☕ Esse é o Bom dia, Investidor!  08 de novembro de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:   os índices futuros americanos operam em leve alta, após o S&P 500 e o Nasdaq atingirem recordes em um rali pós-eleitoral, enquanto investidores avaliam o recente corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed).

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam no campo positivo. Ontem, o Fed optou por reduzir para 0,25 ponto percentual o ritmo de corte nas taxas de juros nos EUA. O desempenho positivo dos ativos também foi impulsionado pelos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, que destacou a força da economia dos EUA e afirmou que a eleição não terá efeito na política monetária no curto prazo.

Na agenda, o Índice de sentimento do consumidor de novembro (preliminar), da Universidade de Michigan.

Na Europa,  os índices operam em baixa, pressionadas por ações de mineração e do setor de luxo, após medidas de estímulo chinesas aquém do esperado e balanço de vendas desanimador da Richemont, grupo suíço controlador da joalheria Cartier. O índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,44%, a 507,68 pontos. Apenas o subíndice da indústria mineradora tinha queda de 2,7%, enquanto o do setor de bens de luxo recuava 2,5%.

Mais cedo, a China anunciou que irá elevar o teto das dívidas de governos locais em 6 trilhões de yuans (o equivalente a US$ 840 bilhões), em um plano considerado modesto por investidores que aguardavam agressivas medidas de estímulo fiscal, principalmente depois da vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA. Durante a campanha, Trump ameaçou impor tarifas de 60% a importações chinesas.

A Richemont divulgou queda anual de 1% nas vendas do trimestre até o fim de setembro, em meio à fraqueza da demanda no mercado chinês.  A ação do dona da Cartier perdia 4,5% em Zurique.

Olaf Scholz nomeou Jörg Kukies como novo ministro das Finanças após a demissão de Christian Lindner, rompendo a coalizão de governo na Alemanha e levando a eleições antecipadas em 2025. A crise expõe divergências econômicas entre social-democratas e liberais, enquanto os conservadores pressionam por uma moção de confiança

Na Ásia,  as bolsas encerraram sem direção única, um dia após o Federal Reserve  mais uma vez cortar juros e à espera de possíveis novos estímulos fiscais na China. Na China e em Hong Kong, os mercados recuaram, com investidores na expectativa de que uma reunião legislativa de líderes em Pequim seja encerrada hoje com mais medidas de incentivo fiscal, principalmente após a vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos EUA. Durante a campanha, Trump ameaçou impor tarifas de 60% a importações chinesas.

O principal índice acionário da China continental, o Xangai Composto caiu 0,53%, a 3.452,30 pontos e o Shenzhen Composto teve baixa de 0,29%, a 2.094,69 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 1,07%, a 20.728,19 pontos, revertendo ganhos de mais cedo no pregão. O japonês Nikkei subiu 0,30% em Tóquio, a 39.500,37 pontos, acompanhando ganhos de ontem em Wall Street, e o Taiex avançou 0,62% em Taiwan, a 23.553,89 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi apresentou modesta perda de 0,14% em Seul, a 2.561,15 pontos.

China:  deu início a uma nova rodada de apoio fiscal nesta sexta-feira com um pacote que alivia as tensões de pagamento de dívidas para os governos locais, com o ministro das Finanças, Lan Foan, sinalizando mais estímulos. Pequim permitirá que os governos locais aloquem 10 trilhões de iuanes (1,40 trilhão de dólares) para reduzir dívidas fora do balanço, ou dívidas “ocultas”, disseram autoridades, após reunião parlamentar de uma semana, sem divulgar quaisquer medidas para impulsionar a demanda lenta do consumidor, como muitos investidores esperavam.

A cota de dívida dos governos locais será aumentada em 6 trilhões de iuanes e eles poderão usar outros 4 trilhões de iuanes em emissões que já foram aprovadas para financiar as trocas de dívidas, com o objetivo de reduzir os riscos financeiros sistêmicos. O principal órgão legislativo da China, o comitê permanente do Congresso Nacional do Povo, aprovou um projeto de lei que aumenta o teto para que os governos locais emitam títulos especiais de 29,52 trilhões para 35,52 trilhões de iuanes.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 71,50  (-1,19%).

O Brent  é negociado a US$ 74,87  (-0,98%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 75.915,27 (-0,94%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.685,33 a onça-troy (-0,75%).

Minério de ferro:

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,65%, a 776,00 iuanes (US$ 106,93).

Brasil:

Em outubro, a balança comercial registrou um superávit de US$ 4,3 bilhões, uma queda de 52,7% em relação ao mesmo mês de 2023. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, com destaque para o aumento das importações e a queda nas exportações de soja e milho. A tendência de recuperação das exportações de outros setores, como a Indústria de Transformação, ajudou a mitigar a queda no superávit.

Economia:

A temporada de resultados das companhias brasileiras no terceiro trimestre de 2024 (3T24) começou no dia 22 de outubro e se estenderá até 15 de novembro.  [ Calendário aqui ]

O IPC-S da primeira quadrissemana de novembro de 2024 subiu 0,32% e acumula alta de 4,45% nos últimos 12 meses.

O presidente Lula terá uma nova reunião nesta sexta-feira (8), às 14h, para discutir as medidas de corte de gastos do governo federal.

Petrobras: o lucro líquido da Petrobras cresceu 22,3% no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionado por uma forte geração operacional de caixa, apesar de um recuo nos preços do petróleo, informou a estatal em relatório nesta quinta-feira. O resultado da companhia somou 32,6 bilhões de reais no período de julho a setembro, após ter registrado no segundo trimestre o primeiro prejuízo em quase quatro anos, de 2,6 bilhões de reais, impactado por efeitos tributários e cambiais. Diante do resultado, o conselho da petroleira aprovou o pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio de 17,12 bilhões de reais, a serem pagos em fevereiro e março.

No terceiro trimestre de 2024, o volume de pagamentos por aproximação com cartões atingiu R$ 376 bilhões, representando um crescimento de 46,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esses dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O segmento de crédito foi o que apresentou o maior aumento, com uma elevação de 50%. O uso de cartões de débito teve um crescimento de 49,1%. A modalidade de pagamento por aproximação agora corresponde a 65% das transações presenciais realizadas com cartões, um aumento de 52,3% registrados um ano atrás.

Agenda Econômica:

🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: IPC-S 1ª quadrissemana de novembro
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: IPCA de outubro ⚠️
🇺🇸 12h00 – EUA/Univ. Michigan: Índice de sentimento do consumidor de novembro (preliminar)
🇺🇸 14h00 – EUA/Baker Hughes: Poços de petróleo em operação
🇨🇳 22h30 – China/NBS: CPI e PPI de outubro

Eventos
🇺🇸 13h00 – EUA/Fed: Michelle Bowman faz discurso
🇺🇸 16h30 – EUA: Alberto Musalem (Fed St. Louis) fala em evento

Balanços⚠️
📈 Brasil/manhã: Embraer

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,51%, aos 129.681 pontos. O volume ficou em R$ 22,30 bilhões.

Maiores altas do Ibovespa

O dólar fechou estável, cotado a R$ 5,6753.

IFIX:

O índice fechou em alta de 0,14%, aos 3.184,21 pontos. A mínima foi de 3.179,74 e a máxima de 3.189,41 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)