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A Rio Tinto Group (NYSE:RIO) e a BYD Co. (USOTC:BYDDF) foram escolhidos como possíveis parceiros para desenvolver ativos de lítio no Chile, como parte dos esforços do país para expandir sua produção desse metal essencial para baterias, apesar da recente queda nos preços. A estatal chilena Enami incluiu essas empresas em uma lista que também conta com a CNGR Advanced Material Co., a Eramet SA (TG:A2SAQ2), a LG Energy Solution Ltd., e a Posco Holdings Inc (NYSE:PKX).
A Rio Tinto e a Posco Holdings também são negociadas na B3 através das BDRs (BOV:RIOT34) e (BOV:P1KX34), respectivamente.
O projeto Altoandinos, localizado nas salinas do norte do Chile, faz parte da estratégia do presidente chileno Gabriel Boric de dobrar a produção de lítio. A Enami está encarregada de negociar termos com parceiros privados, e a decisão final sobre os parceiros para o projeto deve ser anunciada até o final de março de 2024. A expectativa é que Altoandinos produza 20.000 toneladas métricas de lítio até 2032, triplicando esse valor até 2037.
As empresas estão apostando na recuperação dos preços do lítio, após a queda dos últimos três anos, impulsionada pelo excesso de oferta e pela desaceleração na demanda por veículos elétricos. A Rio Tinto, conhecida por seu foco em minério de ferro, está expandindo suas operações para minerais cruciais na transição energética, como o lítio.
A BYD, gigante chinesa de veículos elétricos, está interessada em garantir o fornecimento de lítio para suas baterias recarregáveis e está em negociações com autoridades chilenas para transformar lítio semiprocessado em material catódico. A Enami, que ainda busca licenças de operação, trabalhará com as empresas selecionadas para decidir a melhor forma de operação e financiamento do projeto.
