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Magazine Luiza aprova ampliação do prazo de vencimento da dívida de debêntures no valor de R$ 2 bilhões

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A Magazine Luiza divulgou ata da assembleia de debenturistas da companhia que aprovou a ampliação do prazo de vencimento da dívida de debêntures no valor de R$ 2 bilhões, de 23 de dezembro de 2026 para 23 de outubro de 2028, além de alterações na remuneração, nas datas de pagamento da remuneração, nas condições para o resgate antecipado, entre outras. Além disso, foi aprovada a celebração do segundo aditamento à Escritura de Emissão, no prazo de até 10 dias contados da ata. A assembleia foi realizada no dia 27 de dezembro de 2024.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:MGLU3) nesta sexta-feira (03).

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A companhia havia captado R$ 2 bilhões com a emissão das debêntures, a uma taxa equivalente a CDI mais 1,25%. Com o alongamento, agora a varejista pagará o equivalente a CDI mais 1,75%.

A amortização do saldo do Valor Nominal Unitário das debêntures será realizada em oito parcelas trimestrais, devidas a partir janeiro de 2027 ou na Data de Amortização Antecipada Facultativa, se for o caso, na seguinte forma: 1. em 23 de janeiro de 2027, 12,5%; 2. 23 de abril de 2027, 25,0%; 3. 23 de julho de 2027, 37,5%; 4. 23 de outubro de 2027, 50,0%; 5. 23 de janeiro de 2028, 62,5%; 6. 23 de abril de 2028, 75,0%; 7. 23 de julho de 2028, 87,5%; 8. Data de Vencimento, 100,0%.

Em 20 de dezembro de 2021, a emissora e o Agente Fiduciário celebraram o Instrumento Particular de Escritura da 11a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com Garantia Flutuante, em Série Única, para Distribuição Pública, com Esforços Restritos de Distribuição, do Magazine Luiza SA

As partes também acordaram pela exclusão da Garantia Flutuante originalmente concedida e, consequentemente, convolação das debêntures em espécie quirografária.

Em 22 de dezembro de 2021 , as Partes celebraram 0 1º Aditamento à Escritura da Emissão, a fim de se adequar às exigências expedidas B3.

Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, se a Magazine Luiza não tivesse negociado com seus credores, enfrentaria grandes dificuldades financeiras tanto este ano quanto no próximo, devido às taxas de juros elevadas e ao prazo apertado. “Muitas empresas se encontram nessa situação, e, diante disso, restam duas alternativas, negociar com os credores ou recorrer à recuperação judicial. A Magazine Luiza corria um grande risco de enfrentar sérios problemas financeiros se não adotasse essa estratégia, especialmente considerando que, no meio do ano passado, lançou uma promoção de parcelamento em até 24 vezes sem juros e, em alguns casos, até 30 vezes. Além disso, o prazo de recebimento das dívidas dos clientes aumentou significativamente, ultrapassando até mesmo seis meses em alguns casos, o que agrava ainda mais sua situação financeira”, comentou.

Apesar da negociação com credores, as ações da companhia operam em queda na sessão desta sexta-feira e figuram entre as maiores quedas do Ibovespa. Por volta das 15h41, os papéis MGLU3 recuavam 3,26%, negociados a R$ 6,22.

Agência CMA

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