O Banco do Brasil começou a testar um simulador de operações com o Drex, a versão digital do Real, que será utilizado pelos funcionários de áreas de negócio. De acordo com o banco, a plataforma vai permitir a simulação da emissão, do resgate e da transferência de Drex, além da realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.
Book de ofertas: a mais completa do mercado financeiro, acompanhe as ofertas de compra e venda de um ativo e todos os negócios realizados no dia.
Serão três os perfis:
- clientes, para operações entre clientes pessoas físicas ou jurídicas;
- instituição financeira, para operações entre contas do BB e de outros bancos;
- e TPFt, para os títulos públicos.
Após escolher o perfil, o usuário seleciona a operação que fará. O simulador servirá para que os funcionários do banco compreendam melhor como funcionará a moeda digital, que atualmente está em fase de testes. O BB (BOV:BBAS3) é uma das instituições que fazem parte do piloto do Drex, comandado pelo Banco Central.
“A familiaridade com esses procedimentos é importante, pois, para acessar a plataforma Drex, os usuários precisarão de um intermediário financeiro autorizado”, diz o diretor de Tecnologia do BB, Rodrigo Mulinari. O simulador é uma das tecnologia que o banco está mostrando no Febraban Tech, realizado nesta semana em São Paulo.
Moeda de atacado
O Drex será uma moeda de atacado, o que significa que o cliente precisará da intermediação de um banco para fazer transações. É uma forma de evitar que o uso da versão digital do Real gere a chamada desintermediação, que é a migração de transações financeiras e de valores financeiros para fora do balanço dos bancos.
A segunda fase do piloto do Drex começa em julho. Nela, serão incorporados novos casos de uso, inclusive os de ativos que o BC não regula, como aqueles que têm as regras determinadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).