☕ Esse é o Bom dia, Investidor!  17 de dezembro de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:   Os índices futuros americanos operam em baixa, com os investidores no aguardo do dado mais relevante da semana: a decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed), que deve cortar a taxa em 25 pontos-base na quarta-feira (18).

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam em baixa, com os investidores se preparam para a decisão sobre taxas de juros do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira. A expectativa é de corte de 25 pontos-base, para o intervalo de 4,25%-4,5%, com cerca de 98,2% de probabilidade pela ferramenta FedWatch, do CME Group.

O dia será movimentado com a divulgação de importantes índices econômicos. Serão apresentadas as Vendas no Varejo de novembro, seguidas pela Produção Industrial. O mercado acompanhará o Índice NAHB de Mercado Imobiliário de dezembro, e Estoques de Petróleo Bruto API semanal, que ajudam a medir a situação do setor energético no país.

Na Europa,  os índices operam em baixa. O governo alemão foi oficialmente dissolvido na segunda-feira, quando o chanceler Olaf Scholz perdeu um voto de confiança, abrindo caminho para uma eleição antecipada em 23 de fevereiro. A coalizão tripartite de Scholz se desfez no mês passado, depois que os Democratas Livres, pró-mercado, desistiram em uma disputa sobre dívidas, deixando seus social-democratas e os Verdes sem maioria parlamentar.

Essa turbulência política ocorreu durante um período de instabilidade econômica, com a economia alemã, a maior da zona do euro, lutando para evitar uma recessão, enquanto uma guerra comercial com um novo governo liderado por Donald Trump se aproxima. Dados divulgados na segunda-feira mostraram que a atividade comercial alemã se contraiu pelo sexto mês consecutivo neste mês, enquanto as empresas alemãs se sentem pessimistas em relação ao novo ano, com apenas 12,6% esperando que as condições comerciais melhorem em 2025, de acordo com uma pesquisa do instituto Ifo.

Na Ásia,  as bolsas encerraram em baixa. As ações da China e de Hong Kong atingiram seu nível mais baixo em mais de uma semana uma vez que a falta de detalhes sobre os novos planos de estímulo de Pequim decepcionou os investidores. No fechamento, o índice de Xangai teve queda de 0,73%, registrando o fechamento mais baixo desde 29 de novembro depois de tocar a mínima intradia desde 5 de dezembro durante a sessão. O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,48%, depois de atingir seu nível mais baixo desde 5 de dezembro no dia. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,26%, ajudado pelas montadoras e pelos produtos básicos de consumo, que ganharam 0,8% e 1%, respectivamente.

A Conferência Central de Trabalho Econômico da China repetiu na semana passada as promessas de apoiar o consumo e o crescimento, mas não compartilhou nenhum detalhe. Os líderes da China concordaram em aumentar o déficit orçamentário para um recorde de 4% de seu Produto Interno Bruto no próximo ano, mantendo uma meta de crescimento econômico de cerca de 5%, informou a Reuters, citando duas pessoas com conhecimento do assunto. Os investidores tendem a especular antes das reuniões oficiais e depois se desfazem suas posições, disse Steven Leung, diretor executivo da corretora UOB Kay Hian, em Hong Kong. Leung espera que o Hang Seng oscile em torno de 20.000 pontos até o final do ano.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 70,31    (-0,57%).

O Brent  é negociado a US$  73,64 (-0,37%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 107.223,97   (+1,00%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.639,29 a onça-troy (-0,48%).

Minério de ferro:

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,06 a 796,50 iuanes (US$ 109,36).

Brasil:

Dólar: O BC injeta US$ 4,6 bi para conter alta do dólar, que ultrapassa R$ 6. Em mais uma tentativa de conter a escalada do dólar, o Banco Central realizou dois leilões na segunda-feira (16), somando US$ 4,6 bilhões, mas a moeda americana segue acima de R$ 6, refletindo incertezas fiscais no país. A moeda fechou em novo recorde, cotado a R$ 6,09.

