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Ambipar (AMBP3): prejuízo líquido de R$ 140 milhões no 2T24

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A Ambipar registrou prejuízo de R$ 140 milhões no segundo trimestre, valor mais de quatro vezes superior ao prejuízo de R$ 33,1 milhões apresentado no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida recorde de R$ 1.414,3 milhões, aumento de 17,5% em relação ao 2T23 (+11,6% em relação ao 1T24), com menor intensidade de CAPEX como % da Receita Líquida. Para os 6 meses crescimento de 14,4% na comparação com o 6M23, em linha para atingir o guidance de 10% para o ano.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) considerado recorde, em R$ 436,4 milhões, com crescimento de 18%. A receita também foi considerada recorde, em R$ 1,4 bilhão (+17,5% na comparação anual).

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A Ambipar apresentou resultado financeiro líquido negativo de R$ 390,3 milhões, principalmente devido aos juros sobre empréstimos e financiamentos, R$ 49,6 milhões de amortização de custas e R$78,6 milhões de fees de pré-pagamento de dívidas feitas ao longo do 2T24.

A companhia obteve fluxo de caixa recorrente positivo de R$ 80,3 milhões, marcando o início da trajetória de desalavancagem da companhia. Após pagamento de ajustes não recorrentes está com tendência de equilíbrio de caixa tendo consumido no último trimestre. A Melhoria de capital de giro, prazo médio de recebimento melhorou de 88 dias no 2T23 para 70 dias no 2T24.

O Capex atingiu R$ 131,7 milhões, redução 17,9% vs. 2T23 e um crescimento de apenas 6,0% vs. 1T24. o CAPEX representou no 2T24 9,3%, redução de 4,0 p.p. vs. 2T23, e desconsiderando o investimento GIRI no trimestre, este percentual seria de 8,2%;

O ROIC operacional apresentou aumento de 2,0p.p. frente ao 1T24, devido ao aumento do NOPAT.

A Ambipar afirmou que a alavancagem (medida pela dívida líquida sobre Ebitda) se apresenta menor em 0,28 vez. A orientação divulgada (guidance, em inglês) no começo de junho prevê a métrica em 2,5 vezes ao fim de 2024. “Alavancagem pro-forma a ser ainda mais reduzida com negociações de contrato de locação e venda de ativos que estão em andamento”, afirma a empresa no release.

Os resultados da Ambipar (BOV:AMBP3) referente suas operações do segundo trimestre de 2024 foram divulgados no dia 09/08/2024.

VISÃO DO MERCADO

Registrando impressionante avanço de 1057% desde o dia 28 de maio (ou seja, pouco mais de 2 meses), quando fechou cotada a R$ 8,05, a ação da Ambipar (AMBP3) reage positivamente à divulgação dos seus resultados, na noite da última quinta-feira (9). Às 14h18 (horário de Brasília), AMBP3 saltava 13,68%, a R$ 93,58, acumulando ganhos de 471% no ano e sendo a maior alta (disparada) da Bolsa brasileira.

Neste trimestre, a companhia, que atua em segmentos para oferecer serviços e produtos completos voltados à gestão ambiental, reportou lucro líquido recorrente de R$ 45,5 milhões, com alta de 90,4% em relação ao 2T23.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) considerado recorde, em R$ 436,4 milhões, com crescimento de 18%. A receita também foi considerada recorde, em R$ 1,4 bilhão (+17,5% na comparação anual).

Na avaliação do research da XP, o resultado operacional superou as expectativas. O lucro líquido, quando ajustado pelas despesas financeiras pontuais relacionadas a taxas de antecipação de dívidas, ficou acima da estimativa. A situação de endividamento é, no momento, o ponto principal de atenção relacionado à companhia. Conforme mencionado pela XP, a dívida líquida atingiu R$ 4,9 milhões contra R$ 4,6 milhões em março de 2024.

“Temos uma avaliação positiva dos resultados do 2T24 da Ambipar, embora acreditemos que o elemento crítico de sua história patrimonial seja a evolução de sua dívida líquida, que dependerá da capacidade da Ambipar de não queimar caixa nos trimestres seguintes”, comenta o Research.

O tema foi destaque no comunicado que divulgou os resultados da companhia. A Ambipar afirmou que a alavancagem (medida pela dívida líquida sobre Ebitda) se apresenta menor em 0,28 vez. A orientação divulgada (guidance, em inglês) no começo de junho prevê a métrica em 2,5 vezes ao fim de 2024. “Alavancagem pro-forma a ser ainda mais reduzida com negociações de contrato de locação e venda de ativos que estão em andamento”, afirma a empresa no release.

O Itaú BBA considerou o balanço positivo, em especial com Ebitda superando as estimativas. Como ponto negativo, o banco destacou as perdas líquidas acima do esperado, devido a taxas e penalidades mais altas que o previsto no pré-pagamento de algumas dívidas. “Elogiamos a empresa por sua gestão de passivos no trimestre, com a linha de aquisições a pagar significativamente reduzida (cerca de R$ 396 milhões) desde dezembro de 2023”, afirma.

O movimento de salto das ações coincidiu com a divulgação das novas projeções de endividamento e que inclusive foram citadas como possível justificativa pela própria empresa no começo do mês para o avanço dos ativos. Em ofício à CVM, contudo, a companhia informou que não tinha conhecimento de qualquer ato ou fato relevante que justificasse a disparada.

As ações da Ambipar experimentam um fenômeno conhecido como “short covering”. Tércio Borlenghi Júnior, fundador da empresa, optou por aumentar sua participação em um momento em que havia um volume elevado de posições vendidas na companhia. Como resultado, as ações da Ambipar registram disparada, conforme destacou a Guide Investimento.

Mesmo após o anúncio do aumento de participação por parte de Borlenghi Júnior, as ações da Ambipar continuam em ascensão. Isso se deve, em grande parte, aos investidores que têm optado por encerrar suas posições vendidas.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas

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