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Ibovespa fecha em alta, impulsionado por Vale, Petrobras e investidores reagindo à leitura abaixo do consenso do IPCA-15

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O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, descolado de Wall Street, com investidores reagindo à leitura abaixo do consenso do IPCA-15 de março nas bases mensal e anual, além de menor volume de pré-fixados em leilão do Tesouro mais cedo, que pressionaram para baixo vértices da curva de juros. Durante a tarde, notícia sobre potencial imposição de tarifas por Trump a todos setores do Brasil, de acordo com Folha de S.Paulo, causou volatilidade no pregão.

Também no cenário local, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou mais cedo que o juro chega a nível suficientemente restritivo, “com alguma folga até para os mais pessimistas com juro real neutro”, em fala vista por operadores como sinalização de proximidade do fim do ciclo de aperto monetário, que poderá já ocorrer em maio.

O Índice Bovespa encerrou com ganhos de 0,47%, aos 133.148,75 pontos. O volume de negociação foi de R$ 20,8 bilhões, abaixo da média dos últimos 50 pregões, de R$16,5 bilhões.

Os vértices ao longo da curva de juros encerraram em queda de até 17 pontos-base, com mercado reagindo ao IPCA-15 abaixo das expectativas e ao leilão mais enxuto de títulos pré-fixados, uma semana após a maior oferta de NTN-F desde 2016 que havia pressionado os vértices.

No tradicional leilão, o Tesouro Nacional vendeu todo o lote ofertado de 9 milhões de LTN e 600 mil de NTN-F. Na semana anterior, Tesouro havia colocado 20 milhões de LTNs e dez milhões de NTN-Fs, pressionando para cima vértices da curva de juros.

Explicando o menor volume emitido de pré-fixados emitido pelo Tesouro nesta quinta, o contribuidor do TC, Alex Martins, notou que o subsecretário da Dívida Pública, Daniel Leal, observou um viés do mercado de corrigir alocação incorreta nos pré-fixados, na esteira da aposta de operadores em uma decisão de juros “dovish” pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na semana anterior.

“Se você tem um mercado que começa a enxergar possibilidade de consertar erros de leitura do Copom operando juros curtos com emissões de quinta-feira, você possui vértices curtos que não conversam com cenário de inflação mais baixo. Caso você possuísse um leilão grande, juros não iam cair, mesmo com um IPCA-15 favorável”, afirmou o contribuidor do TC, Alex Martins, à TC News.

Ao fim da tarde, o dólar futuro operava em alta de 0,17%, cotado a R$5,751. O índice Dólar DXY recuava 0,37%, aos 104,27 pontos.

Investidores também reagiram à divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que apresentou alta de 0,64% em março, abaixo do consenso, de 0,70%, com desaceleração na base mensal. Em 12 meses, no entanto, o IPCA-15 acumula alta de 5,26%, acima dos 4,96% observados no dado anterior e se mantendo bem acima do limite superior do teto da meta.

Segundo analistas do Itaú, o dado do IPCA-15 apresentou melhora na parte qualitativa, com núcleos e serviços subjacentes abaixo das expectativas. A Monte Bravo avaliou que, embora a leitura cheia tenha ficado abaixo do consenso, e os núcleos tenham desacelerado, o núcleo de serviços indicou maior pressão.

“Apesar da surpresa favorável do resultado do IPCA-15, o cenário de inflação de curto prazo segue adverso. A aceleração de serviços segue como fonte de preocupação e a variação anual dos núcleos de inflação segue acelerando”, disse a Monte Bravo em relatório.

Também mais cedo, Galípolo afirmou que o aperto monetário será em menor magnitude na reunião de maio por incertezas, embora tenha dito que a autoridade monetária “sabe que o ciclo de alta de juros precisa continuar”. Também de acordo com Galípolo, o cenário em aberto para além de maio implica em “graus de liberdade” para a autoridade monetária, que deseja reunir o máximo de dados possíveis.

Mais cedo, o Relatório de Política Monetária do BC reduziu a projeção de crescimento neste ano a 1,9%, ante 2,1% estimados em dezembro. Já a projeção para a inflação, em 2025, avançou a 5,1% ante 4,5% estimados anteriormente. Também de acordo com o RPM, o hiato do produto continua em níveis positivos, pressionando a inflação, porém com projeção de queda ao longo dos próximos trimestres.

