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Ibovespa recua 0,34%, pressionado por comentários do diretor do BC e ativos refletindo decepção do mercado com pacote de contenção de gastos do governo

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O Ibovespa encerrou em queda a sessão desta segunda-feira, com investidores avaliando comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, e ativos ainda refletindo decepção do mercado com pacote de contenção de gastos do governo, na semana anterior. Nos Estados Unidos, operadores se preparam para semana carregada de dados no mercado de trabalho.

O índice Bovespa terminou com queda de 0,34%, aos 125.235 pontos. O volume do Ibovespa ficou em R$ 24,4 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.

Os vértices da curva de juros encerraram em alta de até 11 pontos-base, enquanto os curtos tiveram queda, com operadores reduzindo apostas de uma alta de 100 pontos-base da Selic pelo BC em dezembro, após falas de Galípolo em evento da XP.

O dólar à vista fechou em alta de 1,67%, a R$6,0725, após chegar a tocar máxima intradiária de R$6,10. O índice Dólar DXY, que mede o desempenho deste ante outras moedas, operava ao fim da tarde em alta de 0,55%, aos 106,3 pontos.

Em fala a investidores no evento da XP, Galípolo reiterou que o BC vai atuar no câmbio somente em casos de “disfuncionalidade”, e negou a hipótese de usar reservas para segurar o câmbio “no peito”. Ele também disse que não haverá diretores “ideólogos” no BC.

Investidores também reagiram à divulgação das novas projeções de economistas no Boletim Focus, que voltou a elevar expectativas para juros, inflação e dólar para 2025 e 2026. A mediana das projeções para a Selic ao fim de 2024 se manteve nos 11,75%, enquanto para 2025 subiu a 12,63%, de 12,25% na semana anterior. A mediana para 2026 subiu a 10,5%, ante 10%.

Já a mediana de IPCA para 2024 avançou a 4,71%, ante 4,63%. Para 2025, avançou para 4,40%, ante 4,34%, pela sétima semana consecutiva. Já para 2026 aumentou para 3,81%, de 3,78% na semana anterior. A elevação da mediana de projeções no primeiro Focus desde a apresentação do pacote fiscal reflete as preocupações, entre operadores, com a trajetória fiscal e os efeitos nas expectativas de inflação.

Em meio ao maior pessimismo fiscal, o UBS-BB passou a projetar três altas da Selic de 0,75 pp, com o BC só voltando a cortar juros em 2026. O banco estimou que o pacote de contenção de gastos do governo deve atingir só R$46 bilhões, de R$70 prometidos, e alertou que o país se aproxima da chamada “dominância fiscal”.

Os analistas do HSBC disseram que o plano de contenção de gastos do governo é “muito tímido” e não deve ser capaz de reduzir o prêmio de risco embutido na curva de juros. Na visão do HSBC, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não foi capaz de convencer a ala política por um ajuste fiscal decisivo, e o “pente-fino” do governo dificilmente pode ser encarado como um “corte de gastos”, dado que melhorar o controle contra fraudes é “obrigação da administração pública”.

Em carta a cotistas referente a novembro, a Ibiuna citou que a reprecificação de ativos nos mercados locais observada desde a semana anterior “ainda não parece exaurida”, e que com a proposta de isenção do Imposto de Renda para até R$5,0 mil mensais, “colocou-se nova fonte de incertezas”. A Ibiuna tem viés “comprado” para os mercados acionários dos EUA, e “defensivo” em Brasil.

 

No mercado de commodities, os futuros do Brent para entrega em fevereiro de 2025 operavam ao fim do dia com leve alta de 0,06%, a US$71,88 por barril, apoiados pela forte atividade industrial na China, e pela escalada das tensões no Oriente Médio, onde Israel retomou os ataques ao Líbano apesar de um acordo de cessar-fogo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse hoje que Israel responderia “fortemente” depois que o grupo armado libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, citou repetidas violações do cessar-fogo israelense e realizou um ataque a uma posição militar.

Os futuros do minério de ferro subiram 1,26%, na última madrugada em Dalian seguindo o movimento de alta registrado na semana passada, em meio à aceleração da produção de aço na China, com siderúrgicas se antecipando a um possível crescimento das tensões comerciais globais nos próximos meses, e com consequente redução dos estoques de minério.

As bolsas em Wall Street fecharam sem direção definida, com os índices S&P500 e Nasdaq 100 renovando máximas de recordes de fechamento, em uma semana marcada por divulgações de dados do mercado de trabalho – que podem ditar força de eventual rali dos mercados acionários em dezembro – enquanto o diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, se disse inclinado a corte de juro neste mês.

Os índices S&P500 e Nasdaq 100 avançaram 0,24% e 1,12%, respectivamente. O Dow Jones recuou 0,29%. As Treasuries yields de dois e dez anos subiram 2,1 pbs e 1,6 pbs, a 4,184% e 4,196%, respectivamente.