Dengue: O Brasil enfrenta uma crise de dengue em 2024, com 5.922 mortes registradas até 7 de dezembro, superando os óbitos dos últimos sete anos. O país tem mais de 6,6 milhões de casos, com São Paulo liderando em números totais. O Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência.

Economia:

Ibovespa:  O quarto trimestre de 2024 caminha para ser o pior desempenho trimestral do Ibovespa desde 2014. Até o fechamento na última segunda-feira, 16, o índice acumula uma queda de 6,26%, superando o declínio de 5,55% registrado no mesmo período de 2021 e rivalizando com a forte retração de 7,59% de 2014. O levantamento foi feito por Einar Riveiro, sócio da consultoria Elos Ayta.

Esse desempenho negativo contrasta com os trimestres finais dos últimos anos, que apresentaram ganhos expressivos, como os 15,12% de 2023 e 25,81% de 2020, marcando um dos melhores encerramentos trimestrais da série histórica.

Uma análise mais ampla dos últimos 15 anos revela que, desde 2010, o índice apresentou:

• 8 trimestres positivos, sendo o mais expressivo em 2020, com um salto de 25,81%, favorecido pela retomada econômica pós-pandemia;
• 7 trimestres negativos, destacando-se 2014 e 2024, que indicam condições macroeconômicas mais desafiadoras e um apetite reduzido por risco.

Selic: os investidores aguardam a votação do pacote fiscal no Congresso, as atenções continuam na repercussão da decisão de política monetária. No Boletim Focus, a mediana das expectativas de economistas ouvidos pelo BC para a Selic ao fim de 2025 subiu de 13,50% para 14% ao ano.

E-commerce: O comércio eletrônico brasileiro projeta movimentar R$ 23,33 bilhões neste Natal, um aumento de quase 10% em relação a 2023. O ticket médio deve atingir R$ 639, com previsão de 36,48 milhões de pedidos. Celulares, eletrônicos, brinquedos e cosméticos lideram as preferências.

iFood: A 21ª Vara Federal Cível do DF manteve decisão do Ministério do Trabalho que impede o iFood Benefícios de operar no mercado de vale-refeição e alimentação, por descumprir regras do PAT. A empresa já recorreu e alega que a medida prejudica a concorrência. Segundo o decreto 10.854/2021, que regulamenta o PAT, os valores de alimentação e refeição devem ser mantidos em contas de pagamento separadas.

Previdência: O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que é inconstitucional a cobrança do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) sobre os valores depositados em planos de previdência privada. Com a decisão da Corte, fica proibido aos estados taxar recursos que estão em contas dos planos de VGBL e PGBL e foram repassados aos herdeiros após a morte do titular.

Inflação: O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,76% na segunda quadrissemana de dezembro, em desaceleração após o acréscimo de 0,98% observado na primeira quadrissemana deste mês, segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira, 17.

Agenda Econômica:

🇧🇷 05h00 – Brasil/Fipe: IPC da 2ª quadrissemana de dezembro
🇩🇪 06h00 – Alemanha/Ifo: Índice de sentimento das empresas – dez
🇪🇺 07h00 – Zona do euro/Eurostat: Balança comercial – out
🇩🇪 07h00 – Alemanha/ZEW: Índice de expect. econômicas – dez
🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: IGP-M 2º decêndio de dezembro
🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: IPC-S da 2ª quadrissemana de dezembro
🇧🇷 08h00 – Brasil: BC divulga a ata do Copom ⚠️
🇺🇸 10h30 – EUA/Depto Comércio: Vendas no varejo – novembro
🇺🇸 11h15 – EUA/Fed: Produção industrial – novembro
🇺🇸 12h00 – EUA/Nahb: Índice de confiança das construtoras – dez

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,84%, aos 123.560 pontos – seu terceiro pregão consecutivo de perdas.

O dólar fechou em alta de 0,99%, cotado a R$ 6,094, e bate novo recorde.

IFIX:

O índice fechou em queda de 0,58%, aos 2.957,28 pontos. A mínima foi de 2.953,50 pontos e a máxima de 2.984,28 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)