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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam em baixa, marcado pela expectativa sobre os discursos de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, e Michelle Bowman, governadora do Conselho do Fed, ambos em evento da National Association for Business Economics em Nashville. O minério de ferro dispara mais de 10%. O índice Nikkei desabou 4,8%, com preocupações de que Shigeru Ishiba, que deve assumir como primeiro-ministro do Japão.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no campo negativo. Os investidores estão à espera de discursos de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, e Michelle Bowman, governadora do Conselho do Fed, ambos em evento da National Association for Business Economics em Nashville.
No final desta semana, os investidores estarão atentos ao relatório de empregos (payroll) na sexta-feira, que ajudará a avaliar as perspectivas de cortes nas taxas de juros do Fed até o final do ano.
No acumulado do mês, o Dow e o S&P subiram 1,8% e 1,6%, respectivamente. O Nasdaq, com mais peso em tecnologia, avançou 2,3% em setembro. Os mercados tiveram um início difícil para o que é historicamente o mês mais fraco para o mercado de ações, mas se recuperaram ao longo do mês, com o Federal Reserve cortando as taxas de juros em meio ponto percentual.
Na Europa, os índices operam em baixa, com investidores atentos aos dados alemães de inflação e vendas no varejo na Europa, juntamente com a última taxa de inflação italiana e os dados finais do PIB do Reino Unido. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, discursa no Parlamento Europeu, enquanto a membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra, Megan Greene, junta-se ao painel da NABE para discutir a política monetária global nesta segunda.
As cotações do minério de ferro na China fecharam na máxima de quase três meses nesta segunda-feira, impulsionadas pela melhora das perspectivas de demanda devido ao mais recente estímulo imobiliário da China, principal consumidor, e uma série de políticas de flexibilização monetária.
Na Ásia, as bolsas encerraram sem direção única, com as chinesas dando continuidade ao rali da semana passada em meio a mais medidas de estímulos de Pequim e antes de um longo feriado e a de Tóquio reagindo em forte queda à escolha de Shigeru Ishiba como futuro primeiro-ministro do Japão.
Na China, o índice Shanghai Composto avançou 8,06%, seu maior ganho diário em 16 anos, a 3.336,50 pontos, enquanto o Shenzhen Composto saltou 10,93%, a 1.927,48 pontos, após o banco central chinês (PBoC) anunciar novos incentivos para o combalido setor imobiliário, ampliando um agressivo pacote de estímulos que começou a ser revelado há uma semana e também inclui cortes de juros e de compulsórios bancários. O rali chinês, que se estendeu por nove pregões, veio antes de um feriado que manterá os mercados locais fechados por uma semana.
Dados de atividade manufatureira da China também estiveram no radar. O PMI industrial oficial do país subiu para 49,8 em setembro, superando as expectativas, mas a medida equivalente da S&P Global/Caixin decepcionou ao recuar para 49,3 no mesmo mês. De qualquer forma, as leituras abaixo de 50 sugerem contração da manufatura.
O índice Nikkei desabou 4,8% em Tóquio , a 37.919,55 pontos, diante de preocupações de que Shigeru Ishiba, que deve assumir como primeiro-ministro do Japão nesta semana, adote políticas desfavoráveis ao mercado financeiro, como possíveis aumentos de impostos. O Hang Seng subiu 2,43% em Hong Kong, a 21.133,68 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 2,13% em Seul, a 2.593,27 pontos, e o Taiex cedeu 2,62% em Taiwan, a 22.224,54 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana atingiu máxima histórica pelo segundo pregão seguido, com forte desempenho do setor minerador na esteira dos estímulos chineses. O S&P/ASX 200 avançou 0,70% em Sydney, ao patamar inédito de 8.269,80 pontos.
Japão: a produção industrial caiu mais do que o esperado em agosto, devido a quedas na produção de carros e máquinas elétricas, segundo apontam dados do governo japonês. Conforme os dados, a produção industrial caiu 3,3% em agosto em relação ao mês anterior, em comparação com um declínio de 0,9% esperado por analistas. A produção tinha subido 3,1% em julho.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 68,77 ( +0,87%).
O Brent é negociado a US$ 72,69 (+0,99%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 64.306,00 (-2,43%).
