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Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam em baixa, com os investidores se preparando para a divulgação, ao longo da semana, de importantes indicadores do mercado de trabalho americano e o Livro Bege.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em baixa. O dólar subia em meio à fraqueza do euro e do iene, enquanto os investidores analisam as tensões políticas na França e uma recuperação nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries). A divisa americana ganhou ainda mais suporte com os comentários de Donald Trump, que afirmou que os BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — não deveriam criar uma moeda para rivalizar com o dólar, reforçando a agenda “America First” do presidente eleito dos EUA.
Durante a semana, serão divulgados importantes indicadores do mercado de trabalho, como o relatório JOLTS, o relatório ADP de emprego privado e o relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll).
Além dos dados do mercado de trabalho, será divulgado o Livro Bege, na quarta-feira. O documento oferece uma análise detalhada sobre as condições econômicas em cada distrito do Federal Reserve.
Nesta segunda-feira, estão previstos dados sobre gastos com manufatura e construção, além dos discursos do governador do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, e do presidente do Fed de Nova York, John Williams.
A startup 24X Exchange ganhou sinal verde da SEC para lançar a primeira bolsa americana com operação quase ininterrupta, funcionando 23h em dias úteis. A Nasdaq e a NYSE vêm testando horários estendidos, mas com ceticismo. Executivos alertam que a baixa liquidez fora do horário tradicional pode gerar volatilidade e prejudicar investidores menos preparados.
Na Europa, os índices operam em baixa, com atenção para os números do índice de gerentes de compras (PMI) da indústria europeia e o produto interno bruto (PIB) italiano, enquanto monitoram os movimentos da fabricante de Jeep, Stellantis, depois que seu CEO Carlos Tavares renunciou inesperadamente no fim de semana. A ação da companhia chegou a cair 8,9% na sessão. No ano, as perdas são de 46%.
O euro recuava depois que o partido de direita da França ameaçou derrubar o governo em meio a um impasse sobre o orçamento do país. Os preços dos imóveis no Reino Unido subiram 1,2% no comparativo mensal em novembro, bem acima da previsão de ganho de 0,2% em uma pesquisa da Reuters com economistas. O crescimento anual dos preços dos imóveis saltou de 2,4% em outubro para 3,7%, marcando a maior taxa em dois anos.
Na Ásia, as bolsas encerraram em alta em sua maioria, após dados de índices de gerentes de compras (PMI) reforçarem esperança pela melhora da economia chinesa. Os negócios seguiram também os sinais de Nova York, onde os índices Dow Jones e S&P 500 renovaram recorde na sexta-feira.
O PMI industrial da China avançou e superou expectativas do mercado em novembro, conforme as leituras da S&P Global e do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS), ambos divulgados no final de semana. Para a Capital Economics, os números indicam que a segunda maior economia do planeta segue ganhando ímpeto.
Assim, o índice Xangai Composto encerrou a sessão com ganhos de 1,13%, a 3.363,98 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 1,76%, a 2.052,44 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,65%, a 19.550,29 pontos. Entre outras praças, o índice Nikkei registrou valorização de 0,80% em Tóquio, a 38.513,02 pontos. O governo japonês propôs o aumento da meta de retorno de investimentos do maior fundo de pensão do país de 1,7% para 1,9%. A sinalização impulsiona apostas de que as autoridades comprarão mais ações. Em Taiwan, o Taiex se elevou 2,13%, a 22.736,93 pontos. O Kospi, referência em Seul, perdeu 0,06%, a 2.454,48 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 68,63 (+0,93%).
O Brent é negociado a US$ 72,48 (+0,90%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 95.160,73 (-1,93%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.636,29 a onça-troy (-0,36%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,26%, a 806,00 iuanes (US$ 110,85).
Brasil:
A dívida bruta aumentou em outubro, alcançando 78,6% do PIB, refletindo a menor performance do superávit primário do setor público, que ficou abaixo das expectativas. O aumento foi impulsionado pelos juros nominais e pela desvalorização cambial. Em contrapartida, a dívida líquida caiu para 62,1%, superando ligeiramente as estimativas do mercado. O superávit primário foi de R$ 36,8 bilhões, abaixo da previsão de R$ 40 bilhões.
