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Braskem (BRKM5): lucro líquido de 698 milhões no 1T25

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A Braskem teve lucro líquido de R$ 698 milhões no primeiro trimestre de 2025, o que reverte um prejuízo de R$ 1,3 bilhão registrado no mesmo período de 2024. Em dólares, o resultado foi de US$ 113 milhões, frente ao um prejuízo de US$ 273 milhões de um ano antes.

De acordo com o balanço trimestral da companhia, divulgado na madrugada de hoje, o Ebitda recorrente foi de R$ 1,3 bilhão, com alta de 16% ante os primeiros três meses de 2024. Na moeda norte-americana, o indicador ficou em US$ 224 milhões, com queda de 2% na mesma base de comparação.

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A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 19,5 bilhões, alta de 9% sobre o primeiro trimestre de 2024. Em dólares, a cifra foi de US$ 3,3 bilhões, com queda de 8%.

A empresa explica que a receita líquida foi impactada positivamente em aproximadamente R$ 37 milhões referente ao REIQ Investimentos, que consiste no crédito presumido de 1,5% de PIS/COFINS vinculados a investimentos de expansão de capacidade na indústria química brasileira.

Em relação ao mesmo período de 2024, a queda desse indicador foi menor em dólares, principalmente pela redução de 31 mil toneladas, ou 4%, no volume de vendas de resinas no mercado brasileiro; queda de 30 mil toneladas, ou 5%, no volume de vendas de principais químicos; menos 10 mil toneladas, ou 14%, no volume de exportações de principais químicos; redução de 6% na referência internacional de preço dos principais químicos e de PVC; e de 2% na referência internacional de preço de polipropileno (PP). Em reais, o aumento (+9%) em relação ao 1 T 24 é explicado pela depreciação do real médio frente ao dólar médio, que foi de 18% no período.

O custo dos produtos vendidos da empresa foi de R$ 18,2 bilhões no trimestre, alta anual de 9%. Em dólares, o valor foi de US$ 3,1 bilhões, com queda de 8%. Essa diminuição na moeda americana é explicada também por reduções de volumes e compensada parcialmente pelo aumento de 42% e 7% nas referências internacionais de etano e propano, respectivamente. Em reais, novamente o aumento é explicado pela depreciação do real médio frente ao dólar.

Já a queda do Ebitda em dólares é explicada pela redução de 8% no spread médio dos principais químicos no mercado internacional; e do volume de vendas de resinas e principais químicos. Em reais, o câmbio também traz o efeito de alta.

A empresa pontua ainda que, em relação ao cenário petroquímico internacional, os spreads de polietileno (PE) e de químicos no trimestre foram superiores quando comparados ao trimestre anterior (últimos três meses de 2024) principalmente em função da menor oferta no mercado norte americano e da volatilidade nos custos das matérias-primas no mercado internacional, reflexo das incertezas geopolíticas.

Os resultados da Braskem (BOV:BRKM3) (BOV:BRKM5) (BOV:BRKM6) referentes suas operações do primeiro trimestre de 2025 foram divulgados no dia 12/05/2025.

Teleconferência

As idas e vindas dos Estados Unidos sobre suas tarifas de importação pouco afetaram o ambiente da indústria petroquímica global nos últimos meses e tiveram pouco impacto sobre o cenário de sobreoferta de capacidade que mantém os spreads menores que a média histórica, afirmou o presidente da Braskem, Roberto Ramos, nesta segunda-feira.

“Depois de toda essa arruaça…quem é competitivo vai continuar sendo competitivo e quem não é vai continuar não sendo e o dever de casa nosso continua”, disse o executivo durante entrevista a jornalistas após a publicação na madrugada de sábado do resultado do primeiro trimestre da empresa.

Segundo ele, o acordo dos Estados Unidos com a China nesse final de semana deve melhorar a condição de competitividade de produtores chineses de polipropileno que dependem de propano importado dos EUA para sua produção.

