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Irani (RANI3): lucro líquido de R$ 40 milhões no 2T24, queda de 82,5%

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A Irani reportou lucro líquido de R$ 40,065 milhões no segundo trimestre de 2024, queda de 82,5% em comparação ao lucro de R$ 228,7 milhões no 2T23.

No ano passado, houve o reconhecimento de créditos de PIS e COFINS sobre a aquisição de aparas, levando a um efeito não-recorrente de lucro líquido de R$ 161.107 mil. O lucro líquido recorrente no 2T24 foi 40,8% inferior ao 2T23 e 10,5% inferior ao 1T24.

Estas quedas refletem, principalmente, a diminuição nos preços de papelão ondulado ao longo do ano passado, menor variação do valor justo dos ativos biológicos e uma maior depreciação, devido aos investimentos na Plataforma Gaia.

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A receita líquida no 2T24 registrou estabilidade quando comparada ao 2T23, e aumento de 2,6% em relação ao 1T24, impactada principalmente pelo leve crescimento de volume e de preços dos segmentos Embalagens Sustentáveis (Papelão Ondulado) e Papel para Embalagens Sustentáveis no 2T24.

O ebitda Ajustado no 2T24 foi de R$ 118.018 mil com margem de 30,0%, representando estabilidade em relação ao apurado no 2T23, que foi de R$ 117.060 mil com margem de 29,7%, e estável quando comparado ao 1T24, que foi de R$ 117.058 mil com margem de 30,5%.

Neste trimestre, houve um impacto negativo do aumento do custo das aparas, por outro lado a Companhia também apresentou ganhos de eficiência e performance operacional oriundos dos projetos concluídos da Plataforma Gaia, que ainda estão em fase de ramp-up. Desta forma, o EBITDA resultou em um patamar de estabilidade no período.

O volume de vendas do segmento Embalagens Sustentáveis (Papelão Ondulado) totalizou 41,9 mil toneladas no 2T24, aumento de 8,4% na comparação com o 2T23, refletindo o mercado mais aquecido em 2024 e o ramp-up da capacidade produtiva adicionada na Unidade Embalagem Campina da Alegria pelo Projeto Gaia II, e estabilidade quando comparado com o 1T24.

Já o segmento de Papel para Embalagens Sustentáveis (Papel) totalizou 31,7 mil toneladas de vendas, registrando aumento de 8,4% quando comparado ao 2T23 e de 4,4% quando comparado com o 1T24. Estas variações refletem um crescimento das vendas de papel flexível para o mercado externo.

O segmento Resinas Sustentáveis (Breu e Terebintina) apresentou redução de 7,1% quando comparado com o 2T23 e redução de 14,3% quando comparado com o 1T24, alcançando 3,3 mil toneladas, devido a um mercado menos favorável e dificuldades logísticas neste trimestre causadas pelas chuvas do Rio Grande do Sul.

As despesas com vendas no 2T24 totalizaram R$ 35.756 mil, aumento de 19,2% quando comparadas com as do 2T23, devido principalmente ao aumento nas despesas de armazenagem nas vendas do mercado externo e à necessidade de alteração de rotas de entregas de produtos vendidos por causa do evento climático ocorrido no Estado do Rio Grande do Sul no mercado interno, e aumento de 5,1% em relação às do 1T24. Estas despesas representaram 9,1% da receita líquida consolidada, maior que os 7,6% no 2T23 e levemente maior que os 8,9% no 1T24, alinhado com a variação de receita neste 2T24 comparativamente com o trimestre anterior.

O custo dos produtos vendidos no 2T24 foi de R$ 260.505 mil, apresentando aumento de 5,0% em comparação ao 2T23 em valores absolutos. A variação do valor justo dos ativos biológicos não está sendo considerada neste valor do custo dos produtos vendidos em ambos os períodos.

As despesas administrativas totalizaram no 2T24 R$ 28.359 mil, um aumento de 9,7% quando comparadas às do 2T23, e redução de 1,7% quando comparadas com as do 1T24, e representaram 7,2% da receita líquida consolidada, maior que os 6,6% no 2T23, e menor que os 7,5% do 1T24.

O resultado financeiro do 2T24 foi negativo em R$ 29.124 mil, representando aumento de 1,8% em relação ao resultado financeiro negativo de R$ 28.613 mil do 1T24. O aumento do saldo negativo deve-se, principalmente: ao impacto positivo da redução da Selic e consequente redução no custo médio da dívida; ao impacto negativo decorrente do aumento da dívida líquida no trimestre; e ao aumento nos juros futuros e seu impacto na marcação a mercado da operação de instrumento financeiro derivativo – swap.

O Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) foi de 12,9% nos últimos 12 meses, uma redução de 1,4 p.p. em relação aos 12 meses findos em 31 de março de 2024, e de 7,8 p.p. frente aos 12 meses findos em 30 de junho de 2023. A redução registrada nas comparações deve-se ao aumento no Capital Investido Ajustado. Esse efeito é natural durante o ramp-up dos Investimentos da Plataforma Gaia, uma vez que o Capex finalizado é adicionado imediatamente ao Capital Investido Ajustado, enquanto os retornos gerados pelos projetos impactam o Fluxo de Caixa Operacional Ajustado de maneira gradual.

A Companhia mantém sua estratégia de investir na modernização e na automação dos seus processos produtivos. Os investimentos deste trimestre somaram R$ 45.416 mil e foram basicamente direcionados para reflorestamento, manutenção e melhorias das estruturas físicas, softwares, máquinas e equipamentos da Companhia.

A relação dívida líquida/ebitda ajustado foi de 2,19 vezes no 2T24, contra 1,95 vezes no 2T23 e 2,10 vezes no 1T24. A elevação do indicador frente ao 2T23 se deve aos desembolsos com a Plataforma Gaia no período. A elevação em relação ao 1T24 se deve ao pagamento de dividendos frente à geração de caixa operacional.

A posição de caixa em 30 de junho de 2024 foi de R$ 614.358 mil e 91% da dívida bruta está classificada no longo prazo, sendo 98% denominada em moeda local.

Os resultados da Irani (BOV:RANI3) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2024 foram divulgados no dia 31/07/2024.

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