(15/01/2025): A taxa de inflação anual nos Estados Unidos atingiu 2,9% em dezembro, subindo dos 2,7% de novembro e correspondendo às expectativas, revelou o Departamento de Estatísticas do Trabalho em seu relatório publicado na quarta-feira. Em um nível mensal, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,4%, ligeiramente acima das estimativas.

O índice de energia subiu 2,6% no mês e caiu 0,5% em relação ao ano anterior, enquanto o índice de alimentos aumentou 0,3% no mês e 2,5% na comparação anual.

O IPC básico, que exclui alimentos e energia, subiu 0,2% em comparação ao mês anterior e 3,2% nos 12 meses anteriores.

Os preços básicos ao consumidor nos Estados Unidos, que excluem itens vinculados a preços de alimentos e energia, subiram 0,2% em relação ao mês anterior em dezembro de 2024, desacelerando em relação aos 0,3% do mês anterior e ficando aquém das expectativas do mercado de que continuariam a subir em 0,3%. O crescimento mensal dos preços desacelerou as commodities, menos alimentos e energia (0,1% vs 0,3% em novembro), veículos novos (0,5% vs 0,6%) e vestuário (0,1% vs 0,2%), enquanto permaneceram inalterados para moradia (em 0,3%) e aumentaram acentuadamente para serviços de transporte (0,5% vs 0%).

A taxa anual de inflação básica dos preços ao consumidor nos Estados Unidos, que exclui itens como alimentos e energia, caiu para 3,2% em dezembro de 2024, abaixo dos 3,3% dos três meses anteriores e ligeiramente abaixo das expectativas do mercado de 3,3%. O índice de abrigo, responsável por mais de dois terços do aumento total de 12 meses, subiu 4,6% no ano passado, marcando o menor ganho anual desde janeiro de 2022. Outros aumentos notáveis ​​ano a ano incluíram seguro de veículos automotores (+11,3%), assistência médica (+2,8%), educação (+4,0%) e recreação (+1,1%). Em uma base mensal, os preços básicos ao consumidor aumentaram 0,2% em dezembro, após um aumento de 0,3% em novembro e abaixo das estimativas de mercado de um avanço de 0,3%.

O IPC nos EUA aumentou 0,4% mês a mês em dezembro de 2024, o maior desde março, em comparação com 0,3% em novembro e previsões de 0,3%. O índice de energia subiu 2,6%, respondendo por mais de 40% do aumento mensal, principalmente devido à gasolina (4,4%). Além disso, os preços dos alimentos subiram 0,3% e o abrigo também subiu 0,3%. Outros aumentos de preços também foram vistos em tarifas aéreas (3,9%), carros e caminhões usados ​​(1,2%), veículos novos (0,5%), seguro de veículos automotores e assistência médica (0,1%). Em contraste, os índices de cuidados pessoais (-0,2%), comunicação e bebidas alcoólicas estavam entre os poucos que diminuíram ao longo do mês.

fonte: US Bureau of Labor Statistics