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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam mistos. Entraram em vigor as tarifas recíprocas impostas pelo presidente Donald Trump, incluindo alíquotas de até 104% sobre produtos chineses. Os mercados depositaram suas esperanças nas negociações, mas até agora parece que Washington e Pequim estão caminhando para um confronto.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam mistos. Além da implementação de tarifas, os investidores ficarão atentos a ata da reunião do Federal Reserve (Fed), que será divulgada às 15h (horário de Brasília).
O presidente dos EUA, Donald Trump, cumpriu ontem a ameaça de aplicar uma tarifa adicional de 50% aos produtos chineses, elevando o total a 104%, depois de Pequim se recusar a remover uma tarifa retaliatória de 34% a importações de bens americanos.
O presidente Donald Trump assinou na terça-feira (8) uma série de decretos voltados para fortalecer a indústria do carvão, após comentários feitos na Casa Branca. O Secretário de Pessoal da Casa Branca, Will Scharf, disse que um dos decretos orienta todos os departamentos e agências a “acabar com todas as políticas discriminatórias contra a indústria do carvão”, incluindo a revogação de uma medida que anteriormente impedia projetos do combustível fóssil em terras federais. O decreto também “acelerará todas as permissões e financiamentos para novos projetos de carvão”, disse ele a Trump.
Na Europa, as bolsas operam em baixa de mais de 2%, após o breve alívio de ontem, à medida que as tarifas “recíprocas” dos EUA entraram em vigor. O índice pan-europeu Stoxx 600 caía 3%, a 472,29 pontos. Liderando as perdas, o setor farmacêutico perdia 5%, enquanto o de mineração recuava 4%, o de bancos tinha queda de 2,8% e o de petróleo e gás, de 2,7%.
O Stoxx 600 está agora cerca de 15% abaixo de seu fechamento histórico e se aproximando de acumular perdas de 20%, o que caracterizaria um “bear market”.
As tarifas recíprocas dos EUA, incluindo de 20% para a União Europeia e de 104% para a China, começaram a ser cobradas hoje. O presidente americano, Donald Trump, também prometeu anunciar tarifas a produtos farmacêuticos “muito em breve”.
Os preços do petróleo caíram para o menor nível em mais de quatro anos no início do pregão desta quarta devido às preocupações com a demanda, alimentadas por uma disputa tarifária crescente entre os EUA e a China, as duas maiores economias do mundo, e uma perspectiva de aumento da oferta.
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única, com fortes perdas em Tóquio e avanços nos mercados chineses, enquanto investidores avaliam os últimos lances da disputa comercial. As chamadas tarifas “recíprocas” dos EUA a importações globais entraram em vigor hoje, incluindo uma massiva tarifação de 104% a produtos da China.
O índice japonês Nikkei caiu 3,93% em Tóquio, a 31.714,03 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,74% em Seul, a 2.293,70 pontos, entrando em “bear market” ao acumular perdas de mais de 20% desde o pico que atingiu em julho do ano passado, segundo a CNBC, e o Taiex liderou as perdas na região, com perdas de 5,79% em Taiwan, a 17.391,76 pontos, mais uma vez arrastado pela TSMC (-3,80%), maior fabricante de chips do mundo.
Na China continental e em Hong Kong, as bolsas encerraram o dia em tom positivo, revertendo perdas de mais cedo. Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 1,31%, a 3.186,81 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 1,77%, a 1.823,61 pontos. Já o Hang Seng teve alta de 0,68% em Hong Kong, a 20.264,49 pontos.
A China anunciou que seus principais líderes estão buscando promover laços comerciais mais estreitos com os países asiáticos vizinhos de forma a reduzir o impacto das tarifas dos EUA.
O presidente dos EUA, Donald Trump, cumpriu ontem a ameaça de aplicar uma tarifa adicional de 50% aos produtos chineses, elevando o total a 104%, depois de Pequim se recusar a remover uma tarifa retaliatória de 34% a importações de bens americanos.
China: afirmou que tomará medidas resolutas e eficazes para responder à tarifa adicional de 50% imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Embora tenha classificado as tarifas de Trump como “chantagem” e declarado que não deseja uma guerra comercial com os EUA, a China prometeu retaliar contra Washington. “Não há vencedores em uma guerra comercial”, disse o ministério do comércio chinês em um comunicado citado pela Reuters. “A China não quer uma, mas o governo nunca permitirá que os direitos e interesses legítimos do povo chinês sejam prejudicados ou retirados.”
As últimas taxas de Trump, que entraram em vigor nesta quarta-feira, elevam a tarifa dos EUA sobre a China para 104%. Trump impôs tarifas de 20% devido ao papel do país no comércio da droga ilícita fentanil no início deste ano, e anunciou uma taxa adicional chamada “recíproca” de 34% na semana passada. A China posteriormente prometeu retaliar contra a ação, levando Trump a prometer mais uma tarifa de 50% sobre Pequim. A tarifa de 104% que agora entrou em vigor soma-se às taxas que já estavam em vigor antes de Trump retornar à Casa Branca para um segundo mandato. Em seu primeiro período no poder, ele impôs tarifas sobre uma ampla lista de produtos da China — uma decisão que foi posteriormente ampliada durante o governo Biden.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 57,46 (-3,56%).
