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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam estáveis; os investidores estarão atentos a divulgação da ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do final de janeiro.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam no campo positivo. As autoridades dos EUA e da Rússia se reuniram ontem para uma primeira rodada de negociações sobre a guerra na Ucrânia e levantaram a possibilidade de uma cooperação mais ampla. O secretário de Estado, Marco Rubio, disse aos aliados europeus que os EUA manterão as sanções à Rússia em vigor pelo menos até que seja alcançado um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia.
Na agenda, a divulgação da ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do final de janeiro, que deve oferecer aos investidores pistas sobre as perspectivas para as taxas de juros. A minuta será analisada em busca de comentários sobre o impacto do aumento de tarifas na inflação e nos gastos.
Na Europa, as bolsas operam sem direção única, enquanto investidores avaliam dados da inflação do Reino Unido, que vieram acima do esperado, e mais balanços corporativos da região. O índice pan-europeu Stoxx 600 se mantinha praticamente estável, em 557,20 pontos.
A Glencore era destaque negativo, com perdas de 6,4% em Londres. A mineradora anglo-suíça sofreu um prejuízo bilionário no ano passado e divulgou Ebitda ajustado e receita aquém das expectativas.
O HSBC, lucrou mais do que se previa no último trimestre do ano passado, mas sua ação subia apenas 0,50% no mercado inglês. Ainda no noticiário corporativo, a BP avançava 0,90% em Londres, após notícia de que a petrolífera britânica está considerando vender sua unidade de lubrificantes, a Castrol, em um acordo que pode chegar a US$ 10 bilhões.
A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido acelerou para 3% em janeiro, vindo um pouco acima da projeção de analistas e atingindo o maior patamar desde março de 2024. A força do CPI reduz as chances de que o Banco da Inglaterra (BoE), que busca inflação de 2%, siga reduzindo juros, como fez há quase duas semanas.
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única nesta quarta-feira, após novas ameaças tarifárias dos EUA. O índice japonês Nikkei caiu 0,27% em Tóquio, a 39.164,61 pontos, pressionado por ações de montadoras como Honda (-2,3%) e Toyota (-1,7%), após o presidente americano, Donald Trump, dizer ontem que está considerando tarifas “de cerca de” 25% a importações de carros. Ele também ameaçou tarifar produtos farmacêuticos e semicondutores.
O Hang Seng recuou 0,14% em Hong Kong, a 22.944,24 pontos, sob o peso de ações de bancos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,70% em Seul, a 2.671,52 pontos, estendendo ganhos pelo sétimo pregão consecutivo, e o Taiex registrou modesta perda de 0,26% em Taiwan, a 23.604,08 pontos. Na China continental, os mercados ficaram no azul, com ajuda de ações de tecnologia, após a recente reunião do presidente Xi Jinping com líderes de grandes empresas chinesas do setor. O Xangai Composto subiu 0,81%, a 3.351,54 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 1,90%, a 2.045,53 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 72,34 (+0,68%).
O Brent é negociado a US$ 76,31 (+0,62%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 95.714,11 (-1,78%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.945,36 a onça-troy (+0,39%).
Minério de ferro:
Negociado na bolsa de Dalian, +1,48%, a 820,50 iuanes (US$ 112,71).
Brasil:
O Tesouro Nacional informou que captou US$ 2,5 bilhões em sua primeira emissão de títulos em dólares no mercado internacional neste ano, ressaltando que a demanda de mercado “superou largamente” o volume emitido.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é alvo de uma ação na Justiça dos Estados Unidos por suposta violação à soberania americana. A ação judicial é movida pelas empresas Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump, e pela plataforma Rumble. O caso tramita em um tribunal de Justiça Federal sediado na Flórida. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. Moraes não se posicionou sobre o caso.
Economia:
Calendário de Balanços B3: confira quando as empresas divulgarão seus resultados do 4T24. Saiba mais
B3: a B3 anunciou na terça-feira (18) que os horários de negociação na Bolsa brasileira serão reduzidos a partir de 10 de março de 2025. A mudança ocorre devido ao fim do horário de verão nos Estados Unidos e na Europa, impactando o funcionamento do mercado de bolsa e balcão organizado no Brasil. A alteração reverte a ampliação implementada em novembro de 2024, quando os pregões foram estendidos para acompanhar o ritmo dos mercados internacionais. Segundo a B3, o objetivo da padronização é garantir que os investidores brasileiros operem sem defasagens em relação às bolsas globais, facilitando a arbitragem de ativos e a fluidez das negociações.