Ramos explicou que a China manteve anteriormente tarifas retaliatórias sobre o propano comprado dos EUA, o que encarecia a produção de polipropileno chinês, mas após o acordo do final de semana “deve alterar isso e a discussão deve caminhar para alguma normalidade”.

A China e os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira uma trégua na guerra comercial após negociações em Genebra. Os Estados Unidos irão reduzir as tarifas extras que impuseram à China este ano de 145% para 30%, enquanto a China vai reduzi-las de 125% para 10%.

VISÃO DO MERCADO

A petroquímica Braskem resultados em linha com as expectativas da XP, mostrando avanço em relação ao trimestre anterior. Às 12h10 (horário de Brasília), as ações da companhia subiam 5,76%, a R$ 10,82.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente atingiu R$ 1,3 bilhão, cerca de 1% acima das estimativas da corretora, mas apresentou uma melhoria de 16% na base anual, impulsionado por maiores spreads para resinas petroquímicas e principais produtos químicos.

Apesar do maior Ebitda, a XP destaca que a Braskem queimou caixa no trimestre devido ao menor fluxo de caixa operacional em função do capital de giro negativo (principalmente devido a estoques) e do capex ainda elevado. Como resultado, a alavancagem aumentou de 7,42 vezes para 7,92 vezes Dívida Líquida/Ebitda recorrente.

O lucro líquido de R$ 632 milhões, por sua vez, superou o prejuízo de R$ 82 milhões previstos pela XP, ajudado por ganhos cambiais.

Para o JPMorgan, a Braskem apresentou uma recuperação trimestral em todos os segmentos, impulsionada pela recuperação da taxa de utilização e pela expansão dos spreads no Brasil.

Em comparação com as estimativas do JPMorgan, a Europa teve desempenho superior, com vendas e margens mais altas, enquanto o México decepcionou suas expectativas de recuperação. O Brasil ficou um pouco abaixo das estimativas.

Segundo cálculos do banco americano, o fluxo de caixa livre (FCF) foi negativo em R$ 3,2 bilhões, com um fluxo de caixa operacional negativo ainda mais pressionado pelos pagamentos de juros, investimentos e leasing, aumentando a alavancagem para 7,92 vezes no 1T25.

O JPMorgan manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 17,50.

Já o Bradesco BBI rebaixou a recomendação para Braskem de compra para neutra e reduziu o preço-alvo de US$ 8,50 para US$ 4 por ADR, devido à falta de visibilidade quanto à recuperação dos ciclos de polietileno (PE) e polipropileno (PP).

A OPIS prevê que a capacidade global de PE e PP cresça quase o dobro da demanda nos próximos dois anos, o que impacta negativamente as expectativas para a Braskem. Embora anteriormente o BBI esperasse um Ebitda de US$ 2,5 bilhões em 2026, agora projeta esse valor apenas para 2030 ou mais, o que levou a revisões significativas nas estimativas.

Segundo projeções do BBI, as ações serão negociadas a 8,9 vezes Valor da Firma (EV)/Ebitda em 2025, com um prêmio de 20% em relação aos pares internacionais LYB e WLK, embora o desconto seja justificado.

“Os principais riscos para o rebaixamento incluem a agenda de lobby da indústria química, que pressiona por tarifas antidumping sobre o PE dos EUA e isenções fiscais para matérias-primas”, comenta BBI. “Embora as chances de sucesso sejam limitadas, esses eventos poderiam aumentar o Ebitda da Braskem em quase 80%.”

O Ebitda recorrente do 1T25 foi superior à estimativa do BBI, totalizando US$ 212 milhões, mas abaixo do consenso de US$ 250 milhões. O fluxo de caixa livre para os acionistas (FCFE) foi negativo em US$ 511 milhões (incluindo o impacto de Alagoas), e o banco projeta que a Braskem queimará cerca de US$ 750 milhões em caixa este ano.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Reuters

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