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Nvidia registra US$ 39,3 bilhões em receita no quarto trimestre, crescimento anual de 78%

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As ações da Nvidia (NASDAQ:NVDA) fecharam em alta de 3,67% na quarta-feira (26), em antecipação ao balanço do quarto trimestre fiscal de 2025, e sobem até 2% no pós-mercado, depois que divulgou resultados com um desempenho expressivo impulsionados pelo avanço da inteligência artificial.

A Nvidia também é negociada na B3 através da BDR (BOV:NVDC34), que fecharam a um preço de R$ 16,00, após uma alta de 5,26% hoje.

Parcerias e Desempenho do 4T24

A receita atingiu US$ 39,3 bilhões, um aumento de 12% em relação ao trimestre anterior e um salto impressionante de 78% na comparação anual.

Os lucros GAAP por ação diluída foram de US$ 0,89, representando um crescimento de 14% em relação ao trimestre anterior e de 82% sobre o ano passado. Já os lucros não GAAP por ação diluída chegaram a US$ 0,89, registrando um avanço de 10% e 71%, respectivamente.

Analistas monitorados pela FactSet estimavam receita de US$ 38,1 bilhões e US$ 0,85 em lucro ajustado por ação (US$ 19,6 bilhões em lucro líquido), com a Nvidia superando ambas as expectativas.

No ano fiscal de 2025, a Nvidia alcançou um faturamento de US$ 130,5 bilhões, um aumento de 114% em relação ao ano anterior. O lucro GAAP por ação diluída atingiu US$ 2,94, um crescimento impressionante de 147% em relação ao ano passado, enquanto o lucro não GAAP chegou a US$ 2,99, um avanço de 130%. O lucro líquido atingiu US$ 72,9 bilhões. Desde que a Nvidia floresceu em meio à corrida da IA, o lucro líquido aumentou 875%.

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, destacou que a demanda pela nova arquitetura de GPU Blackwell tem sido “incrível”, impulsionada pelo crescimento acelerado da IA generativa e do raciocínio computacional avançado. A empresa já registra bilhões de dólares em vendas de supercomputadores baseados nessa tecnologia.

O segmento de data centers foi o grande protagonista do trimestre, gerando a receita recorde de US$ 35,6 bilhões, superando as projeções do mercado e consolidando a Nvidia como a principal fornecedora de hardware para inteligência artificial. Empresas como AWS, Google Cloud, Microsoft Azure e Oracle Cloud estão adotando as soluções da Nvidia para expandir suas capacidades de IA.

A empresa também reforçou sua presença em setores estratégicos, incluindo parcerias com a Verizon para integrar soluções de IA à rede 5G, e com gigantes da área da saúde, como Mayo Clinic e IQVIA, para aprimorar pesquisa e inovação médica. A Nvidia também inaugurou seu primeiro centro de P&D no Vietnã.

No setor de games, a receita do quarto trimestre foi de US$ 2,5 bilhões, apresentando uma queda de 22% em relação ao trimestre anterior e de 11% no comparativo anual. Entretanto, a Nvidia lançou novas placas de vídeo GeForce RTX 5090 e 5080, criadas pela arquitetura Blackwell, e apresentou o DLSS 4, que promete melhorias no desempenho gráfico.

O segmento automotivo também teve crescimento, com receita de US$ 570 milhões no trimestre, um aumento de 27% sobre o período anterior e de 103% no comparativo anual. A Toyota e o Hyundai anunciaram parcerias para implementar tecnologias da Nvidia em seus veículos autônomos e sistemas de produção inteligente.

A Nvidia continua a dominar o mercado de GPUs para IA, com uma participação estimada de 95% no setor.

Projeções

A perspectiva da Nvidia para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2026 é promissora. A empresa projeta uma receita de aproximadamente US$ 43 bilhões, com uma variação de mais ou menos 2%. As estimativas de Wall Street eram de US$ 42,7 bilhões.

As margens brutas GAAP e não GAAP devem ficar em torno de 70,6% e 71,0%, respectivamente, com uma possível variação de 50 pontos-base.

As despesas operacionais GAAP e não GAAP estão estimadas em US$ 5,2 bilhões e US$ 3,6 bilhões, respectivamente. A empresa espera que outras receitas e despesas GAAP e não GAAP resultem em uma receita de cerca de US$ 400 milhões, excluindo ganhos e perdas de títulos patrimoniais não negociáveis ​​e de capital aberto.

A taxa de impostos GAAP e não GAAP deve ser de aproximadamente 17,0%, com uma margem de variação de 1%, sem contar itens discretos.

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