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Bolsas mundiais: os índices futuros americanos operam sem direção única. A Tesla reportou seu maior lucro trimestral em mais de um ano, fazendo com que as ações subissem 9% no after market.
Nos Estados Unidos, os índices futuros apontam majoritariamente para uma alta, após um dia de quedas ontem, marcado pelo aumento dos rendimentos e pela queda das ações de tecnologia.
Ontem, foi marcada por um dia de fortes vendas nos principais índices de Wall Street. O Nasdaq liderou as perdas, caindo 1,6%, seguido pelo Dow Jones (-0,96%) e S&P 500 (-0,92%). Essa foi a terceira sessão consecutiva de declínio para o Dow e o S&P 500.
Na agenda, pedidos de auxílio-desemprego, índice de atividade nacional do Fed/Chicago, PMI da indústria, serviços e composto (preliminar) e Vendas de moradias novas em setembro.
Tesla: Um resultado melhor que o esperado no terceiro trimestre e uma previsão de Elon Musk de crescimento de até 30% nas vendas da Tesla em 2025 impulsionaram as ações da empresa para um ganho de até 11% nesta manhã, antes da abertura do pregão regular.
Os trabalhadores da Boeing votaram na noite da quarta-feira, 23, contra a mais recente oferta da empresa e resolveram dar continuidade à greve que já dura seis semanas. Dois terços dos membros da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais votaram contra a proposta de aumento salarial de 35% nos próximos quatro anos. Há um mês, os funcionários da fabricante americana de aviões rejeitaram uma oferta de 25% de reajuste no mesmo período. A Boeing não se manifestou.
Na Europa, os índices operam em alta, enquanto investidores reagem a balanços positivos de grandes empresas da região e avaliam dados de atividade (PMIs) preliminares da zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 pontos avançava 0,59%, a 521,92 pontos.
Da temporada de balanços, destaque para a Renault, que agradou com a receita do terceiro trimestre, embora tenha vendido menos veículos no período. Em Paris, a ação da montadora francesa saltava 6,5%. Em Londres, o banco britânico Barclays subia 3,9% e a multinacional anglo-holandesa Unilever tinha alta de 3,5%, também com bons resultados trimestrais.
A prévia de PMIs da zona do euro veio mista, mas levou o euro às máximas do dia. O PMI composto do bloco subiu marginalmente em outubro, a 49,7, graças ao bom desempenho do setor industrial, uma vez que o de serviços mostrou uma queda inesperada. Apenas na Alemanha, os PMIs vieram acima das expectativas. No Reino Unido, ficaram bem abaixo do previsto, pesando na libra.
Na Ásia, as bolsas encerraram na maioria em baixa, pós Wall Street sofrer perdas significativas ontem, reagindo a balanços e em meio a um recente avanço nos juros dos Treasuries. Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng caiu 1,30% em Hong Kong, a 20.489,62 pontos, pressionado por ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,72% em Seul, a 2.581,03 pontos, e o Taiex cedeu 0,61% em Taiwan, a 23.192,52 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve baixa de 0,68%, a 3.280,26 pontos, depois de subir por quatro pregões seguidos após recentes medidas de estímulos anunciadas por Pequim, e o Shenzhen Composto registrou queda de 0,91%, a 1.938,81 pontos. Exceção, o japonês Nikkei garantiu ligeira alta de 0,10% em Tóquio, a 38.143,29 pontos, revertendo perdas de mais cedo na sessão em meio a possíveis ajustes de posição.
A predominância do mau humor na região asiática veio após as bolsas de Nova York amargarem perdas de cerca de 1% a 1,6% ontem, em reação a balanços corporativos e pressionados pela força recente dos juros dos Treasuries, que ontem avançaram pelo terceiro dia consecutivo. O Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul cresceu 0,1% no terceiro trimestre, evitando uma recessão técnica após a contração de 0,2% do trimestre anterior, mas a projeção de analistas consultados pelo The Wall Street Journal era de alta de 0,5% no período.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,90 (+1,60%).
O Brent é negociado a US$ 75,43 (+0,74%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 66.988,22 (+1,13%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.737,17 a onça-troy (+0,56%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,26%, a 755,00 iuanes (US$ 106,14).
Brasil:
As empresas brasileiras captaram R$ 541,9 bilhões no mercado de capitais de janeiro a setembro deste ano, superando o valor total de 2023 e estabelecendo um novo recorde histórico, segundo a Anbima. A maior parte das emissões foi em debêntures, que somaram R$ 315,6 bilhões, seguidas pelo mercado externo e outros instrumentos como FIDCs e CRIs, refletindo a crescente robustez do mercado de capitais.
O número de produtores rurais brasileiros que entraram com pedido de recuperação judicial no segundo trimestre mais que triplicou em relação ao mesmo período do ano anterior. O total saltou de 34 para 121, de acordo com a Serasa Experian, e os produtores de soja responderam por 53 pedidos.
Economia:
A temporada de resultados das companhias brasileiras no terceiro trimestre de 2024 (3T24) começou no dia 22 de outubro e se estenderá até 15 de novembro.
IPCA-15: o mercado acompanha a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia oficial da inflação, às 9h. A expectativa é que os dados tragam aceleração em relação a agosto em quase todas as categorias.
