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Deere & Co. supera expectativas do trimestre e mantém previsão de lucro para 2024

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As ações da Deere & Co. (NYSE:DE) negociadas em Nova Iorque fecharam em alta de 6,26% na quinta-feira (15) após a empresa anunciar resultados melhores que o esperado no terceiro trimestre fiscal.

A Deere & Co. também é negociada na B3 através da BDR (BOV:DEEC34). As ações DEEC34 ganharam 5,76% no dia, ou mais R$ 3,70 reais por ação, a um preço de fechamento de R$ 67,96 reais.

O lucro líquido da Deere foi de US$ 1,734 bilhão, ou US$ 6,29 por ação, superando as expectativas dos analistas, mas abaixo dos US$ 2,978 bilhões do ano anterior. As vendas caíram 17% para US$ 13,152 bilhões, mas ainda assim ficaram acima da estimativa de US$ 10,935 bilhões.

A Deere manteve sua previsão de lucro anual em cerca de US$ 7 bilhões, alinhada com as expectativas anteriores e acima do consenso de US$ 6,94 bilhões. A empresa também revisou sua projeção de fluxo de caixa livre para uma faixa de US$ 6 bilhões a US$ 6,5 bilhões.

A empresa registrou US$ 124 milhões em despesas no trimestre, relacionadas a programas de desligamento de funcionários em diversas regiões, como EUA, Europa, Ásia e América Latina. Esses cortes são parte de um plano maior para reduzir custos e alinhar a produção à demanda, resultando em economias anuais estimadas de US$ 230 milhões.

Por segmento, a produção e as vendas de agricultura de precisão caíram 25% devido à redução nos volumes de embarques, enquanto as vendas de agricultura de pequeno porte e turfa diminuíram 18%. O segmento de construção e silvicultura também registrou uma queda de 13% nas vendas, refletindo a desaceleração nos mercados.

Apesar dos desafios, a Deere manteve sua previsão de lucro, surpreendendo analistas que esperavam cortes mais profundos, especialmente após as revisões das concorrentes CNH Industrial (NYSE:CNH) e AGCO Corp (NYSE:AGCO). A empresa também observou que seus esforços para reduzir a produção em regiões como o Brasil estão começando a mostrar resultados.

O CEO da Deere, John May, destacou que a empresa está agindo rapidamente para manter os níveis de estoque equilibrados à medida que os mercados enfraquecem, adotando medidas mais agressivas para enfrentar a crise na economia agrícola. Isso inclui a descontinuação de esforços de diversidade, uma resposta a pressões externas.

Os preços das commodities agrícolas continuam baixos, limitando a capacidade dos agricultores de investir em novos equipamentos. No entanto, a Deere projeta um aumento de 2% nos preços de máquinas agrícolas para o ano fiscal de 2024, uma melhoria em relação à estimativa anterior de 1,5%.

A Deere prevê uma queda de 15% nas vendas na América do Norte e uma redução de 15% a 20% na receita da América do Sul. As despesas com demissões devem totalizar US$ 150 milhões, mas a empresa espera que as economias geradas garantam sua competitividade no longo prazo.

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