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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam com forte baixa, enquanto investidores avaliavam as novas tarifas dos EUA sobre produtos de importantes parceiros comerciais e seu potencial impacto na economia. Na China, os mercados permanecem fechados devido ao feriado do Ano Novo Lunar, com a reabertura prevista para quarta-feira.
Nos Estados Unidos, os índices futuros em baixa. No sábado, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem implementando uma tarifa de 25% sobre importações do México e Canadá, e uma tarifa de 10% sobre produtos da China. As tarifas dos EUA, que entram em vigor na terça-feira, afetarão US$ 1,3 trilhão em produtos, ou mais de 40% de todas as importações dos EUA.
Trump disse que planeja conversas nesta segunda com o Canadá e o México antes das tarifas entrarem em vigor. As taxas devem entrar em vigor em 4 de fevereiro, a menos que haja um acordo de última hora.
O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Atlanta, Raphael Bostic, fala sobre as perspectivas econômicas, nesta segunda. Enquanto isso, mais de 120 empresas do S&P 500 devem divulgar seus resultados, incluindo as gigantes de tecnologia Alphabet, Amazon e Palantir, além de grandes nomes do setor de consumo, como Walt Disney e Mondelez.
Na Europa, as bolsas operam com forte baixa, com desempenho particularmente fraco do setor automotivo, após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor tarifas ao México, ao Canadá e à China no fim de semana e ameaçar fazer o mesmo com a União Europeia e o Reino Unido. O índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 1,37%, a 532,13 pontos. Apenas o subíndice da indústria automotiva e autopeças tombava 3,7%.
No sábado (01), Trump oficializou tarifas a importações do México e do Canadá em 25% e da China em 10%. As tarifas entram em vigor amanhã (04). O Canadá já anunciou retaliação e a expectativa é que o México também reaja.
A atitude tarifária de Washington reforça temores sobre uma eventual guerra comercial. Em fala à BBC, o presidente americano disse ontem que tarifas contra a UE “definitivamente vão acontecer”. Em relação ao Reino Unido, Trump não descartou tarifas, mas disse que a situação “pode ser resolvida”. Logo mais, investidores na Europa vão acompanhar dados preliminares da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro, dias após o Banco Central Europeu (BCE) reduzir seus juros básicos em mais 25 pontos-base.
Mais cedo, leituras finais de PMIs industriais europeus referentes a janeiro vieram acima das estimativas preliminares, mas foram ignoradas em dia de preocupação sobre tarifas.
Petróleo: Os preços do petróleo registram forte valorização, uma vez que as tarifas sobre importações do Canadá e do México ameaçam interromper o mercado norte-americano de petróleo, altamente integrado, e elevar os preços da gasolina para motoristas nos EUA.
Na Ásia, os mercados da China continental, que continuam fechados devido ao feriado do ano-novo lunar, retomam operações na quarta-feira (05).
As bolsas asiáticas fecharam em forte baixa, após o presidente dos EUA, Donald Trump, oficializar tarifas contra produtos do México, do Canadá e da China no fim de semana, reforçando temores de uma eventual guerra comercial.
O índice japonês Nikkei caiu 2,66% em Tóquio, a 38.520,09 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 2,52% em Seul, a 2.453,95 pontos, e o Taiex amargou queda ainda mais expressiva em Taiwan, de 3,53%, a 22.694,71 pontos, ao voltar de mais de uma semana de feriados. Pesou no mercado taiwanês a ação da TSMC (-5,73%), maior fabricante de semicondutores do mundo, que reagiu com atraso ao impacto negativo que o sucesso da startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek teve em ações de tecnologia globais no começo da semana passada. Em Hong Kong, o Hang Seng teve perda de apenas 0,04%, a 20.217,26 pontos, também na volta de um período de feriados.
