Um dia depois que Powell fez a festa dos mercados confirmando as expectativas de corte do juro a partir de setembro, os investidores foram surpreendidos hoje por dados da atividade bem mais fracos que o esperado nos EUA, detonando um movimento de aversão ao risco que derrubou as bolsas e disparou o dólar, como ativo de proteção.
O dólar subiu ante o euro e a libra esterlina, só perdendo para as moedas utilizadas em operações de carry trade, como o iene e o franco suíço. No final da tarde em NY, o índice DXY subia 0,29%, a 104,399 pontos. Entre os emergentes, a alta do dólar foi generalizada, mas o real teve a pior performance.
Na máxima, o dólar tocou R$ 5,7430, para fechar perto disso, a R$ 5,7350 (+1,41%). Na mínima (pela manhã), marcou R$ 5,6329. O gatilho para a escalada do dólar foi dado pelo PMI industrial de julho, medido pelo ISM, que caiu a 46,8, de 48,5, pior do que o consenso (48,8).
Ainda os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA atingiram o maior nível em um ano, com desaceleração nas contratações, reforçando a evidência de que o mercado de trabalho pode estar desacelerando mais do que o desejado. Powell insistiu nesse ponto, na entrevista desta 4ªF. Na ferramenta do CME Group, os investidores aumentaram a aposta num corte de 0,50pp pelo Fed (11,8% para 18,5%) em setembro. A aposta majoritária ainda é de um corte de 25pbs, que hoje está em 81,5%, de 88,1% na véspera.
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Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/08/2024 | 5,7343 | 5,7349 | 1,43% | 0,0808 |
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