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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam no campo positivo. A agenda econômica tem foco na chamada “Super Quarta”, com decisões de política monetária ao redor do mundo. O Banco do Japão (BoJ) manteve sua taxa básica de juros em 0,5%, após ter elevado os juros na reunião anterior ao maior nível em mais de 16 anos.
Às 15h o Fed deve deixar o juro americano estável entre 4,25% e 4,50%. Neste caso, a grande expectativa é para a entrevista de Powell (15h30), que deve confirmar a cautela com as incertezas sobre o impacto das tarifas de Trump para a inflação e a economia dos Estados Unidos. Aqui também, o suspense é com o comunicado do Copom (após as 18h30), que poderá vir mais dovish, após o aumento de 100pbs da Selic, para 14,25%. No final da noite, o PBoC da China define os juros das LPRs de 1 e 5 anos.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam próximo da estabilidade. O Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos deve manter a taxa de juros no intervalo de 4,25% a 4,5%, com destaque para a divulgação do gráfico de pontos e a entrevista de Jerome Powell, que devem indicar a postura do banco central diante das incertezas econômicas. No entanto, o mercado já precifica um possível início do ciclo de cortes a partir da reunião de 18 de junho. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, há uma probabilidade de 65% para um corte de juros nessa data.
Em indicadores divulgados na terça (18), os dados da produção industrial de fevereiro, teve alta de 0,7%, acima da projeção de 0,2%, enquanto as vendas no varejo cresceram 0,2% no mês, frustrando a expectativa de 0,7%.
No corporativo, a Alphabet, controladora do Google, anunciou a aquisição da startup de cibersegurança Wiz por US$ 32 bilhões, o maior acordo da história da companhia. A transação ocorre menos de um ano após negociações iniciais entre as empresas não avançarem, com a Wiz, à época, optando por manter sua independência.
Na Europa, as bolsas operam sem direção única, interrompendo uma recente tendência de alta, à medida que o foco mudou dos gastos públicos da Alemanha para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). O índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,15%, a 553,46 pontos.
Ontem, os mercados acionários europeus acumularam ganhos pelo terceiro pregão seguido, após o Parlamento da Alemanha aprovar proposta que abre o caminho para o novo governo alemão ampliar fortemente seus gastos com defesa e infraestrutura.
Nesta quarta, a expectativa com o Fed inspira cautela nos negócios com ações. É amplamente esperado que o BC americano mantenha seus juros nos níveis atuais.
Os preços do petróleo operam em baixa depois que a Rússia concordou com a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de que Moscou e Kiev parem de atacar temporariamente a infraestrutura energética um do outro, o que pode levar mais petróleo russo a entrar nos mercados globais.
Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em baixa, à medida que Wall Street voltou a sofrer perdas ontem antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). Hoje, o Banco do Japão (BoJ) deixou seu juro básico inalterado em 0,50%, como se previa. O índice japonês Nikkei caiu 0,25% em Tóquio a 37.751,88 pontos, pressionado por ações de chips, enquanto os mercados chineses também recuaram – com quedas de 0,10% do Xangai Composto, a 3.426,43 pontos, e de 0,40% do Shenzhen Composto, a 2.114,13 pontos – e o Taiex registrou perda de 1,40% em Taiwan, a 21.960,83 pontos. O sul-coreano Kospi avançou 0,62% em Seul, a 2.628,62 pontos, e o Hang Seng teve ligeiro ganho de 0,12% em Hong Kong, a 24.771,14 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 66,71 (-0,28%).
O Brent é negociado a US$ 70,37 (-0,27%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 83.398,67 (+1,60%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.035,80 a onça-troy (+0,11%).
Minério de ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -2,12%, a 760 iuanes (US$ 105,15),
Brasil:
Impostos: O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou que a medida de ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, apresentada na terça-feira (18), tem impacto neutro nos fundos de participação dos estados e municípios.
A compensação fiscal, os valores, a negociação política e o impacto na inflação da proposta de ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil geram dúvidas aos agentes do mercado financeiro. O governo federal propôs a tributação de dividendos como medida para compensar a perda de arrecadação com a proposta de isentar de Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil mensais.
Publicidade: O governo do presidente Lula direcionou R$ 755 milhões para apenas cinco agências de publicidade em 2024. O montante representa 78% dos R$ 966 milhões destinados a campanhas de interesse público ao longo do ano. Entre as ações financiadas com essa verba estão campanhas de vacinação e combate à dengue. A Nacional Comunicação foi a maior beneficiada, recebendo R$ 225 milhões. Na sequência, aparecem: Calia – R$ 180 milhões; Nova – R$ 177 milhões; Propeg – R$ 111 milhões; DeBrito – R$ 62 milhões. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) e o Ministério da Saúde, que juntos respondem por mais de 70% do investimento total, continuam liderando os gastos com publicidade. A Nacional Comunicação ganhou destaque após vencer licitações desses órgãos em 2021. Um dos sócios da agência, Juliano Corbellini, que entrou na sociedade em 2023, é amigo do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secom.
