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Vale revisa projeções para produção de minério de ferro e níquel, ações sobem

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A Vale revisou suas projeções para produção de minério de ferro e níquel para este ano.

O comunicado foi feito pela mineradora (BOV:VALE3) nesta quarta-feira (11).

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No caso do minério, a companhia estima que produzirá entre 323 milhões a 330 milhões de toneladas.

A produção de níquel deve ficar entre 153 mil e 168 mil toneladas neste ano. Nos dois casos, o ajuste se deve ao desinvestimento parcial na PT Vale Indonesia, em junho.

Também foram feitos ajustes nas previsões de custo all-in para o cobre, que deve variar entre US$ 3.300 e US$ 3.800 por tonelada, e para níquel, cuja previsão é de um valor entre US$ 15 mil e US$ 16,5 mil por tonelada.

Todas as outras estimativas permanecem inalteradas. A Vale esclarece que as informações divulgadas neste documento representam apenas uma estimativa, dados hipotéticos que não constituem, de forma alguma, uma promessa de desempenho por parte da Vale e/ou de sua administração.

As projeções apresentadas envolvem fatores de mercado alheios ao controle da Vale e, dessa forma, podem sofrer novas alterações.

VISÃO DO MERCADO

As ações da mineradora negociadas no Brasil subiam mais de 2% nesta quarta-feira, também impulsionadas pelos preços globais mais altos do minério de ferro, tornando-a uma das maiores ganhadoras no Ibovespa.

Para o Bradesco BBI, a notícia é um desdobramento positivo para a Vale, já que a revisão para cima em sua orientação de produção de minério de ferro sinaliza um desempenho operacional positivo contínuo na divisão. “Observamos que o ponto médio da nova orientação implica um crescimento de produção de 2%”, aponta o banco.

A Vale disse em uma apresentação que, embora tenha planejado produzir 144 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro semestre, a produção totalizou 151 milhões de toneladas. A empresa citou a maior estabilidade operacional e otimização de processos entre as razões para o bom desempenho.

“Esse aumento do guidance é uma confirmação de confiança”, disse o analista da Wood Mackenzie, Artur Bontempo, apesar de dizer que a produção mais alta da Vale provavelmente trará pressão adicional sobre o mercado de minério de ferro já “mal-humorado”.

Os participantes do mercado expressaram preocupações sobre a perspectiva de demanda vacilante e a recuperação econômica da China, principal consumidora, o que levou os preços a caírem no acumulado do ano. A Vale, no entanto, vê um mercado “equilibrado” em 2024 e 2025.

As margens este ano foram positivas em todas as operações, apesar da pressão sobre os preços, disse a empresa.

A empresa brasileira reduziu ligeiramente sua previsão de produção de níquel em 2024 para entre 153.000 e 168.000 toneladas, de 160.000 a 175.000, um movimento que, segundo ela, reflete um desinvestimento parcial da Vale Indonésia concluído em julho.

Os custos de produção de níquel e cobre este ano deverão, no entanto, ser menores do que o inicialmente previsto, disse a empresa.

A companhia também iniciou o comissionamento do projeto Vargem Grande 1 a úmido, com capacidade de retomar a produção de minério de ferro em aproximadamente 15 milhões de toneladas por ano no complexo Vargem Grande, em Minas Gerais.

Segundo a mineradora, a usina de Vargem Grande 1 operava a umidade natural desde 2019 em função da indisponibilidade de captação de água e disposição na barragem de Vargem Grande, que se encontra em processo de descaracterização.

Como resultado da operação a úmido, é esperada a melhora da qualidade média da instalação em 2% de ferro contido, aproximadamente, disse a Vale. “O projeto representa um importante passo em direção ao ‘guidance’ de produção de minério de ferro de 340-360 milhões de toneladas Mt em 2026, resultando em melhora na qualidade do portfólio de produtos, maior capacidade produtiva e maior flexibilidade operacional”, destacou a mineradora.

Já o vice-presidente executivo Técnico da mineradora, Rafael Bittar, disse à Reuters que a mineradora prevê manter investimentos de mais de US$ 400 milhões anuais em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), como parte de suas ações que visam suportar a estratégia da companhia para o futuro. Em 2023, a companhia realizou aportes de US$ 447,8 milhões em PD&I.

O Itaú BBA ressalta que, durante o tour, a gestão da mineradora discutiu iniciativas para reduzir o risco de suas metas de médio prazo relacionadas à estabilidade operacional e ao volume de produção, o que também ajudará a garantir uma posição de custo competitiva na indústria global de minério de ferro. A Vale também abordou preocupações relacionadas à qualidade do minério de ferro.

A projeção é de que a qualidade melhorará e custos cairão já no 3T24; os custos totais devem ficar mais próximos do limite superior da orientação de US$ 53-57/tonelada para 2024. O BBA tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para VALE3, com preço-alvo de R$ 74 para 2025.

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