(18/10/2024) – O Ibovespa operava em baixa de 0,22%, na casa dos 130 mil pontos.

Pressionado pela alta nas taxas dos contratos de DI, em pregão também marcado por noticiário intenso na China e vencimento de opções sobre ações na bolsa, além dos problemas fiscais do governo.

Petróleo: os contratos futuros operam em queda firme e caminha para encerrar a semana com uma desvalorização de mais de 6%. As perspectivas negativas em torno da demanda pela commodity têm puxado os preços para baixo.

Na China, o crescimento do PIB no terceiro trimestre desacelerou em relação ao segundo trimestre, para 4,6%, mas ficou um pouco acima da previsão de economistas 4,5%. Dados sobre as vendas no varejo e a produção industrial na segunda maior economia do mundo em setembro também ficaram acima do esperado, enquanto o banco central deu início a esquemas para injetar 112 bilhões de dólares naquele mercado de ações.

As maiores altas são de Marfrig, com mais de 6%, sua controlada, BRF, com mais de 2,0% e Minerva, com mais de 2,0% também. Siderúrgicas também avançam após aumento das alíquotas de importação de aço e tarifa antidumping contra empresas chinesas.

O dólar operava em alta de 0,36%, cotado R$ 5,6746.

Nos Estados Unidos, as bolsas operam em baixa em sua maioria, Dow Jones: -0,07%, S&P 500: -0,25%, Nasdaq: +0,62%.

Os índices operam de forma mista o último pregão da semana, com os investidores analisando os principais balanços do 3T24.

Destaque para as ações da Netflix, que superou as expectativas e agradou os analistas. “A temporada de balanços começou e, apesar de alguns sinais confusos, parece estar em boa forma”, disse à CNBC Liz Young Thomas, chefe de estratégia de investimentos da SoFi.

Outros destaques do pregão são os recibos de ações (ADRs) da gigante chinesa Tencent, que subiram 4,61% após a empresa asiática divulgar números sobre a economia melhores do que o esperado. Os ADRs da montadora chinesa BYD sobem 6,54%.

Mais cedo, foi divulgado os dados do setor de construção, que mostrou uma queda maior que a esperada pelo mercado em setembro, refletindo a alta das taxas de financiamento imobiliário e indicando menor atividade econômica, o que reduziu as taxas de juros americanas e enfraqueceu o dólar.

O número de início de construções de casas caiu 0,5% em setembro, ante alta revisada de 9,6% para 7,8% em agosto e uma expectativa do mercado de queda de 0,4%. As autorizações para construção caíram 2,9%, mais que a queda de 0,7% projetada, depois de subirem 4,6% em agosto, indicando menor atividade também nos próximos meses

Além disso, a atenção para os comentários de autoridades do Federal Reserve (Fed), como Raphael Bostic e Neel Kashkari.