A varejista Quero-Quero reportou prejuízo líquido de R$ 56,4 milhões no segundo trimestre, ante prejuízo de R$ 5,9 milhões no mesmo período de 2023. O prejuízo líquido ajustado foi de R$ 11,9 milhões, comparável a R$ 1,7 milhão um ano antes.

A Receita Operacional Líquida totalizou R$ 638,3 milhões no 2T24, ante R$ 560,3 milhões no 2T23, crescimento de 13,9%.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 11,9 milhões, queda de 75,1% em um ano.

A Companhia encerrou o 2T24 com R$ 221,5 milhões de Lucro Bruto, crescimento de 17,5% frente ao 2T23. No semestre, o Lucro Bruto totalizou R$ 427,9 milhões, crescimento de 13,2%. O crescimento de lucro bruto no trimestre foi superior ao crescimento de receitas (RBLD cresceu 14,3% no 2T24) dado a expansão da margem de serviços prestados.

As despesas operacionais totalizaram R$ 242 milhões, representando um crescimento de 40,5%. No semestre, totalizaram R$ 381 milhões, um crescimento de 5,0%. Ajustando as despesas pelos créditos fiscais não recorrentes, o crescimento no semestre é de 9,0%, em linha com os aumentos nas despesas com vendas e nas despesas gerais e administrativas.

As despesas com vendas aumentaram 9,4% no trimestre e 7,6% no semestre, refletindo as despesas adicionais decorrentes da nossa expansão orgânica. Estes crescimentos incluem a adição de 23 lojas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, um crescimento de 4,3% na base de lojas. Além disso, as despesas foram impactadas por reajustes inflacionários durante o período e despesas extraordinárias relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul.

As despesas Gerais e Administrativas aumentaram 17,9% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é principalmente atribuído a efeitos de sazonalidade, aos reajustes inflacionários e despesas extraordinárias relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul, que incluíram danos às lojas afetadas, auxílio aos colaboradores e custos adicionais de logística. No semestre, as despesas mostram um crescimento mais controlado de 10,4%, devido ao menor impacto das despesas extraordinárias.

O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 53,7 milhões frente a uma despesa de R$ 29,2 milhões no 2T23. No entanto, neste trimestre foram revertidos R$ 22,4 milhões referentes a atualização monetária líquida de PIS e COFINS de créditos fiscais em razão da publicação do acórdão que esclareceu a modulação do tema repetitivo nº 1.125, maiores informações na seção de explicações de Outras Despesas Operacionais, líquidas.

Os investimentos totalizaram R$ 15,3 milhões, crescimento de 33,5% frente ao 2T23, incluindo a abertura de 10 novaslojas, a reforma e transformações de lojas, investimentos em logística e TI.

Em 30 de junho de 2024, a Dívida Líquida Ajustada da Companhia foi de R$ 333,1 milhões, frente a R$ 246,1 milhões no final do 2T23 e a R$ 303,3 milhões no 1T24. O indicador de alavancagem financeira, Dívida Líquida Ajustada dividida pelo EBITDA dos últimos doze meses, foi de 1,3x, abaixo do valor do segundo trimestre de 2023.

Os resultados da Lojas Quero-Quero (BOV:LJQQ3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2024 foram divulgados no dia 13/08/2024.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas