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Petróleo fecha em queda, após AIE reduzir previsão de demanda e Israel sinalizar aos EUA que não atacará produção do Irã

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Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em queda de mais de 4% nesta terça-feira, após os picos alcançados com o ataque do Irã do dia 1 de outubro. Israel, até agora, evitou retaliar, e sinalizou aos Estados Unidos que não deve atacar as instalações petrolíferas iranianas. Os traders voltaram sua atenção para as preocupações com a demanda mais fraca, especialmente vindo da China.

De acordo com o Washington Post, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu informou aos Estados Unidos que Israel está disposto a atacar alvos militares iranianos, mas não instalações nucleares ou de petróleo. Em resposta, o gabinete de Netanyahu declarou hoje que Israel ouviria os Estados Unidos, mas tomaria suas decisões de acordo com seus interesses nacionais.

O Wall Street Journal e o New York Times também relataram que Israel deu garantias de que não atacaria instalações nucleares ou de petróleo.

“O risco geopolítico evaporou completamente do mercado”, disse Helima Croft, chefe de estratégia global de commodities da RBC Capital Markets. No entanto, Croft alertou para uma possível escalada que poderia acabar levando a uma interrupção no fornecimento de petróleo. Se Israel lançar um ataque significativo contra alvos militares no Irã que cause vitimas, a resposta da República Islâmica poderia levar Israel a intensificar ainda mais a situação.

“A Casa Branca estava suficientemente preocupada com a retaliação iraniana e trabalhou muito para convencer Israel a reconsiderar sua lista de alvos potenciais”, disse Croft. Ela acrescentou que Israel poderia estar mantendo a “carta do petróleo” em reserva, aguardando como o Irã responderá ao seu ataque.

“Os Estados Unidos têm incentivado ativamente Israel a moderar suas respostas militares para evitar um conflito mais amplo”, disse Andrea Zanon, analista de mercado da Confidente. “Por sua vez, o Irã se absteve de ameaçar o fechamento do Estreito de Ormuz.”

Nesta semana, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu sua previsão de demanda de petróleo para 2024 pelo terceiro mês consecutivo. A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a demanda crescerá em menos de 900 mil barris por dia (bpd) em 2024 e 1 milhão de bpd em 2025, uma desaceleração significativa em comparação com o crescimento de 2 milhões de bpd no período pós-pandemia.

A demanda por petróleo da China está particularmente fraca, com o consumo caindo 500 mil bpd em agosto, a quarta queda mensal consecutiva, segundo um relatório da AIE publicado hoje. Enquanto isso, a produção de petróleo bruto nas Américas, liderada pelos Estados Unidos, está projetada para crescer 1 milhão de bpd este ano e no próximo, segundo a AIE.

AAIE afirmou que seus membros estão prontos para agir se houver uma interrupção no fornecimento no Oriente Médio. “Por enquanto, o fornecimento continua fluindo e, na ausência de uma grande interrupção, o mercado enfrenta um excedente considerável no próximo ano”, afirmou a AIE em seu relatório mensal.

A Opep também possui milhões de barris por dia em capacidade ociosa que poderiam ser utilizados em caso de interrupção de fornecimento. No entanto, a Arábia Saudita pode não agir imediatamente, disse Croff.

“Os sauditas estarão em um modo muito cauteloso para trazer de volta barris se houver algum tipo de escalada”, disse ela.

“Eles vão querer ver que há uma interrupção física no fornecimento antes de realmente intervir ”

Os preços do petróleo já haviam caído 2% na sessão anterior, após uma coletiva do Ministério das Finanças da China no fim de semana, que decepcionou por falta de detalhes específicos sobre estímulos econômcos e prazos.

O preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para novembro caiu 4,49%, cotado a US$ 73,83 0 barril.

Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para dezembro caiu 4,13%, cotado a US$ 77,46 0 barril.

Informações Agência CMA

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