A JSL, empresa de logística do grupo Simpar, registrou um lucro líquido de R$ 31,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma queda de 5,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A receita líquida da JSL atingiu R$ 2,3 bilhões no 1T25, um avanço de 12% na comparação anual. Na comparação trimestral, houve um recuo de 6,9%, mas, na avaliação da companhia, a redução se deve a sazonalidade do negócio.

O Ebitda ajustado da JSL alcançou R$ 458,2 milhões no 1T25, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação trimestral, o avanço foi de 5,6%%. A eficiência operacional, medida pela margem Ebitda ajustada, teve alta de 0,3 ponto percentual na comparação com o 1T24, ficando em 20,6%.

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O Resultado Financeiro total em relação ao 4T24 o aumento de 13,7% é resultado principalmente do incremento do CDI no 1T25 em comparação ao trimestre anterior.

O ROIC running rate UDM foi de 14,3% no primeiro trimestre de 2025. O grande volume de novos contratos firmados no 1T25, que foram precificados com uma TIR mais elevada para fazer frente a alta do custo de capital no 4T24, representam um potencial de expansão no ROIC à medida que alcançamos o amadurecimento desses contratos.

Nos segmentos de negócios, a companhia teve um crescimento de 18% em distribuição urbana, 17% em armazenagem, 14% em operações dedicadas e 8% em transporte de cargas. Os promotores desse crescimento foram, principalmente, os setores de papel e celulose, bens de consumo e e-commerce, através dos novos contratos firmados ao longo do ano passado e aumento de demanda.

O capex líquido do 1T25 foi de R$ 64,8 milhões. Os contratos fechados no último trimestre de 2024 e no trimestre atual foram mais leves em ativos, reduzindo a necessidade de capex no período. A redução do capex líquido observada quando comparamos com 1T24 e 4T24 também é resultado da opção por alugar parte dos ativos necessários à operação, o que contribui para um balanço mais leve e acelera o processo de desalavancagem da JSL. Esse processo também será potencializado pela capacidade de geração de caixa dos investimentos realizados nos últimos doze meses que ainda não se converteram integralmente em caixa.

Segundo a empresa, além de os novos contratos serem mais leves, o resultado vem da escolha por alugar parte dos ativos necessários à operação, acelerando o processo de desalavancagem.

A alavancagem se manteve estável em 3,04x Dívida Líquida/EBITDA. Em relação ao caixa, a JSL encerrou o trimestre com R$ 1,7 bilhão, além de linhas de crédito comprometidas de R$ 530 milhões, totalizando R$ 2,2 bilhões de liquidez disponível — de acordo com a companhia, o valor é suficiente para cobrir a dívida de curto prazo em 1,5 vezes.