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A Multi, antiga Multilaser, registrou um prejuízo líquido de R$ 69,0 milhões no primeiro trimestre de 2024. Esse resultado representa uma queda de 78,8% frente ao prejuízo do em relação ao último trimestre de 2023 e uma variação negativa de 79,9% em comparação ao prejuízo do mesmo período do ano anterior.
Em relação ao Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), a Multi registrou um valor negativo de R$ 27,3 milhões, uma recuo de 90,4% em comparação ao último trimestre de 2023 e uma variação negativa de 90,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O desempenho do lucro foi influenciado por diversos fatores, como a estratégia de melhoria de margens, focando nas vendas de produtos saudáveis e descontinuando a linha de telefonia.
A receita líquida da Multi no 1º trimestre de 2024 foi de R$730,8 milhões, apresentando uma variação negativa de 13,1% em relação ao último trimestre de 2023 e uma variação negativa de 6,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O destaque fica por conta do segmento de Mobile Devices, que registrou uma queda na receita líquida, mas obteve lucro bruto de R$23,8 milhões.
Apesar da queda na receita líquida, a companhia destacou que os segmentos de Kids & Sports e de pequenos e médios varejistas apresentaram crescimentos significativos.
No que se refere a caixa e endividamento, a empresa encerrou o trimestre com uma posição de caixa líquido de R$ 269,2 milhões, uma redução de R$139,3 milhões em relação ao trimestre anterior. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida / EBITDA, foi de 0,69x no 1º trimestre de 2024.
Em um panorama geral, a Multi enfrentou desafios no período, mas se destacou em segmentos específicos e obteve uma parceria com a marca chinesa OPPO para fabricação e distribuição de produtos, o que pode representar uma nova oportunidade de negócios.
Os resultados da Multi (BOV:MLAS3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2024 foram divulgados no dia 14/05/2024.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters e TC
