Bom dia ADVFN – 26/11/2024 - Trump promete impor tarifas, Ata do Fed, IPCA-15 e mais destaques

☕ Esse é o Bom dia, Investidor! 26 de novembro de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais: os índices futuros americanos e os mercados globais operam em baixa, depois que o presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos vão impor tarifas adicionais a China, México e Canadá.

Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em queda, enquanto os investidores avaliam as ameaças do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa adicional de 10% sobre todos os produtos chineses importados e uma tarifa de 25% sobre produtos do México e Canadá, encerrando o acordo regional de livre comércio.

Trump, que assumirá a presidência dos EUA em 20 de janeiro, afirmou que as tarifas permanecerão em vigor até que os dois países vizinhos tomem medidas mais severas contra o tráfico de drogas, como o fentanil, e contra a imigração ilegal na fronteira.

Os investidores estarão atentos à divulgação da ata do FOMC (Federal Open Market Committee) será divulgada hoje, oferecendo insights sobre as discussões e decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).

Em indicadores, investidores aguardam pela divulgação de dados da confiança do consumidor e de vendas de casas novas.

Huawei: a companhia anunciou que a partir de 2025 seus novos smartphones e tablets serão equipados com um sistema operacional que dispensa a tecnologia de código aberto do Android, do Google. O novo modelo será lançado com o HarmonyOS Next, uma versão de seu sistema.

Na Europa, os índices operam em baixa, com ações de montadoras em destaque com perdas expressivas diante do receio sobre imposição de tarifas para o setor pelo governo do presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump. O índice Stoxx 600 tinha baixa de 0,52%.

Os preços do petróleo operam com leve alta, após caírem na sessão anterior, enquanto os investidores avaliavam um possível cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, pesando no prêmio de risco do petróleo.

Na Ásia, as bolsas encerraram majoritariamente em queda, com desempenhos distintos dos índices referenciais do mercados continental da China. O Xangai Composto mostrou baixa leve, mas o índice amplo Shenzhen, que reflete o movimento de 500 ações, cedeu quase 1% após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar impor tarifas aos bens importados chineses. As demais praças na região recuaram. O Xangai Composto recuou 0,1%, aos 3.259,76 pontos. O Shenzhen caiu 0,95%, 1.956,14 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou estável, aos 19.159,20 pontos.

O UBS vê um ambiente difícil para as ações de Hong Kong em 2025 devido à potencial crise com a imposição de tarifas pelos EUA e recrudescimento das tensões na relação China-EUA. O UBS projetou que Hang Seng e o índice MSCI HK atingirão 20.000 pontos e 8.400 pontos, respectivamente, no fim do próximo ano.

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,87%, a 38.442,00 pontos, pressionado pelas ações de montadoras e empresas de eletrônicos com a apreensão crescente sobre tarifas nos Estados Unidos. A Lasertec caiu 5,5% e a Nissan Motor perdeu 3,6%. A Fitch revisou a perspectiva para o rating BBB- da Nissan de estável para negativa, citando o desempenho mais fraco na América do Norte do que o esperado.

O Kospi, de Seul, retrocedeu 0,6%, a 2.520,36 pontos, com destaque para perdas das ações dos setores de defesa, marítimo e construção naval. A empresa de navegação HMM perdeu 2,0% e a fabricante de navios HD Hyundai Heavy caiu 5,6%. A fabricante de obuses Hanwha Aerospace caiu 11% depois que Israel e o Hezbollah se aproximaram de um acordo de cessar-fogo. Em Taiwan, o Taiex marcou baixa de 1,17%, a 22.678,76 pontos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 69,22 (+0,41%).

O Brent é negociado a US$ 73,36 (+0,48%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 92.343,16 (-2,74%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.632,40 a onça-troy (+0,80%).

Minério de ferro:

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,32%, a 783 iuanes (US$ 108,15).

Brasil:

Empresas do setor de mídia, jornalismo e editoração foram beneficiadas com isenções fiscais que totalizam R$ 484,8 milhões em 2024, sendo a maior parte bancada pelos contribuintes. Entre as empresas que mais se beneficiaram estão o Grupo Globo, com R$ 173,3 milhões, a TV Record, com R$ 39,7 milhões, e o Grupo UOL-Folha, com R$ 39,3 milhões. A isenção fiscal, concedida desde 2011, será gradual até 2027, com o fim do benefício estipulado pela Lei 14.973. As informações foram obtidas a partir da Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária.

Economia:

Os investimentos no Tesouro Direto terão mais uma funcionalidade. Lançado na segunda-feira, 25, o TD Garantia possibilitará que pessoas físicas usem títulos públicos como garantia em operações financeiras, como aluguel de imóveis e empréstimos. O serviço lançado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a B3 e o Banco Central dá a possibilidade de constituir ônus e gravames – o registro de um bem vinculando-o a um contrato – sobre títulos públicos. Ele visa fomentar o mercado de crédito, garantindo uma alternativa segura para diversas operações financeiras. Com esse serviço, diz a B3, os investidores mantêm a rentabilidade dos seus ativos enquanto utilizam seus títulos como garantia, o que contribui para a diminuição do risco e dos custos das operações financeiras, enquanto preserva a valorização dos investimentos ao longo do tempo.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, disparou 1,15% na terceira quadrissemana de novembro, ganhando força ante a variação de 1,08% observada na segunda quadrissemana deste mês, segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira, 26.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 0,44% em novembro, abaixo da variação de 0,67% observada no mês anterior. No entanto, a tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 6,08%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com novembro de 2023, quando o índice acumulava 3,33% no mesmo período.

Carrefour: Alexandre Bompard, CEO global do Carrefour, criou uma verdadeira tempestade política e econômica ao anunciar que a rede de supermercados na França deixaria de vender carnes do Mercosul, em apoio a uma campanha contra o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o bloco sul-americano. A declaração rapidamente gerou reações negativas no Brasil, onde o Carrefour é um dos maiores players do mercado. A decisão de Bompard foi vista como um golpe contra os frigoríficos brasileiros, como JBS e Marfrig, que imediatamente suspenderam o fornecimento de carne à rede francesa.

Oxxo: com mais de 500 lojas no estado de SP, a rede de minimercados Oxxo enfrenta desafios operacionais e críticas locais enquanto a Raízen, uma de suas controladoras, avalia vender sua participação para reforçar o caixa e reduzir dívidas.

Agenda Econômica:

🇧🇷 05h00 – Brasil/Fipe: IPC da 3ª quadrissemana de novembro
🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: INCC e Confiança da Construção
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: IPCA-15 de novembro⚠️
🇺🇸 12h00 – EUA/Conference Board: Índice de confiança do consumidor em novembro
🇺🇸 12h00 – EUA/Deptº do Comércio: Vendas de moradias novas em outubro
🇨🇳 22h30 – China/NBS: Lucro industrial em outubro

Eventos Fed
🇺🇸 16h00 – Fed divulga a ata da última reunião de política monetária⚠️

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,07%, aos 129.036. pontos. O volume ficou em R$ 27,8 bilhões.

Maiores altas do Ibovespa