Com a nova grade horária, o mercado à vista e fracionário passará a operar das 10h às 16h55, enquanto o after-market funcionará das 17h30 às 18h. O mercado a termo também sofrerá ajustes, encerrando as operações uma hora antes, às 17h25. No mercado de opções, o horário de funcionamento será das 10h às 16h55. Já os contratos futuros de Ibovespa e minicontratos de índice continuarão começando às 9h, mas terão o encerramento reduzido em cinco minutos, às 18h25. Os futuros de dólar e minicontratos de câmbio também terão uma redução no fechamento, passando a operar até as 18h, em vez das 18h30.
Rombo Previ: O resultado negativo do Plano 1 da Previ, que entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), traz à tona questionamentos sobre a gestão e sustentabilidade do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB). Sob gestão do sindicalista João Fukunaga, a carteira auditada registrou rombo de R$ 14 bilhões entre janeiro e novembro de 2024.
Se os ativos perdem valor ao longo de um determinado período, naturalmente o fundo terá um rendimento negativo, afirma Guilherme Viveiros, gestor da Wflow Investimentos.
A explicação pode vir desde flutuações de mercado até irregularidades na gestão. E é exatamente para esclarecer o que está por trás do rombo que o TCU está auditando a gestão da Previ.
A Anglo American planeja vender ativos de até US$ 500 milhões no Brasil como parte de sua reestruturação global. A movimentação sinaliza mudanças importantes no setor de mineração brasileiro.
União: O governo federal pagou, em janeiro, um total de R$ 556,35 milhões em dívidas atrasadas de cinco estados e um município, informou na segunda-feira (17) a Secretaria do Tesouro Nacional. Esses valores correspondem a dívidas garantidas pela União que não foram quitadas pelos estados e pelo município. A União atua como garantidora desses empréstimos e financiamentos junto a bancos nacionais e instituições estrangeiras, assumindo o pagamento em caso de inadimplência.
Os valores cobertos foram:
Minas Gerais: R$ 218,43 milhões
Rio Grande do Norte: R$ 106,92 milhões
Rio de Janeiro: R$ 79,96 milhões
Rio Grande do Sul: R$ 76,81 milhões
Goiás: R$ 74,16 milhões
Município de Santanópolis (BA): R$ 68,09 mil
Agenda Econômica:
🇬🇧 04h00 – Reino Unido/ONS: CPI de janeiro
🇧🇷 08h00 – FGV: IGP-M – 2º decêndio de fevereiro
🇺🇸 10h30 – EUA: Construções de moradias iniciadas – Jan
🇧🇷 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
🇨🇳 22h15 – China: PBoC define juros das LPRs de 1 e 5 anos
Eventos Fed ⚠️
🇺🇸 16h00 – Fed divulga ata da última reunião de política monetária
🇺🇸 19h00 – Vice-presidente do Fed, Philip Jefferson discursa
Balanços ⚠️
📉 Após o fechamento: Vale, Banco do Brasil, Gerdau, Assaí
📉 Reino Unido: Glencore e Rio Tinto
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,02%, aos 128.531 pontos, com volume de liquidez de R$17,9 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
BBSE3 |
+4.47%
|
R$ 39,70
|
BEEF3 |
+2.78%
|
R$ 4,79
|
AZZA3 |
+2.56%
|
R$ 32,81
|
SMTO3 |
+2.38%
|
R$ 23,19
|
HYPE3 |
+1.88%
|
R$ 20,50
|
Maiores baixas do Ibovespa
PCAR3 |
-6.68%
|
R$ 2,93
|
ASAI3 |
-5.78%
|
R$ 7,33
|
LWSA3 |
-4.62%
|
R$ 3,30
|
SLCE3 |
-3.94%
|
R$ 18,28
|
MGLU3 |
-3.51%
|
R$ 7,68
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,41%, a R$ 5,6893, apoiado pela primeira emissão externa do Tesouro e por um leilão de linha do BC.
IFIX:
O índice fechou com alta de 0,52%, aos 3.060,51 pontos. A máxima foi de 3.063,59 pontos e a mínima de 3.044,67 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)