Variação | Cotação R$ |
RRRP3 | -2,60% | 30,67 |
ALPA4 | -2,01% | 9,74 |
GGBR4 | -1,69% | 19,21 |
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