Ouro:
Negociado a US$2.646,13 a onça-troy (-0,70%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian, +4,38%, a 750,00 iuanes (US$ 106,92)
Brasil:
A Receita Federal revelou que 1.474.527 declarações de Imposto de Renda estão retidas na malha fina este ano, representando 3,2% do total de 45,48 milhões de envios.
Os brasileiros estão parcelando cada vez mais suas compras de alimentos. Dados da GetNet mostram que a participação das transações parceladas em supermercados subiu de 6,2% para 7,4% nos últimos 12 meses, com um tíquete médio de R$ 270 em agosto. Apesar de representar uma fatia ainda baixa, o parcelamento traz riscos, já que a inadimplência entre consumidores que parcelam é 30% maior. Especialistas alertam que isso pode aumentar o endividamento em um cenário de alta de preços e renda ainda em recuperação.
Economia:
A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) afirma que o uso de recursos mantidos em planos de previdência privada, seguro de vida com cláusula de sobrevivência e títulos de capitalização tradicional como garantia em operações de crédito pode liberar um valor via colateral de R$ 1,4 trilhão, que é o somatório dos três produtos no mercado. Na quinta-feira, 26, o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) regulamentaram a lei 14.652, que cria regras para que estes produtos sejam utilizados como garantia em empréstimos.
Assaí: a Receita Federal determinou o arrolamento de bens do Assaí no valor de R$ 1,265 bilhão, informou a empresa no domingo, 29. A medida é resultado de contingências tributárias relacionadas ao Grupo Pão de Açúcar (GPA). O arrolamento não impede a venda de ativos, mas tem o objetivo de assegurar que haja valor suficiente para a quitação dos créditos tributários em discussão. No fato relevante, o Assaí destaca que, em decorrência de uma cisão ocorrida em 31 de dezembro de 2020, tornou-se uma entidade independente.
Em um ano desafiador para o mercado de capitais, empresas listadas no Brasil anunciaram 53 programas de recompra de ações de janeiro a agosto, superando os 35 de 2022. Entre as participantes, estão Suzano, Moura Dubeux e Log Commercial Properties, totalizando 1,2 bilhão de ações recompradas. As recompensas visam valorizar ações consideradas baratas e beneficiar acionistas, com algumas empresas utilizando derivativos como “total return swap” para financiar as operações sem impactar o caixa.
O BNDES aprovou R$ 304 milhões para a Volkswagen, visando a transformação digital de suas fábricas no Brasil. O investimento aumentará a produtividade e sustentabilidade da montadora. A Volkswagen já anunciou R$ 16 bilhões em investimentos até 2028, incluindo 16 novos veículos, focando em híbridos e elétricos. O BNDES também havia liberado R$ 500 milhões para P&D de tecnologias de veículos híbridos e eletrificados.
Agenda Econômica:
🇬🇧 03h00 – Reino Unido: PIB final do 2TRI.
🇧🇷 08h25 – BC divulga relatório Focus. ⚠️
🇧🇷 08h30 – BC: Nota de política fiscal de agosto.
🇩🇪 09h00 – Alemanha: CPI preliminar de setembro.
🇺🇸 09h50 – Michelle Bowman (Fed) discursa.⚠️
🇪🇺 10h00 – Christine Lagarde (BCE) discursa.
🇺🇸 10h45 – EUA/ISM/Chicago: PMI.
🇺🇸 14h55 – EUA: Powell participa de evento.⚠️
🇧🇷 Governo divulga decreto de programação orçamentária e financeira.
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,21%, aos 132.730 pontos. O volume ficou em R$17,8 bilhões. Em termos semanais, o Ibovespa acumulou uma alta de 1,27%.
Maiores altas do Ibovespa
AZUL4: +6,06% a R$ 5,95
SLCE3: +5,84% a R$ 18,66
CRFB33: +5,45% a R$ 9,28
BRAV3: +4,53% a R$ 17,78
PETZ3: +4,25% R$ 4,91
Maiores baixas do Ibovespa
EMBR3: -3,71% a R$ 48,27
CMIN3: -3,33% a R$ 6,96
USIM5: −2,19% a R$ 6,24
RADL3: −2,17% a R$ 25,70
VBBR3: −1,99% a R$ 23,62
Dólar:
O dólar fechou com baixa de 0,16%, a R$ 5,4361.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,46%, aos 3.309,13 pontos. A mínima do dia foi de 3.294,21 pontos e a máxima foi de 3.311,78 pontos.
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