
Termo de cooperação prevê três anos de pesquisa para monitoramento e segurança de CCS em ambiente marinho raso, reforçando estratégia de transição energética da estatal
A Petrobras (BOV:PETR4) anunciou um Termo de Cooperação com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (Fapex), destinado ao desenvolvimento de metodologias avançadas de medição, monitoramento e verificação (MMV) para projetos piloto de Captura e Estocagem de CO₂ (CCS) em ambiente marinho raso. O investimento previsto é de R$ 113,2 milhões, dividido em duas parcelas e com vigência inicial de três anos.
Segundo a companhia, o acordo permitirá a aquisição de equipamentos e adaptações laboratoriais para aprimorar técnicas de identificação e controle de eventuais vazamentos de CO₂ em reservatórios submarinos. A iniciativa integra a agenda da estatal de reduzir emissões e ampliar tecnologias de descarbonização em operações offshore.
A Petrobras afirmou que o projeto busca desenvolver protocolos eficientes e economicamente viáveis que possam ser aplicados em condições geológicas típicas do Sudeste brasileiro, apoiando a evolução de futuros projetos de CCS no país, um tema que vem ganhando espaço na indústria global de óleo e gás.
No anúncio ao mercado, a estatal destacou que os novos equipamentos permitirão testar abordagens avançadas para detecção de pequenas emissões de CO₂, fortalecendo os padrões de segurança nas operações e contribuindo para maior confiabilidade das plantas de CCS.
No pregão desta sexta-feira (07/11), as ações da Petrobras (BOV:PETR4) operam em alta. Às 15h04, os papéis eram negociados a R$ 32,01, avanço de 3,22%. No dia, a ação abriu a R$ 31,22, marcou mínima de R$ 30,85 e máxima de R$ 32,12. O volume negociado já superava 62 milhões de ações, indicando forte interesse do mercado diante das iniciativas da companhia no campo de transição energética e sustentabilidade operacional.
A Petrobras é uma das maiores companhias integradas de energia do mundo, com atuação predominante nos segmentos de exploração e produção de petróleo e gás, refino, distribuição e energias de transição. Seu desempenho e estratégia influenciam diretamente o setor de óleo e gás no Brasil, além de impactarem índices relevantes da bolsa de valores brasileira.
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