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Carrefour Brasil (CRFB3): lucro líquido ajustado de R$ 1,77 bilhão no 4T24, alta de 240%

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O Carrefour Brasil registrou lucro líquido ajustado controlador de R$ 1,770 bilhão no quarto trimestre de 2024. O resultado é três vezes maior (240%) quando comparado ao que foi reportado um ano antes, de R$ 520 milhões.

Segundo o diretor vice-presidente de Finanças (CFO) do Grupo Carrefour Brasil, Eric Alencar, o avanço do lucro líquido é justificado por menores despesas financeiras, taxas mais baixas de empréstimos intercompany e eficiência tributária.

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“O lucro líquido de quase R$ 1,8 bilhão é o horizonte de ganhos esperado para os próximos cinco anos”, destaca Alencar, explicando que a norma contábil permite estabelecer uma previsão de longo prazo “confortável” diante dos parâmetros de eficiência da empresa.

A receita líquida consolidada, por sua vez, foi de R$ 29,654 bilhões, alta de 5,7% em relação ao quarto trimestre de 2023. “O resultado demonstrou a habilidade do Grupo Carrefour em continuar a crescer receita ao mesmo tempo em que expande rentabilidade, focando na disciplina de custos, ganhos de eficiência e condições competitivas”, disse o CEO da companhia, Stephane Maquaire.

O imposto de renda registrou ganho de R$ 777 milhões no último trimestre de 2024, impactado por R$ 1,006 bilhão do reconhecimento de ativos tributários diferidos de perdas acumuladas do Grupo BIG e R$ 68 milhões em razão do anúncio de distribuição de JCP juros sobre capital próprio em dezembro do ano passado.

O Ebitda ajustado somou R$ 1,917 bilhão, no intervalo de outubro a dezembro de 2024, alta anual de 2,2%, enquanto a margem Ebitda mostrou queda de 0,2 ponto porcentual (p.p.), fechando o último trimestre do ano em 6,5%.

A queda da margem, segundo a varejista, reflete uma redução nas margens no Banco Carrefour e no Sam’s Club. No acumulado de 2024, o Ebitda ajustado foi R$ 6,5 bilhões, alta de 13,4%, enquanto a margem Ebitda foi de 5,9%.

No trimestre reportado, as vendas consolidadas somaram R$ 32,8 bilhões, alta de 5,5% ante um ano, com crescimento de vendas mesmas lojas (like-for-like) de 6,3% no Atacadão, 5,9% no Carrefour Varejo ex-gasolina e 2,1% no Sam’s Club, na mesma base de comparação.

No segmento de varejo, no entanto, as perdas ficaram mais evidentes, com retração de 7,6% nas vendas líquidas e 7,2% nas receitas totais. Mesmo assim, o Ebitda ajustado do segmento varejo apresentou alta, com crescimento de 10,5%.

O grupo, que opera as marcas Atacadão, Carrefour e Sam’s Club, somou vendas brutas totais de R$32,8 bilhões no trimestre encerrado em dezembro, 5,5% acima do mesmo período um ano antes, puxadas pela performance da bandeira Atacadão, cujas vendas brutas subiram 9,6%, para R$23,3 bilhões (e mesmas lojas marcaram +6,3%). No varejo, as vendas do Carrefour Brasil recuaram 7,6%, para R$7,3 bilhões.

As despesas financeiras (SG&A) do grupo subiram 1,8%, com o percentual de vendas líquidas diminuindo 50 pontos-base, o que o diretor financeiro atribuiu à disciplina de custos da companhia, em busca de ganho de eficiência.

O presidente-executivo do Carrefour Brasil, Stephane Maquaire, destacou também um início de 2025 positivo para as lojas do grupo, apesar das pressões de preços.

“Janeiro foi um pouco melhor. Seguimos atentos, obviamente, ao nível de inflação nas nossas lojas, especialmente nos produtos de alimentação… Mas o início do ano foi um pouco melhor do que foi o final do ano.”

O varejista francês Carrefour, controlador do Carrefour Brasil, apresentou na semana passada proposta para comprar as ações da unidade brasileira detidas por acionistas minoritários e fechar o capital da companhia.

O Carrefour Brasil responde por cerca de 20% das vendas brutas globais do grupo francês.

As alternativas propostas incluem um pagamento em dinheiro por ação do Carrefour Brasil, a troca de ações da unidade brasileira por papéis do grupo francês e uma contrapartida envolvendo ambos, ação e dinheiro.

O CFO comentou que o movimento, se concretizado, deverá tornar a operação “mais simples”.

Em 2024, o Carrefour Brasil abriu 19 novas lojas Atacadão, sendo 18 delas conversões e uma orgânica. Para 2025, disse Maquaire, “vamos fazer algumas aberturas orgânicas e reduzir muito a quantidade de lojas convertidas”, sem citar números.

O executivo também acrescentou que, com a taxa Selic em patamares elevados, a prioridade estará no fluxo de caixa e na alavancagem da companhia, com menos aberturas em relação ao ano passado para os formatos Atacadão e Sam’s Club.

Os resultados da Carrefour (BOV:CRFB3) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2024 foram divulgados no dia 18/02/2025.