Economia:
Calendário de Balanços B3: confira quando as empresas divulgarão seus resultados do 4T24. Saiba mais
Selic: Os juros básicos do Brasil devem chegar a 14,25% nesta quarta-feira (19), nível que a Selic foi mantida anteriormente no intervalo de julho de 2015 a agosto de 2016. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia sua reunião de dois dias para debater a taxa de juros nesta terça-feira (18).
Previ: na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) pelo déficit bilionário registrado no ano passado, a Previ — fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil — acaba de indicar dois nomes para o conselho de administração da Vibra (antiga BR Distribuidora), em uma manobra que está sendo vista como tentativa do governo de recuperar influência na ex-subsidiária da Petrobras.
Recuperação judicial: Está pesado o clima nas empresas brasileiras listadas em bolsa. Mais de 20 delas já estão em recuperação judicial (RJ) ou extrajudicial. E, pelo visto, 2025 promete mais casos ainda.
A Bombril e Agrogalaxy são os casos mais recentes, mas a lista tem pesos-pesados como Oi (pela segunda vez!) e Americanas após o escândalo contábil. Motivo: Juros altos. Muitas empresas pegaram dinheiro emprestado quando estava barato e agora estão sem fôlego para pagar. As empresas do Ibovespa estão mais endividadas: a alavancagem média subiu de 1,47 para 1,64 vezes.
Azul, Infracommerce, Aeris e Viveo estão nos bastidores negociando com credores para não entrarem nessa e estatística. Se até as empresas “grandes” com acesso a crédito e governança estão nessa sinuca, imagine o resto do mercado! A crise financeira corporativa está só esquentando. Como consequencia, empresas maiores com caixa devem sair às compras, adquirindo concorrentes em apuros — concentrando ainda mais o mercado.
XP: A XP Inc. lançou a XPlay, unidade de negócios focada exclusivamente na gestão de fortunas de atletas profissionais. A iniciativa visa oferecer serviços financeiros especializados para esportistas que frequentemente enfrentam desafios únicos no gerenciamento de suas finanças, como carreiras curtas e alto potencial de ganhos.
A TotalPass, empresa do Grupo Smart Fit, triplicou sua base de empresas clientes e busca aumentar sua visibilidade no mercado. O serviço, que oferece acesso a diversas academias e estúdios fitness por meio de assinatura, está crescendo rapidamente ao focar em benefícios corporativos para empresas que querem oferecer bem-estar aos seus funcionários.
Etanol: O governo federal vai propor o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30%. A medida visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa e fortalecer o setor sucroalcooleiro. Atualmente, a mistura é de 27%, e a mudança precisará de aprovação legislativa e adaptações técnicas nos veículos.
Agenda Econômica:
🇪🇺 07h00 – Zona do euro/Eurostat: CPI de fevereiro (final)
🇧🇷 09h00 – Fazenda: Boletim Macrofiscal
🇧🇷 10h00 – Fazenda: Prisma Fiscal
🇺🇸 11h30 – EUA/DoE: estoques de petróleo da semana até 14/3
🇧🇷 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
Eventos
🇺🇸 15h00 – EUA: Fed anuncia decisão de política monetária 🔥
🇺🇸 15h30 – EUA Presidente do Fed, Jerome Powell participa de coletiva de imprensa ⚠️
🇧🇷 Após 18h30 – Copom anuncia decisão da Selic ⚠️
🇨🇳 22h15 – China: PBoC define juros das LPRs de 1 e 5 anos ⚠️
Balanços ⚠️
📉 Brasil/Depois do fechamento: Guararapes, Minerva, Petrorecôncavo e Positivo
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,49%, aos 131.474 pontos. O volume de negociação da sessão foi de R$ 21,3 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
JBSS3 |
+17.89%
|
R$ 38,61
|
SLCE3 |
+8.11%
|
R$ 19,34
|
BRFS3 |
+7.15%
|
R$ 19,64
|
MRFG3 |
+6.68%
|
R$ 15,80
|
AZZA3 |
+5.70%
|
R$ 23,00
|
Maiores baixas do Ibovespa
CVCB3 |
-3.47%
|
R$ 1,95
|
B3SA3 |
-3.06%
|
R$ 12,04
|
VAMO3 |
-2.63%
|
R$ 4,08
|
ASAI3 |
-2.33%
|
R$ 7,55
|
CSNA3 |
-2.28%
|
R$ 9,85
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,25%, a R$ 5,6721.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,52%, aos 3.236,94 pontos. A mínima foi de 3.219,73 pontos e a máxima de 3.239,00 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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