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O índice Bovespa operava com baixa de 0,51%, na casa dos 121 mil pontos.
Em dia turbulência no mercado doméstico, a surpresa veio especialmente dos setores bancário e de energia, onde empresas de peso como Itaú Unibanco, Bradesco e Petrobras lideraram as perdas, com quedas de 1,05%, 1,30% e 0,6%, respectivamente. Outros pesos-pesados do mercado como Eletrobras, B3 e Ambev também contribuíram para a pressão negativa, apresentando perdas de 2,0%, 2,3% e 0,8%.
No mercado doméstico, a incerteza política e econômica continua a preocupar, com o presidente Lula reafirmando uma postura firme em relação ao ajuste fiscal, destacando que não cederá às pressões do mercado para cortar gastos e buscará aumentar receitas por meio da revisão de desonerações.
O dólar futuro foi o destaque, explodindo 1,14%, alcançando R$ 5,51, após atingir máxima de R$ 5,52. Essa alta acompanha a tendência global de aversão ao risco, exacerbada pelos comentários cautelosos de dirigentes do Federal Reserve, indicando incertezas quanto aos cortes de juros nos Estados Unidos.
Os juros também apresentaram alta na B3, com destaque para o aumento de 0,12 ponto percentual nos contratos para janeiro de 2026, seguindo a tendência dos juros nos Estados Unidos.
Mais cedo, o IBGE divulgou o índice de Preços ao Consumidor Amplo 15, que serve de prévia para o índice do mês, usado pelo Banco Central em suas metas, subiu 0,39%% em junho, desacelerando em relação ao 0,44% de maio. A previsão do mercado era de alta de 0,44%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 4,06%, acima dos 3,70% até maio. O mercado esperava 4,11% em 12 meses. Apesar de representar uma desaceleração ante a variação positiva de 0,44% de maio, foi a mais alta para o mês de junho desde 2022, quando subiu 0,69%.
A dívida pública federal subiu 3,10% em maio ante abril, para 6,912 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira. No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou 6,627 trilhões de reais, com alta de 3,16%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu 285,47 bilhões de reais, com elevação de 1,77%. Conforme o Tesouro, do total da dívida pública federal no final de maio, 22,68% correspondiam a títulos prefixados, 29,43% a títulos vinculados a índices de preços, 43,78% a papeis com taxas flutuantes e 4,11% a papeis cambiais. Em maio, o aumento de 3,10% deveu-se, conforme o Tesouro, “à emissão líquida, no valor de 146,71 bilhões de reais, e à apropriação positiva de juros, no valor de 61,38 bilhões de reais.”
Nos Estados Unidos, os índices de ações apresentavam comportamentos mistos, com o Dow Jones e o S&P500 registrando quedas de 0,29% e 0,10%, respectivamente, enquanto o Nasdaq se destacou com uma leve alta de 0,23%, impulsionado pelo setor de tecnologia.
As vendas de imóveis novos em maio caem 11,3%, a 619 mil, ante alta em abril de 2,0%, a 698 mil (revisada de queda de 4,7%, a 634 mil).
Os investidores aguardam a sexta-feira (28), quando sai o relatório do PCE, o índice de preços de consumo pessoal, o mais observado pelo Federal Reserve.
Em meio a esse cenário de incertezas globais e domésticas, os investidores permanecem atentos às próximas movimentações nos mercados financeiros.
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Termômetro B3 Maiores Altas ⬆️
| Ação | Variação | Cotação R$ |
| USIM5 | +3,05% | 7,78 |
| PRIO3 | +2,21% | 42,95 |
| SUZB3 | +1,97% | 50,68 |
Maiores Baixas ⬇️
| Ação | Variação | Cotação R$ |
| LREN3 | -3,97% | 12,02 |
| MGLU3 | -3,98% | 11,33 |
| CRFB3 | -3,69% | 8,62 |
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