O Ibovespa fechou em ligeira alta na sessão desta segunda-feira, com papéis do setor financeiro como principais contribuidores, com as units do BTG Pactual destacando-se no pregão, em meio à sessão de alívio na curva de juros, com investidores ponderando falas do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen. No cenário externo, índices reverteram trajetória de queda ao fim do pregão, e encerraram em alta, às vésperas do início da temporada de resultados.

O Ibovespa encerrou em ligeira alta de 0,13%, aos 119.006 pontos. O volume de negócios ficou em R$ 16,4 bilhões, abaixo da média móvel dos últimos 50 pregões, de R$17,0 bilhões.

Os vértices da curva de juros encerraram a sessão regular em queda de até 7,0 pontos-base, enquanto as Treasuries yields tinham alta ao fim do pregão. O dólar futuro operava, ao fim do dia, em queda de 0,21%, a R$6,115. No dia, o real tinha a melhor performance ante o dólar em uma cesta de 23 divisas.

No cenário local, Guillen afirmou que o BC tem as ferramentas para colocar a inflação na meta, e que a taxa de juros encontra-se em nível contracionista. Questionado sobre as intervenções no mercado de câmbio em dezembro, disse que nada muda em termos de atuação do BC, que ocorreu no período pelo fluxo negativo observado, além da sazonalidade. Ele concedeu entrevista à Bradesco Asset Management.

Também mais cedo, o secretário da Fazenda, Dario Durigan, afirmou ao O Globo que novas medidas fiscais podem ser adotadas. Posteriormente, o Valor reportou que o governo cogita mais medidas, embora rejeite novo ajuste fiscal antes de abril. De acordo com a publicação, para evitar “efeito perverso para o quadro econômico”, seria viável esperar ao menos três meses para checar a situação das contas públicas.

Em relatório a clientes, o Santander alertou que os investidores já têm questionado riscos de recessão no segundo semestre de 2025 com dados fracos da produção industrial e das vendas no varejo. Na visão do banco, o PIB deve desacelerar “para quase zero” na segunda metade do ano. Também de acordo com o Santender, se o governo reagir com “estímulos fiscais”, cresce a chance de estagflação.

No cenário corporativo, o JP Morgan elevou recomendação para os papéis de BTG Pactual à “compra”, e o Itaú BBA elevou o preço-alvo das units do banco de R$34 para R$38. Para o GPA, o Bank of America cortou classificação para “venda”. O mercado também repercutiu notícia de que Petz deve ter fusão com Cobasi aprovada sem restrições no Cade, publicada na coluna de Lauro Jardim em O Globo.

Entre os principais contribuidores do Ibovespa, na sessão, estavam as PN de Itaú, UNITS de BTG e ON de Eneva, que subiam 0,72%, 2,13% e 3,46%, respectivamente.

Já entre as principais altas percentuais do Ibovespa, na sessão, estavam as ON de IRB, Eneva e UNITS de BTG Pactual, que subiam 4,60%, 3,46% e 2,13%, respectivamente.

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Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

   Alupar (ALUP11)

   A agência de classificação de risco Fitch afirmou os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira ‘BB+’ e em Moeda Local ‘BBB-’ da Alupar Investimento. Saiba mais…

   Ambev (ABEV3)

   O Conselho Administrativo Defesa Econômica aprovou a venda da marca de sucos Do Bem, da Ambev, para a Tial, produtora mineira de sucos. O valor da operação não foi revelado.

   Aura Minerals (AURA33)

   A Aura Minerals concluiu a aquisição previamente anunciada da Bluestone. Saiba mais…

   CCR (CCRO3)

   A CCR teve queda de 1,3% no tráfego de veículos nas rodovias que administra no país em dezembro sobre o volume que circulou um ano antes, informou a empresa de concessões de infraestrutura de transporte do país. Saiba mais…

   Cemig (CMIG3/CMIG4)

   O Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte anulou a venda de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) da companhia. Saiba mais…

   Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4)

   A Gol afirmou, em resposta a um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que não tem conhecimento de qualquer fato relacionado à notícia sobre negociações entre a Abra, controladora da companhia, e a Azul que ainda não tenha sido divulgado ao mercado. Saiba mais…

   M. Dias Branco (MDIA3)

   A M. Dias Branco fechou a fábrica que mantinha em Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, e que empregava 480 trabalhadores. Em nota, a empresa afirmou que a decisão decorre de um processo de reestruturação da unidade. Saiba mais…

   Petrobras (PETR3/PETR4)

   A Petrobras poderá fechar um acordo para retomar a gestão de suas fábricas de fertilizantes nitrogenados no Nordeste, que estão atualmente arrendadas para a Unigel, e contratar a parceira para realizar operação e manutenção das unidades por cinco anos, afirmaram duas fontes com conhecimento das negociações. Saiba mais…

   Diante da disparada do preço do petróleo no mercado internacional, ultrapassando os US$ 80 o barril, a Petrobras respondeu na tarde desta segunda-feira, 13, ao Broadcast, que evita o repasse da volatilidade externa para os preços internos, conferindo assim períodos de estabilidade para os clientes. Saiba mais…

   Petz (PETZ3)

   As ações da PETZ lideram os ganhos do Ibovespa na sessão desta segunda-feira (13), com valorização de 4,68%, cotadas a R$ 4,25, às 12h40 (horário de Brasília). O movimento ocorre após o jornal O Globo informar que a fusão da companhia com a Cobasi pode ser aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) ainda no primeiro trimestre de 2025, sem restrições ou remédios. Saiba mais…

   

   (Com informações da TCMover e Momento B3)