A Microsoft (NASDAQ:MSFT) superou as expectativas no terceiro trimestre fiscal, registrando um lucro de US$ 3,46 por ação e receita de US$ 70,07 bilhões. Os números vieram acima das projeções do mercado, que esperava lucro de US$ 3,22 por ação e receita de US$ 68,42 bilhões.
O desempenho do trimestre impulsionou as ações da Microsoft em mais de 5% no pós-mercado de quarta-feira, 30 de abril de 2025. A Microsoft também é negociada na B3 através da BDR (BOV:MSFT34), que fecharam em alta de 7,03% a R$ 98,84 reais, antes da divulgação do relatório de lucros.
O lucro líquido da empresa saltou 18% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 25,8 bilhões. A receita cresceu 13% em comparação com o mesmo período de 2024, com destaque para os negócios da Azure.
A unidade Azure, principal motor de crescimento da Microsoft, teve alta de 33% na receita, sendo 16 pontos percentuais atribuídos à IA. Em moeda constante, o crescimento chegou a 35%, superando amplamente as estimativas de analistas que previam entre 29% e 31% de alta. A nuvem total gerou US$ 42,4 bilhões, crescimento de 20% anual.
A divisão Nuvem Inteligente, que inclui Azure e servidores Windows, avançou 21%, totalizando US$ 26,75 bilhões, superando o consenso de US$ 26,16 bilhões.
A área de Produtividade e Processos de Negócios, responsável por Office e LinkedIn, cresceu 10%, com receita de US$ 29,94 bilhões, acima da projeção de US$ 29,57 bilhões.
A unidade More Personal Computing, que inclui Windows, publicidade, Surface e Xbox, apresentou aumento de 6% na receita, chegando a US$ 13,37 bilhões, frente à estimativa de US$ 12,66 bilhões. A venda de licenças do Windows subiu 3%, beneficiada por estoques elevados diante de incertezas tarifárias.
Investidores estão atentos aos possíveis efeitos das novas tarifas comerciais dos EUA. A Microsoft, que pretende investir US$ 80 bilhões em infraestrutura em 2025, pode ter custos maiores devido à necessidade de importar componentes críticos para seus data centers e soluções de IA.
Segundo a Bloomberg, as “despesas de capital do terceiro trimestre, incluindo arrendamentos, um indicador dos gastos com data centers, somaram US$ 21,4 bilhões. É menos do que a empresa gastou no trimestre anterior, a primeira queda desse tipo em mais de dois anos”.
O CEO Satya Nadella afirmou na LlamaCon 2025 da Meta esta semana que até 30% do código da empresa já é gerado por inteligência artificial, e reafirmou seu compromisso com a OpenAI, divulgando um novo modelo de parceria preferencial para fornecer infraestrutura. As projeções atualizadas devem ser divulgadas na teleconferência com analistas.
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