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Ibovespa sobe 1%, impulsionado por Vale e Petrobras, beneficiadas por sinais de políticas fiscais e monetárias mais agressivas da China

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O Ibovespa encerrou em alta o pregão desta segunda-feira, em descompasso com índices acionários americanos, impulsionado por Vale e Petrobras, além de outros papéis atrelados a commodities, favorecidos pela sinalização de planos de expansão fiscal e monetária mais agressivos para 2025 pelo Politburo, principal órgão decisório do Partido Comunista da China.

O Ibovespa encerrou em alta de 1,0%, aos 127.210 pontos. O volume de negócios ficou em R$15,6 bilhões. Além de Vale e Petrobras, ações de CSN Mineração, CSN, Gerdau e Usiminas também foram apoiadas pelas notícias vindas da China. Ao fim da tarde, o dólar futuro recuava 0,11%, cotado a R$6,096.

Os vértices da curva juros, no entanto, encerraram em alta de até 25 pontos-base, diante de contínua crise de confiança entre operadores. Pesaram no mercado sinais de dificuldade da tramitação do pacote de contenção de gastos na Câmara dos Deputados, impasse sobre emendas parlamentares, e piora em projeções do Focus para o IPCA, apontando para contínua desancoragem de expectativas.

Mais cedo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flavio Dino rejeitou integralmente o recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que solicitava a reconsideração de parte da decisão que liberou emendas parlamentares com ressalvas. O governo havia recorrido após congressistas mostrarem insatisfação com a medida e ameaçarem travar a tramitação do pacote de contenção de gastos.

A rejeição do recurso, por Dino, estressou os vértices da curva de juros, que testaram máximas após a notícia. Em entrevista ao UOL, na véspera, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que se o governo não liberar as emendas parlamentares, não irá indicar o relator do pacote de contenção de gastos.

Também ontem, o PT aprovou texto criticando mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) propostas no pacote fiscal do governo, denotando “fogo amigo” contra as medidas.

Mais cedo, mediana de projeções para a Focus apontou para desancoragem contínua das expectativas de inflação, com IPCA para fim de 2025 avançando a 4,59%, de 4,40% na semana anterior – acima do teto da meta, de 4,50%. A mediana de projeção para a Selic ao fim de 2025 avançou a 13,50%, ante 12,63%. Para este ano, a mediana de projeção para o IPCA avançou a 4,84%, ante 4,71%.

As projeções dos economistas para a Selic, ao fim deste ano, avançaram a 12,0%, ante 11,75% – denotando uma alta de 75 pontos-base pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na decisão desta quarta-feira.

O Copom reúne-se, entre amanhã e quarta, para a última decisão de juros deste ano, e parte do mercado já precifica aceleração do ritmo de aperto a 100 pontos-base, para fazer frente à desancoragem contínua, e depreciação cambial, resultando de um pacote de contenção de gastos visto como “insuficiente” por operadores.

Em carta a cotistas referente a novembro, a Genoa Capital afirmou que um aumento de 100 pontos-base da Selic nesta semana, “sequer deveria ser qualificado como ‘hawkish’”. Também na visão da Genoa, o orçamento total do aperto monetário a ser implementado pelo Copom para trazer a inflação à meta já passa dos 400 pontos-base, levando em consideração hipóteses otimistas do BC para hiato do Produto e o juro neutro.

Nos mercados acionários, as maiores contribuidoras do índice foram as ON de Vale, PN de Petrobras e ON de Petrobras, que subiram 5,32%, 2,59% e 2,64%, respectivamente.

No mercado de commodities, os futuros do petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2025 avançam 1,29%, a US$72,05 por barril. Operadores acompanhavam desdobramentos no Oriente Médio, com a queda do regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad, além de divulgações na China, que sinalizou mais cedo que planeja afrouxar política monetária e expandir gastos fiscais em 2025.

Os preços futuros do minério de ferro avançaram na última madrugada em Dalian, com os futuros para janeiro negociados em Dalian subindo 0,69%, a US$110,13 a tonelada métrica, com melhora no sentimento do mercado após os anúncios da China, segundo a Tarraco Commodities, que citou intenção dos chineses de estabilizar o mercado imobiliário e apoiar o consumo.

Em Wall Street, os principais índices acionários encerraram em queda, recuando de máximas de fechamento renovadas na sexta-feira, à medida que operadores se preparam para dados da Inflação de Preços ao Consumidor de novembro, nesta semana, antes da decisão de juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), na próxima semana.

Os índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq 100 encerraram em queda de 0,54%, 0,61% e 0,84%, respectivamente. As Treasuries yields de dois e dez anos operavam, ao fim da tarde, em alta de 2,1 pbs e 4,0 pbs, respectivamente.

Em uma semana com decisões de juros em diversas praças globais, operadores aguardam dados dos EUA sobre inflação de preços ao consumidor de novembro, na quarta-feira, com consenso apontando para alta mensal de 0,3% do núcleo da inflação – que exclui itens voláteis. Na base anual, o núcleo da inflação deve avançar 3,3%, mantendo ritmo de alta prévio.

