O Spotify iniciou 2025 com aumento de sua receita em 15% ano a ano para € 4,2 bilhões e registrando lucro operacional recorde de € 509 milhões. A margem bruta subiu cerca de 400 pontos-base, alcançando 31,6%.
O número de assinantes premium cresceu 12% em relação ao ano anterior, totalizando 268 milhões, superando as expectativas dos analistas de 265 milhões. Já os usuários ativos mensais (MAUs) aumentaram 10%, atingindo 678 milhões, ligeiramente abaixo da projeção de 679 milhões.
O lucro operacional ficou abaixo da meta interna de € 548 milhões. O Spotify atribuiu a diferença a encargos sociais acima do esperado, decorrentes de impostos relacionados à valorização das ações e aos benefícios concedidos aos funcionários.
A expansão para audiolivros, podcasts e conteúdos em vídeo sustentou o engajamento, mas o guidance para o segundo trimestre decepcionou. A empresa prevê 273 milhões de assinantes e 689 milhões de MAUs, ambos abaixo das expectativas de analistas que projetavam 693 milhões de usuários.
Para o segundo trimestre, o Spotify projeta lucro operacional de € 539 milhões e receita de € 4,3 bilhões, abaixo dos € 575 milhões e € 4,37 bilhões esperados pelo mercado.
O guidance fraco levou as ações do Spotify (NYSE:SPOT) a caíram mais de 7% durante as negociações de terça-feira (29) em Nova York, na última verificação. Ainda assim, os papéis acumulam alta de cerca de 110% nos últimos 12 meses, impulsionados pela reestruturação da empresa e elevação das margens. O Spotify também é negociado na B3 através da BDR (BOV:S1PO34).
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