Economia:
Tesouro Direto: conforme dados do Tesouro Nacional, no acumulado do mês de outubro foram R$ 5,65 bilhões investidos em títulos do Tesouro Direto, em 782 mil operações. A base de investidores que está com aplicações nesses títulos atingiu 2,698 milhões de pessoas, sendo que 32,3 mil entraram em outubro. Houve também emissão líquida de R$ 2,53 bilhões, sendo o maior valor da série histórica. Mais da metade das aplicações (56%) foram de até R$ 1 mil, e o valor médio por operação foi de R$ 7.215,21. O Tesouro Nacional revelou que os títulos mais buscados do Tesouro Direto foram os indexados à Selic. Essa classe somou R$ 2,52 bilhões em outubro, representando 44% do total. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) somaram R$ 2,43 bilhões e corresponderam a 43% das vendas. Os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 698,4 milhões em vendas, ou 12% do total.
BC: O presidente Lula encaminhará o nome de três novos diretores do Banco Central. São eles: Izabela Correa, Gilneu Vivan e Nilton David. As indicações precisam ser aprovadas pelo Senado. Caso isso ocorra em 2024, os indicados passarão a exercer o cargo de diretor do Banco Central do Brasil a partir de 1° de janeiro de 2025.
Investimentos em novembro/2024: O bitcoin teve o melhor desempenho dentre os principais investimentos em novembro. O criptoativo valorizou 38,65% no mês. A alta anual é ainda mais expressiva, de 130,3%. O Ibovespa acumulou uma queda mensal de 3,12%, o que sinaliza um enfraquecimento nos investimentos ligados à B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). A queda no ano é de 6,35%. O dólar comercial segue com uma alta expressiva. A moeda norte-americana avançou 3,81% em novembro, com variação anual de 23,66%. Fechou aos R$ 6 pela 1ª vez na história na 6ª feira (29/11).
Agenda Econômica:
🇩🇪 05h55 – Alemanha: PMI/S&P Global industrial de novembro (final)
🇪🇺 06h00 – Zona do euro: PMI/S&P Global industrial de novembro (final)
🇬🇧 06h30 – Reino Unido: PMI/S&P Global industrial de novembro (final)
🇪🇺 07h00 – Zona do euro: Taxa de desemprego de outubro
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S de novembro
🇧🇷 08h25 – Levantamento Focus do BC
🇺🇸 11h45 – EUA: PMI/S&P Global industrial de novembro (final)
🇺🇸 12h00 – EUA: PMI/ISM industrial de novembro
🇺🇸 12h00 – EUA: Investimentos em construção em outubro
Eventos Fed
🇺🇸 17h15 – Christopher Waller (Fed) faz discurso
🇺🇸 18h30 – John Williams (Fed) faz discurso
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,85%, aos 125.667 pontos, acumulando queda semanal de 2,68%, e mensal de 3,12%, no pior desempenho na base mensal desde janeiro.
Maiores altas do Ibovespa
BEEF3 |
+6.62%
|
R$ 5,80
|
CSAN3 |
+5.38%
|
R$ 10,19
|
UGPA3 |
+4.97%
|
R$ 17,94
|
BRKM5 |
+4.46%
|
R$ 15,00
|
BRAV3 |
+4.38%
|
R$ 20,03
|
Maiores baixas do Ibovespa
CRFB3 |
-4.90%
|
R$ 6,40
|
RENT3 |
-3.64%
|
R$ 37,58
|
LWSA3 |
-3.36%
|
R$ 3,74
|
ASAI3 |
-2.51%
|
R$ 6,60
|
CPFE3 |
-1.95%
|
R$ 32,62
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 0,20%, a R$ 6,0012.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,03%, aos 3.137,33 pontos. A mínima foi de 3.130,62 e a máxima de 3.147,96 pontos. Em novembro acumula baixa de 1,37%.
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