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Fleury (FLRY3): lucro líquido de R$ 84 milhões no 4T24, alta de 3,3%

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O Fleury registrou lucro líquido de R$ 84 milhões no quarto trimestre de 2024, alta de 3,3% em comparação com os R$ 81,3 milhões registrados no mesmo período de 2023. Em 2024, o lucro líquido da companhia somou R$ 616,2 milhões, um crescimento de 32% ante 2023. Os dados capturam resultados do Instituto Hermes Pardini a partir de maio de 2023, já que a rede foi adquirida pelo Fleury no fim de abril do mesmo ano.

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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) registrou alta de 7,9% no quarto trimestre em relação ao mesmo intervalo de 2023, chegando a R$ 405,5 milhões. No ano de 2024, por sua vez, o Ebitda totalizou R$ 1,9 bilhão, um avanço de 19,6% sobre 2023.

A margem Ebitda ficou 22% no trimestre, uma queda de 0,1 ponto porcentual (p.p.) na comparação com o quarto trimestre de 2023. No ano de 2024, porém, a margem Ebitda encerrou em 25,8%, alta de 0,2 p.p. frente a 2023.

Entre outubro e dezembro, o Fleury registrou uma receita líquida de R$ 1,8 bilhão, alta anual de 7,9%. Já no ano passado, a receita líquida atingiu R$ 7,7 bilhões, saltando 18,8% frente ao ano anterior.

A companhia destacou que os resultados do trimestre e do ano passado seguiram refletindo os frutos positivos da integração com o Grupo Pardini e da estratégia da companhia.

“Foi um ano muito importante após a combinação de negócios com o Pardini em 2023 e o resultado veio como esperávamos, com crescimento na receita, Ebitda e margem semelhante. Seguimos também bastante disciplinados em termos de custos e despesas”, afirmou a CEO do Grupo Fleury, Jeane Tsutsui, em entrevista ao Broadcast.

O crescimento veio de todas as marcas da companhia, sendo que as marcas de São Paulo cresceram 13% no ano, enquanto as marcas de Minas Gerais registraram altas de 10,4% no ano. Já a Marca Fleury cresceu 4,6% em 2024 e o atendimento móvel seguiu com robusta expansão, atingindo crescimento de 20,4% no ano de 2024 e correspondeu a 7,6% da receita total do grupo.

O resultado financeiro de Fleury representou uma despesa de R$ 103,6 milhões no quarto trimestre, um aumento de 11,8% em relação a despesa de R$ 92,7 milhões registrada no mesmo período de 2023.

Dívida líquida e geração de caixa

Já a dívida líquida da companhia atingiu R$ 2 bilhões ao fim de dezembro, uma alta de 7% frente a dívida visto no fim de setembro. Por outro lado, a alavancagem (dívida líquida/Ebitda ajustado) foi mantida em 1,0 vez ao final do trimestre.

Também em entrevista, o CFO do Fleury, José Antonio Filippo, destacou que, ao longo do ano, foram feitas operações de gestão de dívida que resultaram em redução do custo em 46 pontos base (CDI + 0,95% ante CDI + 1,41%) e alongamento do prazo médio da dívida em 0,7 ano (4,2 anos ante 3,5 anos). Isso também reduziria o impacto da inflação e juros mais elevados atualmente.

“O custo da nossa dívida tem conexão com a inflação, mas está bem gerenciada, o nível de alavancagem é baixo, o impacto dos juros acaba sendo compatível”, disse.

Outro destaque positivo da empresa, na avaliação da diretoria, foi a sua geração de caixa, que totalizou R$ 563,6 milhões no quarto trimestre, um avanço de 33% frente ao mesmo período do ano anterior.

“Tivemos uma forte geração de caixa e fizemos tudo que o planejávamos em termos de integração, capturamos as sinergias esperadas das aquisições feitas no fim do ano. Temos uma estrutura de capital robusta, que nos permite fazer aquisições desde que seja em preço adequado, estamos entregando uma rentabilidade adequada”, disse ainda a CEO.

Os resultados da Fleury (BOV:FLRY3) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2024 foram divulgados no dia 27/02/2025.

VISÃO DO MERCADO

As ações da gigante de disgnósticos Fleury operam com forte valorização nesta sexta-feira (28), aparecendo entre os maiores ganhos entre as ações que compõem o Ibovespa, após a divulgação de resultados na noite passada. Às 12h30, os papéis da empresa tinham alta de 5,76%, cotados a R$ 11,76.

A companhia registrou lucro líquido de R$ 84 milhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, de R$ 81,3 milhões. No acumulado de 2024, porém, o crescimento foi mais expressivo, de 32%, chegando a R$ 616,2 milhões.

Na avaliação da XP, o Fleury reportou resultados neutros no 4T24, com métricas operacionais praticamente em linha, e os principais destaques foram: (i) crescimento da receita; (ii) os ganhos de custo foram compensados por maiores despesas com pessoal, resultando em uma margem EBITDA estável, em 22,0%; (iii) a alavancagem ficou em 1,7 vez EBITDA; e (iv) a empresa anunciou o pagamento de R$ 254 milhões em dividendos (4,2% yield).

O Itaú BBA também destaca o crescimento de 8% na receita, que foi suportado pelo desempenho das marcas SP, Mobile Services e por uma aceleração na marca premium Fleury.

Além disso, apesar da eficiência consistente de custos e despesas da empresa, as taxas de glosas continuaram a impactar os resultados, uma vez que aumentaram 0,7 pp na base anual, impedindo uma melhor expansão da margem EBITDA.

O BBA disse estar ansioso para avaliar a sustentabilidade da tendência crescente de negações de sinistros para 2025 para entender os potenciais impactos na lucratividade da empresa para o ano. O banco manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 17.

Já o Goldman Sachs disse que os números da Fleury vieram em linha com suas projeções. Como já esperado, houve uma aceleração no crescimento da marca premium, impulsionada principalmente por uma base de comparação mais fácil neste trimestre.

Enquanto isso, segundo Goldman, as glosas permaneceram praticamente estáveis em relação ao trimestre anterior, ainda em um nível elevado em comparação com 2023, devido ao aumento da fiscalização dos pagadores no setor.

O Goldman Sachs manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16.

Para Genial, a Fleury reportou um trimestre positivo, com crescimento consistente da receita e geração de caixa forte.

A Genial também pontua que a companhia apresentou um avanço relevante no volume de exames, compensando parcialmente os efeitos da sazonalidade negativa do trimestre. O EBITDA do trimestre ficou em R$ 405,5 milhões, representando uma margem estável de 22,0%, sem expansão, mas demonstrando resiliência operacional.

No trimestre, na visão da Genial, um dos principais destaques foi a redução da taxa de glosas, que atingiu 1,3% da receita bruta, contra 1,4% no 3T24, sinalizando uma melhora na eficiência operacional e no processo de faturamento.

Por fim, a Genial acredita que a Fleury segue bem posicionada para continuar crescendo em 2025, mas o desafio será manter a disciplina de custos e buscar avenidas de crescimento da receita. A corretora reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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