FMI: O Fundo Monetário Internacional (FMI) traçou um cenário mais sombrio para as contas públicas no Brasil em meio a temores quanto aos riscos de uma crise fiscal. O organismo projeta que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro salte mais de 10 pontos porcentuais durante o governo Lula. E permanece cético quanto às chances de o governo entregar a casa em ordem, ou seja, com superávit primário, o que deve ocorrer somente a partir de 2027.
O FMI estima que a dívida pública do Brasil como proporção do PIB avance de 83,9% no fim de 2022, último ano do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para 94,7% em 2026, que encerra o mandato da gestão do presidente Lula (PT). Se esse cenário se materializar, representará uma piora de 10,8 pontos porcentuais do indicador, que é bastante utilizado por investidores antes de alocarem recursos em um país. Além disso, será o pior quadro fiscal no Brasil desde 2020, quando a situação das contas públicas foi agravada pelos gastos na pandemia. As novas projeções constam do relatório Monitor Fiscal, publicado na quarta-feira, 23, em paralelo às reuniões anuais do FMI, que acontecem nesta semana em Washington, nos Estados Unidos. Ao continuar se endividando mais, o Brasil seguirá em uma situação pior do que a de seus pares emergentes, cuja média estimada pelo Fundo é de 70,8% neste ano e de 75,0% em 2026. Levando em conta as projeções do FMI para 2024, a dívida do Brasil como proporção do PIB só perde para países como China, Egito, Ucrânia, Bahrein e Argentina.
Brics: A ideia de o grupo Brics desafiar o dólar norte-americano é conversa para boi dormir, enquanto China e Índia permanecerem tão divididas e se recusarem a cooperar em comércio, disse o ex-economista do Goldman Sachs que criou a sigla Bric, à Reuters. O então economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O’Neill, introduziu o termo Bric em 2001 em um trabalho de pesquisa que destacava o enorme potencial de crescimento de Brasil, Rússia, Índia e China — e a necessidade de reformar a governança global para incluí-los. O grupo Brics surgiu a partir de reuniões entre Rússia, Índia e China, que depois começaram a se reunir mais formalmente, eventualmente acrescentando Brasil, África do Sul, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos. A Arábia Saudita ainda não aderiu formalmente. O grupo agora representa 45% da população mundial e 35% da economia global, com base na paridade do poder de compra, embora a China seja responsável por mais da metade de seu poder econômico. O’Neill, de 67 anos, disse que pessoas falam sobre alternativas ao dólar desde que ele começou a trabalhar com finanças, mas que nenhum dos países com potencial para desafiar o dólar havia feito nada para consegui-lo seriamente.
Segundo ele, qualquer moeda do Brics seria altamente dependente da China, enquanto Rússia e Brasil não seriam partes significativas da moeda, disse. “Levarei o grupo Brics a sério quando vir sinais de que os dois países que realmente importam — China e Índia — estão realmente tentando chegar a um acordo, em vez de tentar efetivamente se confrontar o tempo todo.”
A participação do Brasil nas importações de oito principais países da América do Sul caiu de 13,2% para 11% de janeiro a agosto de 2024, enquanto a China aumentou sua fatia de 22,1% para 23,4%. A China tem adotado uma estratégia agressiva para expandir suas exportações na região, impactando especialmente o Brasil, que perdeu espaço em quase todos os mercados, exceto no Uruguai e Paraguai.
Agenda Econômica:
🇪🇺 05h00 – Zona do euro: PMI de serviços e composto de outubro
🇬🇧 05h30 – Reino Unido: PMI de serviços e composto de outubro
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S Capitais da 3ª quadrissemana de outubro
🇧🇷 09h00 – IBGE: IPCA-15 de outubro ⚠️
🇺🇸 09h30 – EUA: Pedidos de auxílio-desemprego ⚠️
🇺🇸 09h30 – EUA: índice de atividade nacional do Fed/Chicago
🇺🇸 10h45 – EUA/S&P Global: PMI da indústria, serviços e composto (preliminar)
🇺🇸 11h00 – EUA: Vendas de moradias novas em setembro
Eventos Fed, FMI
🇺🇸 10h45 – Beth Hammack, do Fed/Cleveland, fala em evento
🇺🇸 15h45 – Kristalina Georgieva (FMI) fala em painel sobre economia global
Balanços ⚠️
📈 NY/manhã: American Airlines
📈 Londres/manhã: Barclays
📈 Brasil/noite: Vale, Suzano, Multiplan
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,55%, aos 129.233 pontos. O volume ficou em R$ 17,5 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.
Maiores altas do Ibovespa
IRBR3 |
+12.28%
|
R$ 47,71
|
CRFB3 |
+5.24%
|
R$ 7,43
|
COGN3 |
+4.41%
|
R$ 1,42
|
YDUQ3 |
+4.05%
|
R$ 10,79
|
HAPV3 |
+3.25%
|
R$ 3,81
|
Maiores baixas do Ibovespa
LWSA3 |
-2.94%
|
R$ 4,28
|
HYPE3 |
-2.81%
|
R$ 27,32
|
AZUL4 |
-2.66%
|
R$ 5,48
|
VIVA3 |
-2.54%
|
R$ 24,88
|
RADL3 |
-2.41%
|
R$ 24,65
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,08%, a R$ 5,6928.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,89%, aos 3.179,22 pontos. A mínima foi de 3.176,94 pontos e a máxima de 3.213,21 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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