No terceiro trimestre fiscal, a Starbucks registrou um lucro líquido de US$ 1,05 bilhão, equivalente a 93 centavos por ação, alinhado com as expectativas, mas abaixo dos US$ 1,14 bilhão do ano passado. A receita caiu 1%, somando US$ 9,11 bilhões, pouco abaixo dos US$ 9,24 bilhões previstos.
As vendas nas mesmas lojas diminuíram 3%, impactadas por uma queda de 5% nas transações. Nos EUA, o tráfego nas lojas caiu 6%, resultando em uma queda de 2% nas vendas nas mesmas lojas, apesar do aumento no tíquete médio. A empresa planeja reverter essa tendência com novos produtos e descontos.
Globalmente, as vendas nas mesmas lojas caíram 3%, com destaque para uma queda de 14% na China, devido a um ambiente competitivo mais agressivo e menores transações e tíquete médio. A Starbucks está explorando parcerias estratégicas na China para impulsionar o crescimento.
A Starbucks abriu 526 novas lojas no trimestre e continua a implementar melhorias no aplicativo móvel para melhorar a experiência do cliente. A empresa também lançou novas bebidas e promoções para atrair clientes.
Apesar das dificuldades, a empresa mantém sua perspectiva de crescimento modesto para a receita e lucro por ação. A Starbucks enfrenta pressão de investidores ativistas, incluindo a Elliott Management, que está envolvida em discussões construtivas com a empresa.
O ex-CEO Howard Schultz e investidores estão preocupados com a performance recente e sugeriram mudanças, como uma maior inovação na experiência do cliente e melhorias na plataforma móvel. A Starbucks reiterou sua orientação para 2024, esperando um desempenho melhorado no próximo trimestre, em uma porcentagem baixa de um dígito. A expectativa é de crescimento de lucro por ação em uma faixa de estável a uma porcentagem baixa de um dígito.