A prefeitura do Rio de Janeiro vai enviar nos próximos dias à Câmara de Vereadores um projeto de lei que propõe reduzir o ISS para as atividades de bolsa de valores na capital para 2% ante atuais 5%, disse à Reuters o secretário de desenvolvimento urbano e econômico do município, Chicão Bulhões.
A iniciativa acontece em meio a negociações para que o Rio de Janeiro volte a ter uma bolsa de valores, rivalizando com a B3 (BOV:B3SA3) de São Paulo, e a empresa ATG está desenvolvendo um projeto para instalar uma bolsa de valores na cidade, disse o secretário.
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O pedido para a abertura da bolsa carioca já foi protocolado no Banco Central e na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a expectativa é que as permissões sejam concedidas até o fim do ano.
“A ideia está sendo muito bem recebida e a empresa que desenvolveu o projeto para a bolsa do Rio já está aqui e, acreditamos que a competição é boa para o Brasil”, disse Bulhões. “Esperamos (que a bolsa do Rio) esteja funcionado até o início do ano que vem”, acrescentou.
ATG negocia fatia acionária em futura bolsa com grandes investidores
A ATG, empresa da gestora de recursos Mubadala Capital, de Abu Dhabi, está conversando com grandes investidores institucionais no exterior e no Brasil para garantir liquidez à sua bolsa de valores mobiliários, concorrente da B3, que deverá operar a partir do segundo semestre de 2025.
Como contrapartida, esses agentes, a maioria grandes bancos e empresas de tecnologia especializadas em transações de alta frequência, terão acesso a uma participação acionária na bolsa, apurou a Coluna do Broadcast.
“Vários acordos de confidencialidade foram firmados e neste momento estes investidores institucionais estão recebendo informações sobre nosso projeto”, disse o presidente da ATG, Claudio Pracownick.
“O passo seguinte, será o Mubadala definir quanto será a participação colocada à disposição destes investidores.”