Além da questão tarifária, um dado desanimador da economia chinesa contribuiu para o sentimento negativo na Ásia hoje. O PMI industrial chinês medido pela S&P Global/Caixin caiu para 50,1 em janeiro, ficando bem próximo da barreira de 50 que sinaliza estagnação na manufatura.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 74,38 (+2,55%).
O Brent é negociado a US$ 76,83 (+1,53%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 95.141,33 (-2,86%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.798,06 a onça-troy (+0,15%).
Minério de ferro:
Feriado do Ano Novo Lunar por uma semana.
Brasil:
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou na sexta-feira (31) que a bandeira tarifária para o mês de fevereiro de 2025 será verde, sem cobrança extra na tarifa.
Dívida pública: A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) – que inclui Governo Federal, Instituto Nacional do Seguro Social e governos estaduais e municipais – atingiu R$ 8,984 trilhões em 2024. O número equivale a 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
O setor público enfrenta um cenário preocupante com o anúncio do maior déficit primário das estatais desde o início da série histórica.
Economia:
Calendário de Balanços B3: confira quando as empresas divulgarão seus resultados do 4T24. Saiba mais
Petrobras publica, no fim do dia, seu relatório de produção e vendas referente ao quarto trimestre de 2024.
Eztec: Após duas décadas de colaboração marcadas por diversos empreendimentos conjuntos, as incorporadoras Eztec e Adolpho Lindenberg decidiram unificar suas operações. A Eztec realizou uma capitalização de R$ 130 milhões na Lindenberg, recebendo em troca 47% da empresa. Esse acordo foi oficializado em uma assembleia de acionistas na sexta-feira, 31.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE caiu 1,8 ponto em janeiro, atingindo 94,8 pontos. O resultado reflete uma deterioração na percepção dos empresários, tanto em relação à situação atual quanto às expectativas para os próximos meses. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,9 ponto, fgv.
Agenda Econômica:
China: Feriado do Ano Novo Lunar
05h55 – Alemanha/HCOB: PMI industrial de janeiro
06h00 – Zona do euro/HCOB: PMI industrial de janeiro
06h30 – Reino Unido/S&P Global: PMI industrial de janeiro
07h00 – Zona do euro/Eurostat: CPI de janeiro (preliminar)
08h00 – Brasil/FGV: IPC-S de janeiro
08h00 – Brasil/FGV: Índice de confiança empresarial – jan
08h25 – Brasil/BC: Boletim Focus
11h45 – EUA/S&P Global: PMI industrial de janeiro
12h00 – EUA/ISM: PMI Industrial de janeiro
Eventos ⚠️
14h30 – Raphael Bostic (Fed/Atlanta) palestra em evento
20h30 – Alberto Musalem (Fed/St. Louis) palestra em evento
️ Reunião ministerial da Opep
Petrobras divulga relatório de produção e vendas do 4tri, após fechamento
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,61%, aos 126.134 pontos. O volume negociado na B3 ficou em R$ 21,3 bilhões, abaixo da média.
Maiores altas do Ibovespa
TOTS3 |
+4.44%
|
R$ 34,06
|
BPAC11 |
+1.62%
|
R$ 32,57
|
COGN3 |
+1.43%
|
R$ 1,41
|
JBSS3 |
+1.19%
|
R$ 35,44
|
CVCB3 |
+1.02%
|
R$ 1,97
|
Maiores baixas do Ibovespa
VBBR3 |
-5.06%
|
R$ 16,86
|
RADL3 |
-4.35%
|
R$ 21,09
|
GOAU4 |
-4.08%
|
R$ 9,62
|
CSAN3 |
-3.61%
|
R$ 7,74
|
PETZ3 |
-3.49%
|
R$ 4,69
|
Dólar:
O dólar fechou em queda de 0,02%, negociado a R$ 5,8682.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,80%, aos 3.020,63 pontos, a máxima foi de 3.024,04 pontos e a mínima de 2.996,66 pontos. No acumulado do mês, o índice fecha com queda de 3,10%.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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