Qualquer indicação de interrupção do progresso na desinflação norte-americana pode minar apostas, entre operadores, para um corte de 25 pontos-base da taxa-alvo Fed Funds na decisão de dezembro.

Nos mercados acionários, as ações da Nvidia recuaram 2,56%, após a China informar ter aberto uma investigação acerca de potencial quebra de leis anti-monopólio pela fabricante de chips. Papéis chineses listados nos EUA viveram um rali, diante de sinalizações significativas do Politburo para a atividade econômica do país asiático.

Em uma agenda esvaziada nos Estados Unidos, operadores monitoram anúncios econômicos do Politburo mais cedo, na China, com os principais líderes do país asiático sinalizando um apoio econômico mais significativo em 2025. O Politburo prometeu adotar uma política monetária “moderadamente frouxa” em 2025, mudando uma estratégia “prudente” mantida por 14 anos.

O Politburo também prometeu uma política fiscal “mais proativa”, endossando apostas, entre operadores, um maior apoio ao crescimento. Economistas do Morgan Stanley, liderados por Robin Xing, apontaram que a reunião de dezembro do Politburo enviou “o tom de estímulo mais agressivo em uma década”, de acordo com a Bloomberg. No entanto, segundo Xing, “embora o tom seja muito positivo, a implementação permanece incerta”.

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Data Variação Pontuação Volume Financeiro
02/12/2024 -0,34% 125.235,54 R$ 24,4 bilhões
 03/12/2024  0,72% 126.139,20 R$ 21,7 bilhões
04/12/2024 -0,04% 126.087,02 R$ 22,0 bilhões
05/12/2024 1,40% 127.857,58 R$ 22,9 bilhões
06/12/2024 -1,50%  125.945,67 R$ 23,3 bilhões
09/12/2024 1,00% 127.210,19 R$ 21,3 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Azul (AZUL4)

    A Azul atualizou sobre o andamento de suas operações de ampla reestruturação e recapitalização anunciadas em 28 de outubro de 2024, que fortalecem consideravelmente a liquidez e a posição financeira da Azul. Saiba mais…

    CSN (CSNA3)

    A agência de classificação de risco S&P Global rebaixou o rating de crédito de emissão em escala global da CSN de ‘BB’ para ‘BB-. Saiba mais…

    Gerdau (GGBR3/GGBR4)

    A Gerdau informou que sua subsidiária Gerdau Aços Longos e a Newave Energia, na qual possui participação indireta, vão construir um novo parque de geração de energia solar em Barro Alto, no Estado de Goiás. Saiba mais…

    Itaú Unibanco (ITUB3/ITUB4)

    O banco Itaú acusou seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel de ter violado políticas internas e agido em “grave conflito de interesses”, supostamente em benefício próprio, em contratações de pareceres técnicos. A acusação consta de uma ata da assembleia geral extraordinária do Itaú Unibanco S.A.. Saiba mais…

    Mater Dei (MATD3)

    O conselho de administração do Hospital Mater Dei aprovou um programa de recompra de ações. Saiba mais…

    Multiplan (MULT3)

    A Multiplan concluiu a venda de 25,0% de participação do Jundiaí Shopping ao fundo XP Malls – FII pelo valor de R$ 253,2 milhões, equivalente ao valor de R$ 27.769 por m². Saiba mais…

    Oi (OIBR3/OIBR4)

    O CEO da Oi, Mateus Bandeira, anunciou que sairá do cargo em carta aos funcionários da tele, informa o Broadcast. Saiba mais…

    Petrorecôncavo (RECV3)

    A produção da PetroRecôncavo foi de 26.121 barris de óleo equivalente por dia (boed) no mês de novembro de 2024, redução de 2,5% na comparação mensal, impactada pela redução de 3,5% na produção de óleo no Ativo Potiguar e de 5,1% na produção de gás no Ativo Bahia, principalmente no Polo Miranga. Saiba mais…

    Raízen (RAIZ4)

    A Raízen se manifestou no fim de semana sobre a notícia veiculada no jornal Valor Econômico em 4 de dezembro, intitulada “Exclusivo: Raízen colocará à venda pacote de usinas, em operação de cerca de R$ 1 bilhão”.

    Vibra Energia (VBBR3)

    A Vibra Energia comunicou a renúncia de Ronaldo Cezar Coelho ao cargo de membro do Conselho de Administração da companhia. Saiba mais…

    Yduqs (YDUQ3)

    A Yduqs celebrou, por meio de sua subsidiária integral, a IREP SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MÉDIO E FUNDAMENTAL, contrato cujo objeto é a aquisição da totalidade das quotas que compõem o capital social da Edufor, mantenedora das instituições de ensino superior “Faculdade de Ciências e Saúde” e “Faculdade de Tecnologia e Administração” (IES). Saiba mais…

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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