Na visão do Goldman Sachs, o comunicado do RPM é condizente com os sinais emitidos pelo Copom em sua decisão de juros, e o ciclo de aperto monetário deverá prosseguir no segundo trimestre, com a Selic alcançando 15% em junho.

Folha de S.Paulo noticiou, no início da tarde, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende aplicar uma sobretaxa a todos os bens importados do Brasil, sem exceções, caso decida incluir o país no tarifaço que promete anunciar em 2 de abril.

Uma autoridade da Casa Branca disse à Folha que ainda não foi definido se o Brasil será ou não atingido pela política de tarifas recíprocas de Trump.

Por fim, o Tesouro Nacional informou que o governo federal registrou um déficit primário de R$ 31,7 bilhões em fevereiro de 2025, enquanto no mesmo mês de 2024 foi observado um déficit de R$ 58,3 bilhões.

No acumulado do ano, até fevereiro de 2025, o resultado do governo central atingiu um superávit primário de R$ 53,2 bilhões, ante superávit de R$ 21,2 bilhões no mesmo período de 2024.

Investidores também reagiram a balanços corporativos reportados ontem, incluindo Rede D’Or, Equatorial, Dasa, Allied, Americanas e entre outros, enquanto calibravam expectativas para as divulgações de Ser Educacional, JHSF, Ambipar e Viveo, na noite de hoje.

Ao fim da sessão, as principais contribuidoras da sessão foram as ON da JBS, da Vale e da Sabesp, que avançaram 5,83%, 0,80% e 2,39%, respectivamente.

Os papéis ON da JBS, da Hapvida e da Cogna, lideraram entre as altas percentuais, avançando 5,83%, 5,38% e 5,15%, na mesma ordem.

Na ponta negativa, destaque para as PN da Marcopolo, as ON da CVC e da Vamos, que recuaram 4,98%, 2,58% e 2,28%, nesta ordem.

Nos mercados de commodities, os futuros do petróleo Brent para entrega em maio avançavam ao fim do dia 0,19%, a US$73,93 por barril, com operadores avaliando a oferta mais restrita de petróleo, juntamente com as novas tarifas dos EUA e seus efeitos esperados na economia mundial.

Os futuros do minério de ferro avançaram 1,28%, na última madrugada em Dalian, registrando o quarto dia seguido de valorização, impulsionados pelo aumento do consumo das siderúrgicas chinesas.


Data Variação Pontuação Volume Financeiro
05/03/2025 0,20%  123.046,85 R$ 19,8 bilhões
06/03/2025  0,25%  123.357,55 R$ 21,6 bilhões
07/03/2025 1,36% 125.034,63 R$ 20,4 bilhões
10/03/2025  – 0,41%   124.519,38   R$ 20,2 bilhões
11/03/2025 -0,81%  123.507,35 R$ 19,3 bilhões
12/03/2025 0,29% 123.866,39  R$ 18,1 bilhões
13/03/2025 1,43%  125.637,11 R$ 20,6 bilhões
14/03/2025 2,64% 128.957,09 R$ 27,2 bilhões
17/03/2025 1,46% 130.833,96  R$ 22,9 bilhões
18/03/2025 0,49% 131.474,73 R$ 21,3 bilhões
19/03/2025 0,79%  132.508,45  R$ 24,3 bilhões
20/03/2025 -0,38% 132.007,88 R$ 23,9 bilhões
21/03/2025 0,30%  132.344,88 R$ 33,1 bilhões
24/03/2025 -0,77%  131.321,44 R$ 18,3 bilhões
25/03/2025  0,57%  132.067,69  R$ 19,6 bilhões
26/03/2025 0,34% 132.519,63 R$ 20,9 bilhões
27/03/2025 0,47%  133.148,75  R$ 20,8 bilhões

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Allied (ALLD3)

    A Allied reportou lucro líquido ajustado de 59,7 milhões, uma alta de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. Saiba mais…

    Americanas (AMER3) 

    A Americanas registrou prejuízo líquido de R$ 586 milhões no quarto trimestre de 2024, revertendo lucro bilionário apurado no mesmo período de 2023. Saiba mais…

    B3 (B3SA3)

