Os mercados europeus estão negociando ligeiramente em alta na segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, com os investidores focados na iminente posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. A expectativa sobre as políticas do novo governo americano tem influenciado as decisões de investimento na região, enquanto os mercados aguardam sinais sobre possíveis mudanças econômicas e comerciais que podem impactar a economia global.

Às 07h25 (horário de Brasília) o índice pan-europeu STOXX 600 operava praticamente estável, ou -0,02%, a 523,53 pontos. Nos mercados locais, o CAC 40 da França subia 0,13%, enquanto o FTSE 100 do Reino Unido subia 0,20%. O DAX alemão subia 0,05%.

Cenário econômico

No cenário econômico, a Alemanha apresentou um aumento nos preços ao produtor em dezembro, com um crescimento anual de 0,8%, superando os 0,1% de novembro. Este aumento foi principalmente devido à valorização dos bens de capital, indicando pressões inflacionárias no setor industrial. Dados do Destatis mostram que os preços aumentaram pelo segundo mês consecutivo, sinalizando uma possível continuidade na alta dos custos de produção.

Com os mercados europeus mostrando resiliência e estabilidade, a atenção está voltada para os próximos eventos econômicos e políticos, como a participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, além da posse de Trump, com os investidores europeus monitorando os desdobramentos nos Estados Unidos.

Movimentações

No que diz respeito às movimentações das ações, o HSBC (LSE:HUKX) iniciou a semana em alta, atingindo £8,507. Várias outras instituições financeiras também registraram altas de 52 semanas. Além dos bancos, empresas como a John Wood Group (LSE:WG.) do Reino Unido e a especialista em pagamentos digitais Bango (LSE:BGO) viram suas ações subirem 0,8% e 7,0%, respectivamente, após anúncios de novos contratos, e crescimento financeiro.

Na ponta negativa, a Telefónica (TG:TNE5) caiu 2,5% após anunciar o refinanciamento de sua principal linha de crédito sindicalizada de €5,5 bilhões, e a Siemens Energy (TG:ENR) teve queda de 3,20% após o UBS rebaixar suas ações para “venda”.