Bom dia ADVFN – Pedidos de auxílio-desemprego e falas de autoridade do Fed nos EUA, decisão de política monetária do Banco Central Europeu e mais

☕ Esse é o Bom dia, Investidor! 06 de março de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em baixa. Ontem, o Dow Jones subiu 1,14%. O S&P 500 ganhou 1,12%, enquanto o Nasdaq Composite avançou 1,46%. Mesmo com esses ganhos, os três índices ainda acumulam queda de mais de 1% na semana. Washington anunciou um adiamento de um mês para as tarifas sobre montadoras cujos carros atendem aos critérios do Acordo Estados Unidos-México-Canadá.

Nos Estados Unidos, os índices futuros operam com perdas. Na agenda, os investidores estarão atentos aos pedidos semanais de auxílio-desemprego, que serão divulgados nesta quinta. O relatório de folha de pagamento (payroll) de fevereiro será publicado na sexta-feira, 07.

O governador do Fed, Christopher Waller, discursará em um evento do WSJ em Nova York, enquanto o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, falará no The Economic Club de Nova York. Além disso, diversas empresas devem divulgar seus resultados trimestrais hoje, incluindo Macy’s, Broadcom, Costco Wholesale e Hewlett Packard Enterprise.

Washington anunciou um adiamento de um mês para as tarifas sobre montadoras cujos carros atendem aos critérios do Acordo Estados Unidos-México-Canadá. Isso alimentou as esperanças dos traders de que Trump possa conceder mais isenções, impulsionando os principais índices acionários.

Na Europa, as bolsas operam majoritariamente em alta, com investidores à espera da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A expectativa é de que o BCE corte sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, para 2,5%.

Ontem, o DAX, da Alemanha, avançou 3,4%, registrando seu melhor desempenho diário desde novembro de 2022. O otimismo dos investidores foi impulsionado por expectativas de crescimento mais robusto e um aumento expressivo nos investimentos em infraestrutura e defesa. O movimento ocorreu após um acordo histórico entre políticos para reformar as regras de restrição de dívida no país.

Na Ásia, os mercados fecharam com alta em sua maioria, impulsionadas por um atraso em algumas tarifas dos EUA sobre o México e o Canadá. O Hang Seng saltou 3,29%, refletindo as expectativas elevadas dos investidores por medidas mais favoráveis que podem ser anunciadas na coletiva de imprensa conjunta dos ministérios do governo chinês em Pequim.

Na quarta-feira, autoridades chinesas anunciaram uma meta de expansão de cerca de 5% para 2025 em sua sessão parlamentar anual, marcando a primeira vez em mais de uma década que Pequim estabeleceu a mesma meta por três anos consecutivos. O presidente Xi Jinping sinalizou a determinação da China em seguir adiante com uma meta de crescimento ambiciosa este ano, apesar da guerra comercial.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 66,50 (+0,29%).

O Brent é negociado a US$ 69,45 (+0,22%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 91.478,76 (+1,39%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.904,88 a onça-troy (-0,48%).

Minério de ferro:

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, –0,45%, a 773 iuanes (US$ 106,60)

Brasil:

Saúde Mental: A partir de 26 de maio, empresas brasileiras precisarão identificar e reduzir riscos à saúde mental dos trabalhadores, como estresse, assédio e sobrecarga. A nova exigência vem da atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) do Ministério do Trabalho. O burnout virou epidemia global e afeta produtividade, retenção de talentos e imagem corporativa. Para as empresas, ignorar saúde mental não é mais uma opção – agora, também pode pesar no bolso. As empresas podem sofrer multas e interdições – o valor depende do porte da empresa e da gravidade da infração.

Economia:

Calendário de Balanços B3: confira quando as empresas divulgarão seus resultados do 4T24. Saiba mais

Inflação: O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,51% em fevereiro, acelerando em relação ao avanço de 0,24% de janeiro e também frente ao ganho de 0,23% observado na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira, 6.

A Mobly recusou a proposta de aquisição dos fundadores da Tokstok, considerando a oferta inviável. A decisão indica uma estratégia de valorização e posicionamento independente no mercado de varejo online.

Corte de Auxílio-doença: Em 2024, o INSS realizou 684.262 revisões no auxílio-doença, resultando no corte de 356.422 benefícios (52% dos avaliados) e uma economia de R$ 2,4 bilhões. A revisão foi feita em casos com mais de 12 meses de recebimento, e benefícios foram cessados quando não houve mais incapacidade laborativa. O governo planeja continuar as revisões, com foco em benefícios de longa duração. Estima-se que a ampliação da perícia possa gerar uma economia de R$ 15 bilhões.

O valor desembolsado no Plano Safra 2024/25, iniciado em 1º de julho de 2024, alcançou R$ 245,57 bilhões até o mês passado em financiamentos para pequenos, médios e grandes produtores, conforme levantamento realizado pelo Broadcast Agro.

Agenda Econômica:

🇧🇷 05h00 – Fipe: IPC de fevereiro
🇪🇺 07h00 – Zona do euro/Eurostat: vendas no varejo de janeiro
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S, IPC-S Capitais e Indicador Antecedente de Emprego de fevereiro
🇪🇺 10h15 – Zona do euro: BCE divulga decisão de política monetária
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº do Trabalho: pedidos de auxílio-desemprego da semana até 1/3
🇺🇸 10h30 – EUA/Deptº do Comércio: balança comercial de janeiro
🇺🇸 12h00 – EUA/Deptº do Comércio: Estoques no Atacado de janeiro
🇧🇷 12h30 – BC: Fluxo cambial semanal

Eventos
🇪🇺 10h45 – Zona do euro/BCE: Christine Lagarde participa de coletiva de imprensa
🇦🇹 12h35 – Áustria/BCE: Christine Lagarde fala em evento
🇺🇸 17h30 – EUA/Fed: Christopher Waller faz discurso
🇺🇸 21h00 – EUA: Raphael Bostic (Fed/Atlanta) discursa em evento

Ibovespa e dólar no último pregão:

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,20%, aos 123.046 pontos, apesar de pressionada pela queda das ações da Petrobras, diante de forte recuo nos preços do petróleo. O volume de negociação da sessão foi de R$ 19,8 bilhões

Maiores altas do Ibovespa