    A B3 informou ter assinado na última semana Memorandos de Entendimento (MoUs) com as bolsas de valores de Xangai (Shanghai Stock Exchange – SSE) e de Shenzhen (Shenzhen Stock Exchange – SZSE), na China, para permitir a conectividade de fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) entre os dois países, por meio do programa “ETF Connect”. Inicialmente, o ETF Connect China-Brasil possibilitará que ETFs referenciados em índices chineses sejam listados na B3, combinada com a listagem de ETFs que seguem o Ibovespa B3 na China. Saiba mais…

    CVC (CVCB3) 

    A operadora de turismo CVC reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,5 milhões no quarto trimestre, revertendo prejuízo de R$ 15,4 milhões apurado no mesmo período em 2023. Saiba mais…

    Dasa (DASA3)

    A Dasa reportou prejuízo líquido de R$ 832 milhões no quarto trimestre de 2024, montante 68% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023. Saiba mais…

    Eletrobras (ELET3) 

    A Eletrobras assinou junto da União o Termo de Conciliação sobre limitação do poder de voto de acionistas a 10%, que virou objeto de ação judicial em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). Saiba mais…

    Equatorial (EQTL3)

    A Equatorial registrou lucro líquido de R$ 1,50 bilhão no quarto trimestre de 2024, alta de 51,8% sobre o lucro líquido de R$ 990 milhões do quarto trimestre de 2023. O lucro líquido ajustado foi de R$ 1,011 bilhão no quarto trimestre de 2024, queda de 0,9% em comparação com igual período de 2023. No acumulado do ano, o lucro da companhia totalizou R$ 2,522 bilhões, aumento de 19,4% em base anual de comparação. Saiba mais…

    Grupo Multi (MLAS3)

    O Grupo Multi, ex-Multilaser, diminui o prejuízo líquido do 4° trimestre de 2024 em 37,9% para R$ 201,5 milhões. Um ano antes, a empresa havia marco prejuízo de R$ 324,8 milhões. Saiba mais…

    IMC (MEAL3) 

    A IMC reportou prejuízo líquido de R$ 47,8 milhões no último trimestre do ano passado, menor do que o resultado negativo de R$ 76,2 milhões um ano antes. Saiba mais…

    A International Meal Company Alimentação – IMC anunciou que celebrou um contrato de investimento com a Kentucky Foods Chile para a formação de uma parceria societária tendo como objetivo a operação e expansão do negócio KFC no Brasil. Saiba mais…

    MRV (MRVE3)

    A agência de classificação de risco Standard and Poor’s publicou relatório reafirmando o Rating Nacional de Longo Prazo da MRV Engenharia e Participações E3 em ‘brA+’, com a perspectiva do rating corporativo “estável”.

    Natura &Co (NTCO3) 

    A Natura &Co. Holding anunciou a contratação do Citigroup Global Markets Brasil CCTVM como instituição financeira intermediária para executar seu programa de recompra de ações. Saiba mais…

    Oi (OIBR3)

    A Oi em recuperação judicial, teve prejuízo líquido de R$ 2,9 bilhões no quarto trimestre de 2024. A perda foi seis vezes maior do que no mesmo intervalo de 2023, quando o prejuízo foi de R$ 486 milhões. Saiba mais…

    Oncoclínicas (ONCO3) e Hapvida (HAPV3)

    A Oncoclínicas celebrou, com a Hapvida, uma colaboração comercial para oferecer atendimento ambulatorial em oncologia. Saiba mais…

    Simpar (SIMH3)

    A Simpar reverteu prejuízo líquido e teve lucro líquido ajustado de R$ 82 milhões, com alta de R$ 296 milhões na comparação com o 4T23. Saiba mais…

    Tecnisa (TCSA3)

    O prejuízo contábil da Tecnisa no 4T24 foi de R$ 53 milhões, totalizando R$ 148 milhões no exercício de 2024.

    Tupy (TUPY3) 

    A Tupy anunciou novos acordos nos segmentos de componentes estruturais e contratos de manufatura, ambos voltados a aplicações em motores de veículos comerciais extrapesados (13 litros) para duas montadoras que, em conjunto, detêm cerca de 50% do mercado brasileiro nesta categoria. Saiba mais…

    Usiminas (USIM5)

    A Usiminas informou que, em linha com sua estratégia de gestão de passivos, a Companhia efetuou, no dia 25 de março de 2025, o resgate antecipado facultativo da 1ª Série da 8ª Emissão das Debêntures, no valor equivalente de R$ 300 milhões.

    (Com informações da TCMover e Momento B3)

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