A Honda Motor (NYSE:HMC) decidiu cortar 30% de seus investimentos planejados em veículos elétricos e software, reduzindo o valor de ¥10 trilhões para ¥7 trilhões (US$ 48,3 bilhões). A decisão reflete a fraca demanda global por EVs e o afrouxamento das metas ambientais em mercados-chave, como Estados Unidos e Europa.
A Honda Motor também é negociada na B3 através da BDR (BOV:HOND34).
A montadora também revisou suas metas de vendas para 2030. Agora, espera vender entre 700.000 e 750.000 veículos totalmente elétricos, o equivalente a cerca de 20% das vendas globais. Já os híbridos devem representar 2,2 milhões de unidades, superando a projeção anterior de 2 milhões.
A crise no setor também atrasou em dois anos o projeto de US$ 10,7 bilhões para uma cadeia de suprimentos de elétricos no Canadá. Ao mesmo tempo, as tarifas de 25% impostas por Donald Trump sobre carros e peças importadas dos EUA impactaram diretamente os lucros da montadora, com prejuízo estimado de US$ 3 bilhões.
Apesar do corte de investimento, a Honda reafirma seu compromisso com a eletrificação total até 2040, incluindo veículos a bateria e a hidrogênio. Até lá, a empresa aposta em lançar 13 modelos híbridos entre 2027 e 2031, e duas novas plataformas de produção mais eficientes.
Fora dos carros, o segmento de duas rodas segue como um pilar lucrativo. Em 2025, a Honda vendeu 20,6 milhões de motocicletas, dominando 40% do mercado global. A empresa espera elevar essa fatia para 50% até o fim da década, com crescimento liderado por Índia, Indonésia, Filipinas e Brasil.
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