Waller, membro votante do FOMC, disse estar inclinado a nova redução de juro, embora dados a serem reportados antes da decisão, em 18 de dezembro, possam estabelecer cenário para manutenção das Fed Funds. “No presente momento, inclino-me a apoiar um corte de juro na decisão de dezembro. Mas essa decisão irá depender se os dados que iremos receber antes surpreenderão positivamente e alterarão minhas projeções para trajetória da inflação”, afirmou.

Mais cedo, o Índice Gerente de Compras (PMI) industrial medido pelo ISM subiu para 48,4, acima da leitura de outubro e superando as expectativas dos analistas – embora ainda se encontre em território de contração. Nos mercados acionários, os papéis tecnológicos avançaram em bloco – com Tesla subindo 3,8%. A Intel encerrou em queda de 0,50%, apagando ganhos iniciais, após a companhia anunciar que o atual CEO, Pat Gelsinger, está deixando o posto.

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Data Variação Pontuação Volume Financeiro
02/12/2024 -0,34% 125.235,54 R$ 24,4 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Agrogalaxy (AGXY3)

    O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) permitiu que o Banco do Brasil retenha recebíveis da AgroGalaxy dados como garantia em empréstimos. A decisão de terça-feira, 26, tornada pública na sexta, 29, acolheu parcialmente os embargos de declaração do banco contra um acórdão anterior que havia mantido a proibição de retenção dos valores. Saiba mais…

    Cemig (CMIG3/CMIG4)

    A Cemig divulgou um edital para compra de energia convencional no período de 2025 a 2028, com leilão previsto para 18 de dezembro. Segundo a companhia, o objetivo da contratação é fortalecer a posição da comercializadora do grupo, além de diversificar o portfólio para clientes livres. Saiba mais…

    Copasa (CSMG3)

    Os clientes da Copasa terão um reajuste nas tarifas de água e esgoto no próximo ano. A partir de 1º de janeiro, as contas terão um acréscimo médio de 6,42%. Saiba mais…

    Cyrela (CYRE3)

    O Conselho de Administração da Cyrela aprovou o cancelamento de 6.742.799 ações ordinárias de emissão da companhia atualmente mantidas em tesouraria, além da criação de novo programa de recompra de até 8.388.165 de ações. Saiba mais…

    Embraer (EMBR3)

    A Eve Air Mobility (Eve) anunciou uma linha de crédito de R$ 200 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fortalecendo ainda mais sua posição financeira para o contínuo desenvolvimento do eVTOL. Esta segunda fase do financiamento segue a linha de R$ 490 milhões garantida em 2022 para P&D e um recente investimento de US$ 50 milhões do Citibank, ambos dedicados a apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve. Saiba mais…

    Grendene (GRND3)

    A Grendene contratou a aquisição de 50,1% das ações de emissão da Grendene Global Brands Limited, com sede no Reino Unido (GGB), que são de titularidade da Radar Private Fund I LP e afiliados (Fundos Radar). Saiba mais…

    JBS (JBSS3)

    O Conselho de Administração da JBS aprovou a criação de seu primeiro programa de notas comerciais, no valor de até US$ 1 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões), com prazo de até 397 dias, através das suas controladas JBS USA Holding Lux, a JBS USA Food Company e a JBS Luxembourg. Saiba mais…

    Petrobras (PETR4)

    A Petrobras informou que iniciou novo processo de contratação para construção de até duas unidades de produção de petróleo do tipo FPSO, destinadas ao projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), na Bacia de Sergipe-Alagoas. Saiba mais…

    O preço médio de venda de querosene de aviação (QAV) da Petrobras para as distribuidoras teve aumento de 3% desde domingo, 10 de dezembro, o que corresponde a uma alta de aproximado de R$ 0,11 por litro. Saiba mais…

    RD (RADL3)

    A RD, antiga RaiaDrogasil, elevou sua projeção de abertura de lojas para o exercício de 2025, passando de uma previsão de 280 a 300 inaugurações para entre 330 e 350. Saiba mais…

    Tecnisa (TCSA3)

    O conselho de administração da Tecnisa vai propor aos acionistas um aumento de capital de no mínimo R$ 13,3 milhões e no máximo R$ 25 milhões. Saiba mais…

    Tenda (TEND3)

    A Tenda comunicou que foi liquidada a operação referente à venda de carteira pró-soluto, no âmbito de operação de securitização de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos pela Opea Securitizadora, por meio de sua 349ª emissão, em 03 séries, os quais foram distribuídos pelo Banco Bradesco BBI por meio de oferta pública de distribuição, em regime de garantia firme e melhores esforços de colocação. Saiba mais…

    Ultra (UGPA3)

    A Ultrapar submeteu para aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a parceria a ser desenvolvida entre a sua subsidiária Ultragaz e a Supergasbrás Energia, mediante a constituição de uma sociedade de propósito específico (SPE) com participação igual entre os acionistas, para a construção e operação de terminal no Porto de Pecém (CE) para movimentação de GLP. Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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