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(BOV:CRFB3) tem:

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O setor de atacarejo deve pisar no freio em aberturas de lojas neste ano, pressionado pela alta dos juros, disse o presidente-executivo do grupo Carrefour Brasil (CRFB3) nesta quarta-feira.

“Podemos ter em 2025 um ano de menor quantidade de lojas abertas no atacarejo”, disse Stéphane Maquaire, em conferência com analistas do setor de varejo após a publicação dos resultados de quarto trimestre do Carrefour Brasil na noite da véspera.

“Foram mais ou menos 100 lojas abertas no ano passado, o que já foi bem menos que em 2023 e 2022”, disse o executivo, citando que a empresa, controladora da bandeira Atacadão, está mais focada em desalavancagem e menos em abertura de novas lojas.

Porém, com a perspectiva de fechamento de capital pelo controlador da empresa, o francês Carrefour, Maquaire afirmou que isso poderá ajudar a acelerar o processo decisório e contribuir para agilizar “um pouco” os planos de expansão da subsidiária brasileira nos próximos anos.

Questionado sobre a performance de vendas do grupo no início deste ano, o executivo mencionou sem dar detalhes que as vendas de janeiro foram “bem melhores” que as de dezembro, quando a empresa viu uma desaceleração em relação a novembro e outubro, e que o desempenho dos primeiros dias de fevereiro está melhor que o registrado no mês passado.

VISÃO DO MERCADO

Para BTG, o Carrefour divulgou resultados mistos no quarto trimestre, apresentando crescimento decente das vendas mesmas lojas, pressão de margem bruta e maior alavancagem financeira na comparação ano a ano.

O BTG reiterou recomendação neutra e preço-alvo de R$ 10.

O Carrefour Brasil apresentou resultados estritamente em linha com as expectativas, com a única surpresa sendo o reconhecimento de créditos fiscais que ajudou o lucro a ficar bem acima do esperado, diz o Citi.

O analista João Pedro Soares escreve que as vendas cresceram 6% no ano e ficaram dentro de suas estimativas, com desempenho do Atacadão estável e melhores números nas operações de varejo compensando fraqueza no Sam’s Club.

O banco destaca que um ponto de atenção que precisa ser melhor explicado pela companhia foi a contração na margem bruta para saber se isso é resultado de mudanças no mix de vendas.

O Citi tem recomendação neutra para Carrefour Brasil, com preço-alvo em R$ 7,30, valor 2,8% menor do que o fechamento de ontem.

O Bradesco BBI considera os resultados do Carrefour Brasil no quarto trimestre como levemente negativos, mas não acredita que isso deva ter algum impacto nas ações da companhia hoje (19) devido às discussões sobre a possível deslistagem da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo.

O crescimento das receitas do Carrefour foi impulsionado pelas vendas do Atacadão, enquanto as vendas no varejo caíram em consequência ao fechamento ou conversão de 158 lojas. No caso do Sam’s Club, o faturamento ficou abaixo das expectativas do banco.

Já a margem bruta do trimestre foi pressionada pela maior participação do Atacadão, que possui um modelo de margens menores, pelo avanço das promoções no varejo, e desempenho mais fraco no Banco Carrefour.

O Bradesco BBI mantém a sua indicação neutra sobre as ações do Carrefour, com preço-alvo de R$ 7.

Os resultados do Carrefour Brasil foram marcados por melhores dinâmicas de vendas mesmas lojas e margens no Atacadão, mas também trouxe margens baixas no varejo e rentabilidade pressionada no Sam’s Club e no banco, afirma a XP.

A otimização nas despesas de vendas, gerais e administrativas foram fundamentais para a melhora da rentabilidade da companhia no período, uma vez que a pressão da receita bruta foi compensada pela alavancagem operacional.

O Itaú BBA comenta que o lucro líquido ajustado do Carrefour chegou a R$ 451 milhões, 9% abaixo das suas projeções, excluindo eventos não recorrentes.

Para estimar a geração de fluxo de caixa livre para varejistas de alimentos, o banco ajustou a posição de caixa pela média de receitas de juros geradoras de caixa durante o trimestre e a posição de dívida somando recebíveis descontados. Dessa forma, o banco estimou uma queima de caixa de R$ 4 bilhões em relação ao trimestre anterior, R$ 240 milhões pior do que o esperado, impulsionada principalmente por um aumento nos dias de recebíveis brutos – refletindo a estratégia da empresa de oferecer parcelas em 3 vezes.

O Itaú BBA manteve recomendação de compra e revisou o preço-alvo para R$ 11.

Sobre o banco Carrefour, a XP comenta que a nova política de crédito rotativo teve um impacto total no trimestre, sendo um obstáculo para as margens e levando o Ebitda a cair 15%, apesar do crescimento da carteira de crédito.

A empresa teve despesas de R$ 692 milhões relacionadas a baixas contábeis e reestruturação, que foram parcialmente compensadas por reversões de provisões e créditos fiscais, no valor de R$ 255 milhões.

A XP tem recomendação neutra e preço-alvo de R$ 7,70 para as ações do Carrefour.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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