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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em baixa refletindo a crescente incerteza sobre a economia global, em dia de agenda esvaziada e repercussão das últimas decisões de juros. As ações globais operam em queda após uma série de balanços corporativos fracos terem alimentado novas preocupações.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em baixa. O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, e o presidente do Fed de Nova York, John Williams, participam de um evento em Barcelona ao lado de José Luis Escrivá, do Banco Central Europeu.
Ontem, os mercados acionários de Nova York caíram levemente, em um dia de ajuste pós-decisão de juros do Federal Reserve (Fed), à medida que temores sobre os impactos econômicos da disputa comercial de Trump voltaram a pesar no sentimento dos investidores. As chamadas “tarifas recíprocas” dos EUA a importações globais entram em vigor no próximo dia 2.
Na Europa, as bolsas operam em baixa, ampliando perdas de ontem, com o movimento negativo liderado por ações de viagem após o fechamento temporário do Aeroporto de Heathrow, em Londres. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,76%, a 548,76 pontos. Apenas o subíndice de viagens e lazer amargava queda de 2%.
O aeroporto britânico de Heathrow, o maior da Europa, foi fechado hoje devido a um incêndio em uma subestação elétrica que abastece o terminal. A ação do International Airlines Group (IAG), controlador da British Airways, caía 2,2% no horário acima.
Investidores na Europa também analisam as decisões de juros da região – Reino Unido, Suíça e Suécia -, assim como dos EUA. Ao longo da semana, os bancos centrais americano, inglês e sueco deixaram suas principais taxas de juros inalteradas. Já o suíço cortou sua taxa em 25 pontos-base.
Hoje, o Bundesrat – órgão legislativo que representa os 16 Estados da Alemanha – deve votar pacote de expansão fiscal aprovado pela câmara baixa do Parlamento alemão na terça-feira (18). O pacote abre o caminho para forte aumento nos gastos de Berlim com defesa e infraestrutura. No radar, está um indicador preliminar de confiança do consumidor da zona do euro.
Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em baixa, após Wall Street sofrer leves perdas ontem diante de persistentes incertezas sobre a política tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump.
Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng caiu 2,19% em Hong Kong, a 23.689,72 pontos, pressionado por ações de tecnologia, enquanto o Nikkei recuou 0,20% em Tóquio, a 37.677,06 pontos, na volta de um feriado no Japão, e o Taiex registrou queda de 0,75% em Taiwan, a 22.209,10 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto teve baixa de 1,29%, a 3.364,83 pontos, e o Shenzhen Composto perdeu 1,81%, a 2.063,51 pontos, com o fraco desempenho de ações de montadoras e de consumo. Exceção na região asiática, o sul-coreano Kospi avançou 0,23% em Seul hoje, a 2.643,13 pontos, apagando perdas de mais cedo no pregão em meio a possíveis ajustes de posição.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 68,33 (+0,38%).
O Brent é negociado a US$ 72,20 (+0,28%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 83.761,29 (-0,51%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.032,94 a onça-troy (-0,45%).
Minério de ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,33%, a 757,50 iuanes (US$ 104,51).
Brasil:
Impostos: o governo federal apresentou um Projeto de Lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil. A proposta, assinada pelo presidente Lula, ainda precisa ser aprovada pelo Congresso. Para compensar a renúncia fiscal, o governo propõe uma alíquota mínima de até 10% sobre os “super-ricos”, com rendimentos superiores a R$ 600 mil anuais. A medida deve gerar arrecadação suficiente para cobrir a perda de receita e ainda permitir a restituição de tributos retidos na fonte sobre dividendos. Especialistas apontam que a proposta pode ter impacto expansionista na economia.
Saúde: O Conselho Federal de Farmácia autorizou farmacêuticos a prescreverem certos medicamentos, ampliando o acesso à saúde. A medida divide opiniões na comunidade médica, mas promete desafogar o sistema público de saúde, especialmente em regiões com poucos médicos, permitindo tratamento mais rápido para condições simples.
Economia:
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Juros: O governo Lula resolveu mudar a comunicação reforçando uma estratégia conhecida do petismo: transferir as responsabilidades sobre os impactos da política econômica adotada. Depois da terceira elevação dos juros pelo Copom em 1 ponto percentual, para 14,25%, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou a decisão de “herança” de Roberto Campos Neto a ser “administrada” por Gabriel Galípolo e pela diretoria do BC, já formada por maioria indicada pelo governo.
Natura (NTCO3) enviará para avaliação dos acionistas a incorporação de sua subsidiária integral, Natura Cosméticos S.A. A proposta será votada na assembleia geral extraordinária, prevista para 25 de abril.
Ar-condicionado: O Brasil é o segundo maior fabricante mundial de ar-condicionado, atrás apenas da China. Com 14 milhões de unidades produzidas anualmente, o país ultrapassou recentemente Tailândia e Malásia, consolidando sua posição na indústria global.
Family offices: A Turim comprou a Vita e a integrou à Tori, avançando na consolidação do mercado de family offices no Brasil. A movimentação reflete uma tendência de fusões e aquisições no setor de gestão patrimonial para famílias de alta renda, buscando ganhos de escala e ampliação de serviços.
Agenda Econômica:
🇪🇺 12h00 – Zona do euro/Comissão Europeia: índice de confiança do consumidor preliminar de março
🇺🇸 14h00 – EUA/Baker Hughes: poços e plataformas de petróleo em operação
Eventos ⚠️
🇺🇸 10h05 – Bahamas: John Williams (Fed/NY) faz discurso
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,38%, aos 132.007 pontos. O volume de negociação da sessão foi de R$ 23,9 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
BEEF3 |
+8.41%
|
R$ 6,06
|
MRFG3 |
+6.70%
|
R$ 17,05
|
JBSS3 |
+4.27%
|
R$ 40,80
|
AMOB3 |
+3.45%
|
R$ 0,30
|
MRVE3 |
+2.34%
|
R$ 5,25
|
Maiores baixas do Ibovespa
EMBR3 |
-6.72%
|
R$ 73,96
|
PETZ3 |
-4.54%
|
R$ 4,42
|
LWSA3 |
-3.99%
|
R$ 2,65
|
LREN3 |
-3.31%
|
R$ 11,99
|
BRKM5 |
-3.08%
|
R$ 11,00
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 0,49%, a R$ 5,6758.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,11%, aos 3.259,03 pontos. A mínima foi de 3.255,59 pontos e a máxima de 3.265,17 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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