Após uma avaliação positiva do analista Randal Konik da Jefferies (NYSE:JEF), as ações da Nike (NYSE:NKE) negociadas em Nova Iorque operavam em alta superior a 5%, na última verificação, na manhã de segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025. As ações, que acumulam perdas de 23,8% no ano, têm alta semanal de 9,6%. A Nike também é negociada na B3 através da BDR (BOV:NIKE34).
Konik elevou a classificação dos papéis de “manter” para “comprar”, fixando um novo preço-alvo de US$ 115, um aumento notável em relação à meta anterior de US$ 75. O analista expressou confiança nas estratégias de fortalecimento de marca do CEO Elliot Hill, que está envolvendo a Nike com parcerias fortes, como exemplo a mais recente com a Skims, de Kim Kardashian.
A Nike passou por um período difícil depois que alguns esforços não surtiram o efeito esperado, como a ênfase exagerada em vendas diretas ao consumidor e menor foco na inovação de produtos.
No entanto, o reposicionamento da empresa já começa a gerar resultados. Pesquisas de mercado recentes da Jefferies reforçaram a relevância da marca, depois que foi revelado que mais da metade dos consumidores que pretendem comprar calçados esportivos escolhem a Nike.
Outro fator de recuperação é a expectativa de um aumento nas margens de lucro até 2027. Konik prevê uma recuperação em “V” no lucro por ação (EPS), estimando que atinja US$ 3,50, acima das projeções atuais de US$ 2,95.
Além da Jefferies, a Truist Securities mantém classificação de Compra para a Nike, com uma preço-alvo de US$ 90, enquanto Williams Trading também reiterou a classificação de Compra, definindo o preço-alvo de US$ 93. Já a UBS reiterou uma classificação Neutra, com preço-alvo de US$ 73, devido aos desafios do mercado chinês.
Recentemente, a Nike anunciou um dividendo trimestral de US$ 0,40 por ação, com pagamento em 1º de abril de 2025.