O Bitcoin (COIN:BTCUSD) enfrenta uma nova rodada de volatilidade no mercado na quarta-feira, 12 de março de 2025, com investidores reagindo às mudanças na inflação dos EUA. A criptomoeda atingiu US$ 84.442 antes de reverter para uma queda de 1,1%, na última verificação, retornando para a faixa dos US$ 81.928, aproximadamente.
A relação entre os mercados tradicionais e criptoativos indica a importância dos indicadores macroeconômicos na dinâmica do Bitcoin. A inflação nos EUA, com a divulgação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na manhã de hoje, apresentou um declínio tanto no índice geral quanto no núcleo, marcando a primeira queda simultânea desde julho de 2024.
O IPC anual registrou 2,8%, enquanto a inflação básica caiu para 3,1%, ambos abaixo das projeções do mercado. Essa leitura favoreceu os ativos de risco, incluindo o mercado cripto e as bolsas de valores tradicionais.
O Dow Jones chegou a subir 300 pontos assim que os dados foram lançados, mas a tendência positiva foi interrompida pelo aumento da pressão de venda um pouco depois da abertura das negociações em Wall Street, com o Dow Jones sendo negociado em baixa de 0,11% no momento da escrita.
Enquanto isso, o Nasdaq sustenta parcialmente os ganhos, e opera em alta de 1,53%, enquanto o SP 500 sobe 0,75%, impulsionados pelo otimismo em relação a cortes de juros.
O Bitcoin testou importantes zonas de suporte e resistência técnica, incluindo as médias móveis simples e exponenciais de 200 dias. Para alguns analistas, como Daan Crypto Trades, a permanência abaixo desses níveis (US$ 83.550 e US$ 85.650) indica que os touros precisam reforçar a demanda para retomar o impulso de alta.
O analista Rafael Bonventi, da Bitget, aponta que o Bitcoin foi negociado dentro de uma zona de resistência crítica, tentando confirmar um fundo após reagir ao suporte micro de US$ 77.780.
A primeira grande resistência foi em 83.718, seguida por 84.000. A extensão de Fibonacci de 100% em 84.200 foi um ponto-chave de decisão, segundo Bonventi. Ele comentou que um rompimento acima de US$ 85.470 teria sido o primeiro sinal de retomada da tendência de alta, e alertou que uma correção para US$ 75.320 ou até US$ 72.000 ainda está no radar.
Os fluxos institucionais também seguem influenciando o preço do Bitcoin. Os ETFs de Bitcoin sofreram saídas líquidas generosas: Dos 7 dias de negociação de março, os ETFs sofreram saídas grandes em 6 deles, segundo dados da Farside Investors.
Olhando para frente, o ponto crucial a ser observado é o impacto da política fiscal dos EUA na liquidez do mercado. Com o período de suspensão da dívida chegando ao fim, especialistas preveem um possível aumento da liquidez, o que poderia favorecer ativos como o Bitcoin.
O fim dessa restrição pode gerar um movimento positivo no preço do BTC, enquanto por outro lado, as taxas de juros e tensões geopolíticas podem limitar o apetite por risco.
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