O Brent é negociado a US$ 60,67 (-3,37%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 77.165,53 (+0,65%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.043,28 a onça-troy (+2,20%).
Minério de ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -2,68%, a 689,00 iuanes (US$ 93,88).
Brasil:
O governo não renovou isenção concedida a turistas em 2019 e disse que decisão é baseada no “princípio da reciprocidade”. Medida vale a partir de 10 de abril.O Brasil voltará a exigir visto para cidadãos dos Estados Unidos, Austrália e Canadá entrarem no país a partir desta quinta-feira (10/04).
A medida determinada por decreto presidencial tem como base o princípio da reciprocidade, já que turistas brasileiros também precisam do documento para visitar estes países e, segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), “o Brasil não concede isenção unilateral de vistos de visita”.
O Itamaraty informou ainda que segue negociando acordos de isenção em bases recíprocas com os três países, modelo já adotado, por exemplo, com a União Europeia.
A reciprocidade de pedidos de vistos é uma tradição diplomática brasileira, que havia sido interrompida em 2019 por um decreto unilateral publicado pelo então presidente Jair Bolsonaro.
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), pediu demissão na terça-feira, 8, após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob acusação de desvio de emendas parlamentares.
Economia:
Inflação: O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,31% na primeira quadrissemana de abril, desacelerando frente ao avanço de 0,62% de março, segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira, 9.
A Base Exchange, iniciativa da desenvolvedora Flowa — anteriormente conhecida como Americas Trading Group (ATG) — está em vias de se tornar uma nova Bolsa de Valores no Brasil, com proposta de descentralização e foco no participante do mercado. A operação ainda depende de autorizações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central do Brasil. A expectativa é que a licença definitiva para operar seja concedida no final deste ano ou no início de 2026. A regulamentação exige que, após a autorização, a operação tenha início no prazo de seis meses.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na terça-feira, 8, o pedido da Starlink para lançar mais 7,5 mil satélites na órbita do País. A empresa de Elon Musk já tinha 4,4 mil satélites em operação e agora chegará a 11,9 mil unidades, o que deve reforçar a sua liderança no segmento de internet rápida por satélites.
As exportações de milho dobraram no primeiro trimestre, atingindo 7 milhões de toneladas. Com China comprando e EUA enfrentando problemas climáticos, o preço já chega a R$80/saca, valorizando o antes “primo pobre” da soja.
Meituan prepara entrada no Brasil e promete revolucionar o mercado de delivery. Avaliada em mais de US$ 100 bilhões, a gigante chinesa Meituan está em fase avançada de sondagem para estrear no Brasil, o que pode desafiar a liderança do iFood e reacender a competição no setor de delivery.
Agenda Econômica:
🇧🇷 05h00 – Fipe: IPC da 1ª quadrissemana de abril
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S Capitais 1ª quadrissemana de abril
🇧🇷 08h30 – BC: Estoque de crédito de fevereiro
🇧🇷 09h00 – IBGE: Varejo e Índice de Preços ao Produtor (fev)
🇺🇸 11h00 – EUA/Deptº Comércio: Estoques no atacado (fev)
🇺🇸 11h30 – EUA/DoE: Estoques de petróleo da semana até 4/4
🇧🇷 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
🇺🇸 15h00 – EUA: Ata da reunião de março do Fed ⚠️
🇨🇳 22h30 – China/NBS: CPI e PPI de março
Eventos ⚠️
🇺🇸 13h30 – EUA: Tom Barkin (Fed/Richmond) fala em evento
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 1,32%, aos 123.931 pontos. O volume foi de R$21 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
CPFE3 |
+3.39%
|
R$ 38,70
|
LWSA3 |
+2.67%
|
R$ 2,69
|
CXSE3 |
+2.58%
|
R$ 15,13
|
POMO4 |
+2.56%
|
R$ 6,00
|
AZZA3 |
+2.19%
|
R$ 24,75
|
Maiores baixas do Ibovespa
MGLU3 |
-13.41%
|
R$ 8,78
|
CSAN3 |
-5.99%
|
R$ 6,59
|
CSNA3 |
-5.70%
|
R$ 7,77
|
BRKM5 |
-5.62%
|
R$ 8,90
|
USIM5 |
-4.66%
|
R$ 5,11
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 1,49%, aos R$5,9985, maior valor de fechamento desde 21 de janeiro de 2025.
IFIX:
O índice fechou em queda de 0,32%, aos 3.243,36 pontos. A mínima do dia foi de 3.241,01 pontos e a máxima de 3.268,45 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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